Conheça a história completa da Ducati Scrambler, da clássica 250 dos anos 60 à icônica linha moderna. Um ícone vintage com alma italiana e tecnologia atual.
Ducati Scrambler
Atenção, apaixonado por duas rodas! Se você curte motos com estilo retrô, pegada urbana e aquela vibe rebelde que só os italianos sabem fazer, senta que lá vem história — e que história! Mas, a Ducati Scrambler não é apenas uma moto. É um fenômeno, um estilo de vida sobre duas rodas que nasceu nos anos 60, fez barulho nos anos 70 e voltou com tudo nas últimas décadas. Ou seja, vamos acelerar nessa linha do tempo cheia de charme, inovação e, claro, muito DNA de Bolonha.
Tudo começou com um desafio americano
Sim, você leu certo. Por exemplo, a primeira Scrambler não nasceu pensando na Europa, mas sim nos Estados Unidos. Em 1961, a Ducati desenvolveu a Scrambler 250 atendendo a um pedido do importador americano. Era uma moto descomplicada, leve, com guidão alto, rodas com cravos e escapamento elevado. O objetivo? Ser divertida nas trilhas, mas também urbana e acessível. Ela deu tão certo que logo surgiram as versões italianas.


As clássicas 250, 350 e 450: potência e personalidade
Certamente, com o sucesso da Scrambler 250, a Ducati lançou outras versões com cilindradas maiores. A 350 chegou em seguida, seguida da 450 em 1969. E aqui vai uma curiosidade: o visual era praticamente idêntico nas três. O que mudava? A cor do tanque!
- 250: amarelo claro
- 350: laranja
- 450: amarelo ouro (um tom diferente da 250)


Contudo, visual marcante, baixo custo e motor valente: essa foi a fórmula do sucesso. Entretanto, a Scrambler era mais barata que as japonesas da mesma faixa e até que algumas off-road de 125cc. Mas, a Ducati 250 custava 400.000 liras, enquanto uma Honda 450 bicilíndrica ultrapassava 800.000 liras na época. Uma baita diferença!
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O motor de Taglioni: engenharia com alma de competição
Por trás da mágica estava o lendário Fabio Taglioni, engenheiro que criou motores que ficaram na história. O comando de válvulas por eixo vertical e engrenagens cônicas era uma obra-prima. Mas, ainda que não usasse o sistema desmodrômico (marca registrada da Ducati), o projeto era sofisticado e robusto.
Mas não pense que era tudo flores. Ou seja, a versão 450, apesar da performance, exigia força na perna: o arranque era apenas no pedal, e não era nada suave. Muitos donos da época se lembram com carinho (e dor na panturrilha) desse detalhe.
Por que a Scrambler antiga virou um fenômeno?
Além da estética diferenciada e do preço competitivo, ela caiu no gosto da galera por outro motivo: versatilidade. Era uma moto para o dia a dia, para trilhas leves e até para curtir o visual nas ruas. Produzida entre 1968 e 1976, foram cerca de 50 mil unidades vendidas. Em plena era dominada pelas japonesas, esse número foi surpreendente.
Mas, mesmo com problemas como vibrações excessivas (especialmente na 450) e montagem às vezes irregular, ela ganhou status cult. Tanto que hoje é altamente valorizada como moto vintage.
O renascimento em grande estilo
Décadas depois, a Ducati decidiu reviver o espírito da Scrambler. E fez isso em alto estilo. A nova linha Scrambler foi lançada em 2014 e rapidamente virou uma das motos mais vendidas da marca. Contudo, moderna, estilosa e com várias versões — como a Icon, Desert Sled, Full Throttle e Nightshift — ela trouxe o melhor dos dois mundos: o design nostálgico com tecnologia de ponta.
Curiosidade: o responsável pelo design da nova geração é Julien Clément, um francês que nem era nascido quando a Scrambler original rodava pelas ruas italianas. Isso mostra como o conceito é atemporal.
O que torna a Scrambler moderna tão especial?
Certamente, ela manteve elementos visuais do passado, como:
- Tanque com detalhes cromados
- Assento estilo flat
- Guidão alto e largo
- Linhas arredondadas e simples
Mas evoluiu em tudo o que importa: freios ABS, controle de tração, iluminação full LED, painel digital e motor bicilíndrico de 803 cc (nas versões Icon e Full Throttle) e até 1.100 cc (nas Scrambler 1100).
Tabela comparativa: clássica x moderna
Característica | Scrambler Anos 70 | Scrambler Moderna (Icon) |
---|---|---|
Cilindrada | 250 / 350 / 450 cc | 803 cc |
Tipo de motor | Monocilíndrico | Bicilíndrico em L |
Partida | Pedal | Elétrica |
Tecnologia | Básica | ABS, painel LCD, LED |
Estilo | Vintage clássico | Retrô com pegada urbana |
Suspensão | Convencional | Garfo invertido (na 1100) |
Peso | Leve (140-150 kg) | Cerca de 189 kg |
Público-alvo | Jovens e off-roaders | Urban riders, retrô lovers |
Conclusão: por que a Scrambler é muito mais que uma moto
Mas, a Ducati Scrambler não é só uma máquina. Ela é um manifesto de estilo. Desde a sua criação nos anos 60 para conquistar os americanos até sua explosão moderna como símbolo de liberdade e atitude, ela sempre seguiu um caminho fora do convencional.
Ou seja, ela agrada tanto quem busca uma clássica para restaurar quanto quem quer uma moto moderna com alma vintage. A Scrambler conversa com o passado, mas acelera no presente com personalidade e inovação.
Se você está pensando em entrar no mundo Ducati, a Scrambler é o ponto de partida perfeito. E se você já é fã, sabe que ela não é só uma moto — é um estilo de vida sobre duas rodas.
FAQ – Perguntas frequentes sobre a Ducati Scrambler
Qual a Scrambler mais indicada para iniciantes?
Por exemplo, a Scrambler Icon é a mais amigável para quem está começando. Ela tem uma ciclística equilibrada e um motor suave.
Qual a diferença entre a Scrambler Icon e a Full Throttle?
Mas, a Full Throttle tem pegada mais esportiva, com escapamento Termignoni e visual inspirado em flat track.
A Scrambler antiga é confiável?
Sim, mas exige manutenção constante. Como moto vintage, é ideal para quem curte mecânica e originalidade.
Qual a principal rival da Scrambler hoje?
Contudo, modelos como Triumph Street Scrambler e Yamaha XSR700 disputam o mesmo público urbano-retrô.


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