A revolução proposta pela Harley-Davidson em sua linha até 2020 é a principal aposta da empresa para se reerguer no cenário mundial. Além da esperada moto elétrica, a empresa vai investir no segmento das aventureiras e até um produto de baixa cilindrada está nos planos.
Para quem está acostumado com as tradicionais motos da marca americana cheias de cromados e apenas com modelos custom e touring, os futuros modelos Pan America e Streetfighter 975 podem parecer fora do universo da empresa, mas não é bem assim.
Em seus 115 anos de história, a montadora já investiu no passado em motos off-road e até em scooters, mas estes produtos criados para diversificar as áreas de atuação da marca acabaram saindo de linha.
Durante os anos de 1960 e 1965, o Harley-Davidson Topper era uma tentativa para ser
Com motor de 165 cc e 2 tempos, o modelo também foi um dos de menor cilindrada já produzidos pela marca. O Topper também contava com transmissão automática do tipo CVT.
Por enquanto, a empresa não fala em retomar a produção de scooters, mas quem sabe a entrada no nicho de motos “pequenas” seja o pontapé para um novo scooter.
Uma opção americana contra a Vespa italiana.
Com motor de 165 cc e 2 tempos, o modelo também foi um dos de menor cilindrada já produzidos pela marca. O Topper também contava com transmissão automática do tipo CVT.
Por enquanto, a empresa não fala em retomar a produção de scooters, mas quem sabe a entrada no nicho de motos “pequenas” seja o pontapé para um novo scooter.
Harley para terra
Muito diferente do conceito Pan America, que deve ser uma opção de uso misto e para longas viagens, a Harley já teve os modelos MT500 e MT350E, feitos para pegar terrenos bem acidentados.
Desenvolvida a partir da moto britânica Armstrong MT500, a motocicleta tinha longas suspensões e capacidade de fazer trilhas.
Os motores de 1 cilindro eram feitos pela austríaca Rotax. Durante a década de 90, essas motos foram utilizadas nas forças armadas, como o exército americano.
Assim como é o caso do Topper, não se sabe quantas unidades das MTs ainda restam pelo mundo. No ano passado, uma MT500 foi vendida em um leilão por cerca de R$ 70 mil.
Protótipo de 3 rodas
Em 2006, a empresa também apresentou um conceito revolucionário: o Penster. Ao contrário dos Trikes modernos da marca, que têm 2 rodas na traseira e usam como base motos normais da linha, o Penster tinha duas rodas na dianteira.
Ele tem ideias parecidas como que vemos no Can Am Spyder e também conceitos vistos no Piaggio MP3 e no atual Yamaha Nikken. gerações de desenvolvimento, o Penster nunca chegou a ser vendido pela marca.
Museu guarda raridades
A maioria dessas raridades, além de outras motos que marcaram os 115 anos de história da Harley-Davidson, estão no museu da empresa em Milwaukee, no Wisconsin.
O local fica aberto 363 dias por ano e o horário de funcionamento é da 9 da manhã às 6 da tarde, entre maio e setembro, e das 10 da manhã às 6 da tarde, de outubro a abril.O preço base é de US$ 20 para adultos. Para crianças entre 5 e 17 anos, o valor é de US$ 10. Crianças com menos de 5 anos e integrantes do HOG não pagam a entrada.