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Honda CRF 1100L Africa Twin – A Evolução Natural de uma Lenda do Off-Road

Honda CRF 1100L Africa Twin

A história do off-road se escreve com inovação. Conheça a Honda CRF 1100L Africa Twin e reflita: o que vem a seguir na sua jornada de aventura?

Além da Lenda: Como a Honda CRF 1100L Africa Twin Transforma o Mundo Off-Road

Uma volta às origens, com refinamento moderno

Após a apresentação da nova Africa Twin Adventure Sports 2025, a equipe decidiu testar o modelo base da lendária big trail japonesa em um cenário digno de seu DNA aventureiro: o deserto de Gorafe, no sul da Espanha. Certamente, a escolha faz todo sentido, pois esta versão mantém a proposta mais radical, com roda dianteira de 21 polegadas e suspensões com curso longo, ideal para quem busca uso predominantemente off-road.

Mas, se a Adventure Sports agora foca em usuários de longa distância, com suas rodas de 19 polegadas e suspensões eletrônicas mais curtas, a Africa Twin padrão se mantém fiel ao espírito original da linha: versatilidade bruta, robustez e capacidade real para aventuras fora do asfalto.


Atualizações e melhorias para 2025

Contudo, embora não seja uma revolução, a Africa Twin 2024 recebeu atualizações importantes que refinam ainda mais sua proposta. O motor bicilíndrico paralelo de 1.084 cm³ continua entregando 102 cavalos a 7.500 rpm, mas agora com um ganho de 7% no torque em baixos giros, atingindo 112 Nm a 5.500 rpm.

Essa melhoria resulta de diversas alterações internas: virabrequim e bielas redesenhados, pistões novos, além de dutos de admissão de maior diâmetro e uma taxa de compressão elevada. Ou seja, o sistema de injeção foi otimizado, assim como o escape, que agora está mais leve e eficiente.

Na versão com DCT (Dual Clutch Transmission), a Honda introduziu ajustes hidráulicos sutis, melhorando o comportamento da moto em baixa velocidade e nas respostas ao acelerador – uma das áreas mais sensíveis do câmbio automatizado.

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Estilo, tecnologia e ergonomia

Portanto, a Africa Twin padrão recebeu melhorias também em termos de ergonomia e aerodinâmica. O novo para-brisa é mais alto e largo, com ajuste em cinco níveis, e o banco está mais estreito, facilitando o apoio dos pés ao solo. A altura do assento varia entre 850 mm e 870 mm, com opções adicionais mais altas ou mais baixas, o que garante acessibilidade a diferentes biotipos.

No entanto, o painel de instrumentos segue como um dos mais completos da categoria: uma tela TFT sensível ao toque de 6,5 polegadas, colorida, com diferentes fundos e conectividade total com Apple CarPlay e Android Auto. Além disso, a eletrônica embarcada permanece de ponta, com IMU de 6 eixos, diversos modos de pilotagem, controle de tração, controle de empinada, ABS em curvas, e muito mais.


Chassi, suspensões e pneus

A estrutura básica da Africa Twin permanece praticamente inalterada – e isso é um mérito. O chassi em berço semi-duplo reforçado em aço continua proporcionando equilíbrio entre rigidez e flexibilidade, ideal para uso misto.

As suspensões Showa são completamente ajustáveis e de curso longo: garfo invertido de 45 mm com 230 mm de curso na dianteira e monoamortecedor com 220 mm na traseira. Diferente da versão Adventure Sports, aqui não há suspensão eletrônica – uma escolha proposital, voltada para os puristas do off-road.

Mas, as rodas são raiadas, com 21″ na frente e 18″ atrás, agora com design revisado e possibilidade de uso com pneus sem câmara (tubeless). Os pneus de fábrica podem ser Bridgestone AX41T ou Metzeler Karoo Street, mas a moto também é homologada para Michelin Anakee Wild, para uso mais agressivo fora de estrada.


Impressões de pilotagem

Durante o teste, rodamos cerca de 160 km, sendo a maior parte em trajetos off-road, com trechos variados de cascalho, terra solta, pedras e subidas técnicas. Ou seja, o que impressiona, já nos primeiros quilômetros, é a entrega de torque em baixas rotações: a moto responde com mais vigor, tornando a condução mais intuitiva e menos cansativa.

A ergonomia refinada ajuda muito no controle, especialmente em pé sobre as pedaleiras. A suspensão apresenta excelente capacidade de absorção e controle de retorno, mesmo em terrenos mais exigentes. A direção é leve, mas estável, e o conjunto transmite confiança em todos os tipos de terreno.

Na estrada, a Africa Twin continua confortável, com boa proteção aerodinâmica, respostas precisas ao acelerador e ótima estabilidade. O sistema DCT, como sempre, divide opiniões, mas convence cada vez mais: no trânsito urbano e em longas viagens, oferece conforto e praticidade. E com os comandos de borboleta, é possível assumir o controle quando quiser, inclusive em condução mais esportiva.


Pontos fortes e pequenos senões

Entre os destaques positivos, vale ressaltar:

  • Entrega de torque aprimorada e perceptível.
  • Suspensões robustas e ajustáveis.
  • Excelente eletrônica embarcada, com IMU de 6 eixos.
  • Conectividade completa com smartphones.
  • Facilidade de pilotagem em qualquer cenário.

Por outro lado, alguns detalhes ainda podem evoluir:

  • O número excessivo de botões nos punhos pode confundir em um primeiro momento.
  • A ausência da suspensão eletrônica pode ser sentida por quem já experimentou a Adventure Sports.

Conclusão – Um acerto contínuo

A Honda CRF 1100L Africa Twin 2025 é a prova de que a evolução pode – e deve – ser sutil, desde que seja eficaz. Ela mantém tudo aquilo que a tornou uma das big trails mais respeitadas do mundo, mas com refinamentos mecânicos e eletrônicos que melhoram ainda mais sua performance, especialmente fora do asfalto.

Porém, ela pode não ser a mais potente do segmento, mas entrega equilíbrio, confiabilidade, conforto e versatilidade como poucas. Seja para o uso urbano, viagens longas ou aventuras no deserto, a Africa Twin continua sendo uma referência sólida entre as motos aventureiras de alta cilindrada.

Honda CRF 1100L Africa Twin

FAQ – Perguntas frequentes Honda CRF 1100L Africa Twin

Qual a principal diferença entre a Africa Twin padrão e a Adventure Sports?
A versão Adventure Sports possui roda dianteira de 19″, suspensões eletrônicas e tanque maior. Por exemplo, a padrão tem roda de 21″, suspensões manuais e foco no off-road.

A versão DCT é boa para trilhas?
Depende do gosto e experiência do piloto. Para trilhas leves e médias, funciona bem. Em trilhas técnicas, o câmbio manual oferece mais controle.

Quantos modos de pilotagem ela possui?
São 6 modos: Tour, Urban, Gravel, Off-road e dois modos customizáveis (User 1 e 2).

É possível colocar acessórios originais?
Sim, há diversos pacotes originais da Honda: Urban Pack, Rally Pack, Travel Pack e Adventure Pack.

Qual é o consumo médio da Africa Twin?
Gira em torno de 18 a 22 km/l, dependendo do modo de condução, carga e tipo de percurso.


Portanto, continue navegando no portal The Riders e acelere com a gente!

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