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Honda NAVI conheça esta pequena notável.

Quando falamos em mini moto Honda provavelmente surge a imagem da clássica Monkey, sucesso dos anos 1960, à sua mente. Porém, a gama atual de modelos da marca no segmento é vasta e divertida. Assim, um deles nos chama a atenção de forma especial, a NAVI.

De acordo com a fabricante, trata-se de um ‘veículo urbano diferente’ pois mistura traços de motocicleta com características de scooter. Ela vai além, ao afirmar que com a NAVI criou um novo segmento, ‘focado em usuários de espírito jovem, alegres, ativos e que buscam na sua moto um veículo dinâmico, moderno e esportivo’.

Desse modo, há câmbio automático, rodas pequenas, dimensões compactas (tem apenas 1.805 mm de comprimeto) e chassi convencional, de berço simples. Assim, tem a receita perfeita para encarar o trânsito das grandes cidades com versatilidade, economia e diversão, como uma boa mini moto.

Honda NAVI: diferente

A experiência de rodar com a NAVI é única, diferente de pilotar um scooter convencional assim como se distancia de acelerar uma moto ‘tradicional’. Isso se dá pelo seu conjunto com ciclística de (mini) moto e mecânica de scooter.

A cara (a ciclística, chassi, guidão, assento, painel etc) é de moto, mas o coração (motor, transmissão) é de scooter

Desse modo, dos scooter ela herdou as rodas pequenas, de 12 polegadas na frente e dez atrás, e a transmissão automática. Do mesmo modo, os dois freios são acionados nos manetes. O restante é de moto, incluindo o assento, guidão, painel, farol e suspensões.

Aliás, a suspensão traseira tem apenas um amortecedor, posicionado do lado esquerdo. Isso se fez necessário pois à direita o motor ocupa o espaço da suspensão. A criativa alternativa de engenharia comportou o motor sem comprometer o desempenho no amortecimento dos impactos e também acabou contribuindo positivamente ao design único do modelo.

Cara de moto, desempenho de scooter

O desenho do chassi garante à NAVI a diribilidade de uma motocicleta – de uma mini, no caso. A distanciando dos scooter e adicionando diversão à prática experiência de pilotagem.

Com linhas tradicionais, de berço simples (onde envolveria o motor caso estivesse lá), sobrou espaço sob o tanque de combustível para um compartimento porta-objetos. Assim, herdou outra característica dos scooter – onde o espaço fica sob o assento.

Já o motor é um monocilíndrico, arrefecido a ar, com 109 cm³, que gera 7,8 cv a 7.000 rpm e 0,89 kgf.m de torque a 5.500 rpm. Na verdade, nós conhecemos bem esse propulsor, já que por aqui ele equipou a Lead 110 durante todo seu período em que esteve no país, de 2010 e 2016.

NAVI no Brasil

A caricata motinho já foi apresentada ao público brasileiro. O contato aconteceu durante o Salão Duas Rodas 2017, ocasião em que a Honda expôs diversos modelos disponíveis no exterior aos visitantes com o objetivo de mensurar a sua receptividade aos novos modelos.

No episódio, a fabricante também mostrou outras mini motos. Assim, Zoomer (uma espécie de variação do PCX, com quem compartilha o motor) e MSX 125 (quase uma atualização da Monkey, com design moderno, freios ABS, suspensão invertida e farol de LED) também marcaram presença.

Acontece que alguns países têm aceitado as mini de forma duradoura, desde os anos 1960 até hoje. Então, a Honda estava (e talvez ainda esteja) avaliando a possibilidade de trazer modelos da linha ao Brasil, para ver se nosso mercado os adota assim como acolheu os scooter, praticamente extintos há alguns anos e que hoje representam o segmento que mais cresce no país.

Virá ao Brasil? E o preço?

Vamos por partes. Se a Honda já fez esforços para apresentá-la ao nosso mercado, há o interesse em fabricá-la por aqui. Caso viesse, faria companhia aos outros veículos pequenos da marca, como Pop 110i, Biz, Elite 125, PCX e SH 150i, se diferenciando deles pela ciclística (e proposta) única que possui.

Entretanto, seu motor não atende às exigências do Promot, nosso programa de controle de emissões e ruídos. Assim, viabilizar o modelo por aqui significaria adaptar outro propulsor, como o 110 que alimenta Biz e Pop ou o 150 da PCX. Isso pode envolver um trâmite burocrático interno, com aprovações entre matriz japonesa e filial brasileira, mas ainda é uma possibilidade viável.

Sobre preço. Na América do Sul, a NAVI é oferecida em países como a Colômbia, segundo maior mercado de motos do continente. Na terra natal da Shakira, parte dos 4.670.000 pesos colombianos, algo perto de R$ 6.700 em conversão direta.

Entretanto, o valor poderia ser mais amigável. Afinal, o PCX 150 custa 12.300.000 pesos por lá, ou R$ 17.600 em conversão. Já aqui, seu preço parte de R$ 12.590. Se aplicarmos a diferença de 28% entre os valores ao caso da NAVI, talvez ela custasse cerca de convidativos R$ 4.800. Talvez, se viesse. Nos resta torcer.

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