Honda NXR750: descubra como essa lenda revolucionou o Dakar e deu origem à Africa Twin, criando um legado eterno no mundo das motos de aventura.
Honda NXR750
Fala, meu amigo!
Aqui é o Marcelo Nunes do Portal The Riders, e hoje eu quero bater um papo de verdade com você, como se estivéssemos tomando aquele café na oficina, rodeados de cheiro de gasolina e óleo quente. Você gosta de história de moto com tempero de aventura, coragem e tecnologia que virou lenda? Então senta firme porque a gente vai viajar juntos para o Dakar dos anos 80, quando a Honda NXR750 não só acelerou — ela mudou para sempre o mundo das trilhas e abriu caminho para a nossa querida Africa Twin. Bora nessa?
O desafio que acendeu a chama da Honda
Portanto, imagine a cena: começo dos anos 80, o rali Dakar fervendo no deserto africano, pilotos encarando 14 mil km de poeira, calor insano e terreno que parecia não ter fim. Mas, até então, as monocilíndricas dominavam a festa, mas a BMW chega com suas GS bicilíndricas e começa a atropelar a concorrência. Resultado? A Honda não engole o sapo. Certamente, como líder mundial de motos, ela reage, bate na mesa e diz: “Vamos criar uma máquina só para vencer o Dakar”.
Nasce a fera: Honda NXR750
E em 1986, meu amigo, a Honda NXR750 cai no mundo. Não era moto de loja, não. Era puro protótipo, feito pela divisão HRC só para encarar o Dakar. Imagina:
- Motor: V-twin a 45°, 69 cv na estreia (que depois chegaram a 75 cv).
- Peso: oficialmente 160 kg… mas a balança real marcava perto dos 190 kg.
- Suspensão: absurda para a época — 300 mm na frente e 270 mm atrás.
- Tecnologia: primeira moto com refrigeração líquida a vencer o Dakar.

E olha que detalhe curioso: a NXR tinha tanto segredo que a Honda escondia valores oficiais de peso e até de potência. Estratégia de guerra, né?
A primeira vitória e um novo padrão
Contudo, logo no ano da estreia, 1986, Cyril Neveu pilota a NXR e vence o Dakar, num ano marcado pela tragédia da morte de Thierry Sabine, criador do rali. Mas o que ficou foi a revolução: a Honda colocava no pódio a primeira moto com refrigeração líquida a ganhar o Dakar. E, a partir daí, meu amigo, o jogo mudou.
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Domínio absoluto: quatro vitórias seguidas
Não bastou vencer uma vez, não. A NXR cravou:
- 1986 – Cyril Neveu vence.
- 1987 – Neveu repete a dose.
- 1988 – Edi Orioli entra no rol dos campeões.
- 1989 – Gilles Lalay confirma a era Honda.
Quatro anos seguidos no topo! Nesse momento, a NXR não era apenas uma moto. Era a cara da aventura, da robustez e da inovação.

O legado: nasce a Africa Twin
Por exemplo, agora olha que fantástico: da NXR750 nasceu o embrião da Africa Twin XRV650, lançada em 1988. Aquela mesma moto que até hoje é símbolo de quem gosta de rodar quilômetros sem medo de estrada ruim, areia ou pedra.
Mas, a NXR plantou a semente, a Africa Twin cresceu e a Honda nunca mais saiu da cabeça (e da garagem) dos aventureiros.
Da glória à volta triunfal
Ou seja, depois das vitórias da NXR, veio um hiato. A Honda passou anos sem título no Dakar. Mas em 2020, Ricky Brabec devolveu o troféu à marca. Em 2021, Kevin Benavides repetiu a dose. A moto já era outra, a CRF450 Rally, mas o espírito… ah, esse era o mesmo que nasceu com a NXR: resistência, inovação e coragem.
Conclusão
Meu amigo, a Honda NXR750 não foi só uma moto. Foi o estopim de uma revolução. Porém, ela mudou o rumo do Dakar, criou um ícone de aventura e deu origem a uma linhagem que segue viva até hoje com a Africa Twin. Quem pilota, quem ama ou quem apenas admira, sabe: a NXR é uma daquelas máquinas que não envelhecem, apenas se transformam em lenda.
FAQ – Perguntas que você pode estar se fazendo Honda NXR750
1. A Honda NXR750 chegou a ser vendida para o público?
Não. Por exemplo, ela era protótipo puro, feita só para o Dakar. A versão “civil” veio depois com a Africa Twin.
2. Por que a NXR era tão especial?
Porque juntava potência, suspensão extrema e inovação como a refrigeração líquida, algo inédito no Dakar da época.
3. A Africa Twin é realmente herdeira da NXR?
Sim! Mas, a primeira Africa Twin (XRV650) nasceu inspirada diretamente na NXR, carregando seu DNA aventureiro.
4. Qual foi o maior legado da NXR?
Além das quatro vitórias seguidas, ela criou um padrão para motos de rali e inspirou toda uma geração de aventureiras.
5. Ainda dá para ver uma NXR750 hoje?
Sim, certamente, mas só em museus e coleções privadas. É peça rara, um verdadeiro tesouro para apaixonados por motos.
E aí, meu amigo, deu para sentir o peso da história? Se você ama moto, a Honda NXR750 é daquelas que não dá para esquecer.

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