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MotoGP: Quartararo vence com folga o GP da Itália

MotoGP realizou uma etapa movimentada e dramática em Mugello, a sexta prova da temporada 2021. Em meio a diversos incidentes, incluindo quedas do vice-líder Francesco Bagnaia e de Marc MárquezFabio Quartararo passeou pelo circuito italiano para vencer o GP da Itália, seu terceiro triunfo no ano.

Jason Dupasquier

O dia da MotoGP em Mugello começou com uma triste notícia, com a confirmação do falecimento de Jason Dupasquier, piloto suíço que havia sofrido um grave acidente durante a classificação da Moto3 no sábado. 

O drama no GP começou ainda mesmo do apagar das luzes. Enea Bastianini nem chegou a largar, sofrendo uma queda nos metros finais do circuito, enquanto a formação de grid já acontecia. O replay mostrou que Bastianini acertou a traseira da moto de Zarco no momento em que o francês freou antes de chegar ao grid de largada.

Já na largada tivemos uma disputa intensa entre o líder e pole Quartararo e o vice-líder Bagnaia. A força da Ducati nas retas falou mais alto, com o italiano assumindo a liderança na primeira curva, conseguindo se manter durante a primeira volta, mas com o francês bem na sua cola.

Ao final da primeira volta, completavam o top 10 Zarco, Oliveira, Miller, Mir, Rins, Binder, Aleix e Marc Márquez.

A segunda volta foi marcada por incidentes. Enquanto Quartararo cometeu um erro, perdendo espaço para Bagnaia e ficando para ser pressionado por Zarco. Porém, o italiano da Ducati cometeu um erro próprio poucas curvas depois, caindo da moto e deixando a liderança no colo do piloto da Yamaha.

Mais atrás, Marc Márquez também sofreu uma queda, forçando Morbidelli a ir por fora para evitar o espanhol.

A queda de Bagnaia abriu espaço para uma bela disputa entre Quartararo e Zarco pela liderança, enquanto Oliveira, Miller e Rins completavam o top 5 no final da terceira volta.

Na quinta volta, Quartararo já havia retomado a liderança e começava a abrir, com quase 0s4 de diferença para Zarco que, por sua vez, tinha 0s5 de vantagem para Oliveira, em terceiro. Mais atrás, a dupla da Suzuki, Mir e Rins, protagonizavam uma disputa própria pela quinta posição, em meio a uma caça a Miller.

Enquanto Quartararo abria boa vantagem na frente, de mais de um segundo na volta oito, a disputa entre Miller, Rins e Mir era muito intensa e permitiu a aproximação de Binder e Aleix ao grupo.

Na volta 10 de 23, Quartararo já havia disparado na ponta, com 2s7 de vantagem para Zarco, que sofria pressão de Oliveira na luta pela segunda posição. Os dois tinham uma boa diferença para Mir e Rins, que vinham em quarto e quinto, enquanto Miller havia caído para sétimo.

Nas voltas seguintes, as disputas na pista foram reduzindo, exceto a briga pelo pódio. Enquanto Quartararo mantinha 3s7 de vantagem, Zarco e Oliveira viam Mir e Rins se aproximando do pelotão.

A cinco voltas do fim, Zarco não resistiu à pressão dos três pilotos, caindo para quinto. Mais a frente, Mir pressionava Oliveira pela segunda posição, enquanto Rins buscava se aproximar dessa disputa um pouco mais atrás. Mas o ímpeto de Rins durou pouco, com o piloto da Suzuki caindo a quatro voltas do fim. Mais atrás, Nakagami também sofria uma queda com a Honda.

No final, foi um passeio de Fabio Quartararo em Mugello para vencer pela terceira vez no ano, a primeira desde o GP de Portugal, no meio de abril. E com o abandono de Bagnaia e os resultados abaixo da média de Miller e Zarco, o francês abre 24 pontos para Zarco na classificação enquanto Bagnaia fica a 26. 

Apesar do esforço, Miguel Oliveira soube segurar o campeão Joan Mir para terminar em segundo, o melhor resultado de um piloto da KTM no ano após um início ruim para a montadora, que trouxe um chassi novo para Mugello.

Mas a confusão mal estava começando. Após a bandeirada, a direção de prova notificou que Oliviera havia sido punido com uma posição por exceder limite de pista na volta final, promovendo Mir para a segunda posição.

Porém, minutos depois, tudo mudou. A direção de prova avisou que Joan Mir também excedeu limites de pista. Com isso, o campeão tomou a mesma punição, colocando de volta os pilotos nas posições originais: Miguel Oliveira em segundo e Joan Mir em terceiro.

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