Royal Enfield Himalayan 450 estreia no Brasil com motor de 40 cv, novo chassi e painel conectado ao Google Maps. Mas será que vale os R$ 29.990? Descubra tudo!
Royal Enfield Himalayan 450
Fala, meu amigo! Aqui quem fala é Marcelo Nunes, do Portal The Riders.
Senta aí, porque hoje o papo é direto, sem enrolação: eu testei a Royal Enfield Himalayan 450 no Brasil, rodei 300 km com ela no Sul, e vou te contar tudinho. Portanto, bora ver juntos se essa moto realmente vale os R$ 29.990 que a Royal está pedindo. E já vou adiantar: tem coisa boa, tem coisa surpreendente e tem detalhes que você precisa saber antes de abrir a carteira.
Motor Sherpa 450: coração novo da Himalayan
Mas, primeiro, vamos falar de motor, porque sem motor, moto não é nada, né? Ou seja, a Himalayan 450 estreia o Sherpa 450, monocilíndrico de 452 cm³, o primeiro da Royal Enfield com refrigeração líquida. Ele entrega 40,02 cv a 8.000 rpm e 40 Nm de torque a 5.500 rpm, acoplado a um câmbio de seis marchas.
Na prática? Contudo, ele empurra com força desde as baixas rotações. 90% do torque já aparece a 3.000 rpm, o que significa arrancada forte em trilha e retomada firme no asfalto. Eu testei: passa dos 150 km/h sem drama. E sabe o que surpreende? Pouca vibração, mesmo sendo um monocilíndrico. Isso faz diferença na estrada.
Suspensões Showa: mais controle, menos sacolejo
Agora segura essa: a Himalayan ganhou garfo invertido Showa de 43 mm com sistema SFF, além de monoshock traseiro com links. Resultado? 200 mm de curso nos dois eixos. Traduzindo: conforto em estrada esburacada, firmeza no off-road e até estabilidade em curva de asfalto.
E os freios? Melhoraram muito: discos de 320 mm na frente e 270 mm atrás, com ABS de dois canais (e dá até pra desligar atrás se quiser mais liberdade na terra).

Chassi e peso: mais ágil que a antiga
Por exemplo, o chassi também mudou. Agora é um tubular em aço tipo longarina dupla, mais leve e mais estreito. No entanto, o peso caiu para 198 kg em ordem de marcha. Sim, ainda não é uma “pena”, mas ficou bem mais fácil de manobrar e curvar do que a antiga Himalayan 411.
E o tanque? 17 litros, autonomia na casa dos 480 km com consumo médio de 28 km/l. Isso significa que você vai rodar muito antes de parar no posto.
Ergonomia e conforto: viagem sem sofrimento
Mas, aqui eu preciso ser sincero: me surpreendi. O banco vem em duas alturas ajustáveis (825 mm ou 840 mm), e ainda dá pra escolher a versão baixa (805 mm ou 825 mm). A posição de pilotagem é ereta, o encaixe no tanque é ótimo, e dá pra rodar quilômetros sem sentir que você está sendo castigado.
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Painel conectado: Google Maps direto na moto

Agora, segura essa novidade: o painel Tripper Dash de 4 polegadas é digital, com visual diurno e noturno automático. Você pode personalizar os layouts e acessar informações completas da moto. Mas o grande barato é a integração com o Google Maps. Sim, direto no painel!
Navegação, chamadas, música… tudo controlado no punho ou até com comando de voz.
Versões e preços no Brasil
Agora o que interessa: quanto custa brincar com ela?
- Versão de entrada: R$ 29.990, rodas raiadas com câmara (cores Slate Himalayan Salt e Slate Poppy Blue).
- Intermediária: R$ 30.990, pneus com câmara (cor Hanle Black).
- Topo de linha: R$ 31.990, rodas sem câmara (tubeless), cores Kamet White e Hanle Black.
E olha só: todos os preços já incluem frete.
Concorrentes no mercado
Você pode até pensar: “Marcelo, quem compra essa moto vai olhar o quê também?” Pois é. Apesar de ela ser mais aventureira, rivais como Triumph Scrambler 400X e Versys-X 300 aparecem na conversa. E, pelo preço, ela também pode roubar cliente da Honda Sahara 300, da Tornado 300 e até da Yamaha Lander 250.
Ficha Técnica – Royal Enfield Himalayan 450 2026
Preço
Versão | Valor |
---|---|
Preço inicial | R$ 29.990 |
Motor e Performance
Especificação | Detalhe |
---|---|
Motor | 1 cilindro, 452 cc |
Alimentação | Injeção eletrônica |
Arrefecimento | Refrigeração líquida |
Combustível | Gasolina |
Potência | 40,02 cv a 8.000 rpm |
Torque | 40 Nm (4,07 kgfm) a 5.500 rpm |
Velocidade Máxima | > 150 km/h |
Consumo Médio | 28,15 km/l (WMTC) |
Diâmetro x Curso | 84 mm x 81,5 mm |
Câmbio | 6 marchas |
Dimensões e Peso
Especificação | Medida |
---|---|
Comprimento | 2.245 mm |
Largura | 852 mm |
Altura | 1.316 mm |
Entre-eixos | 1.510 mm |
Distância do solo | 230 mm |
Altura do assento | Standard: 825 mm (845 mm) / Baixo: 805 mm (825 mm) |
Peso em ordem de marcha | 198 kg |
Capacidade do tanque | 17 litros |
Freios e Pneus
Especificação | Detalhe |
---|---|
Sistema de Freios | ABS (desligável na traseira) |
Freio dianteiro | Disco de 320 mm |
Freio traseiro | Disco de 270 mm |
Pneu dianteiro | 90/90 – 21 |
Pneu traseiro | 140/80 – 17 |
Suspensão
Especificação | Detalhe |
---|---|
Suspensão dianteira | Invertida Showa, 43 mm de diâmetro, 200 mm de curso |
Suspensão traseira | Monoshock com link, 200 mm de curso |
Cores Disponíveis
Opções |
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Hanle Black |
Kamet White |
Slate Himalayan Salt |
Slate Poppy Blue |
Conclusão: vale o preço?
Em resumo, agora a pergunta de ouro: vale ou não vale os R$ 29.990?
Na boa, meu amigo: a Royal Enfield acertou em cheio. O novo motor, a eletrônica embarcada, a suspensão Showa, o painel conectado… tudo isso coloca a Himalayan 450 em outro patamar. Sim, ela ainda pesa um pouco, mas pelo que entrega e pelo preço, é uma das melhores opções para quem quer entrar no mundo das big-trails médias sem vender um rim.
FAQ – Perguntas que você provavelmente faria pra mim
1. A Himalayan 450 é boa para viagens longas?
Sim, por exemplo conforto e autonomia de quase 500 km tornam ela ótima para estrada.
2. Ela serve para quem nunca pilotou trail?
Serve, mas prepare-se para o peso de quase 200 kg. Se você é iniciante, talvez precise se acostumar.
3. E na cidade, como ela se sai?
Vai bem, mas é larga e pesada para o trânsito apertado. O forte dela é estrada e terra.
4. O painel com Google Maps funciona sem celular?
Não. Por exemplo, ele depende de conexão com o aplicativo oficial da Royal Enfield.
5. O que ela tem de melhor frente à antiga Himalayan 411?
Motor mais forte, painel moderno, chassi mais ágil e menos vibração.
E aí, meu amigo? Ficou com vontade de subir na Himalayan 450 e meter uns quilômetros nela? Eu já adianto: dá gosto rodar com essa máquina.

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