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Capacete é obrigatório. Saiba como escolher o seu

Veja aqui um pequeno guia para te ajudar a achar um modelo que garanta sua segurança e te deixe bem confortável

Todo motociclista sabe que o uso do capacete é obrigatório. E não é por falta de opção que esse importantíssimo equipamento de segurança deixará de ser usado: dezenas de marcas vendem capacetes no mercado brasileiro, e o número de modelos e cores é praticamente infinito. Por isso, muita gente tem dúvidas de como escolher o capacete correto.

Então, criamos aqui um pequeno guia para ajudar o caro leitor a escolher um capacete que garanta sua segurança e, ao mesmo tempo, o deixe bem confortável.

1. Tipos de capacete

Existem basicamente quatro tipos de capacetes: os abertos, os fechados (ou integrais), os modulares (ou escamoteáveis) e os off-road. E agora, qual tipo de capacete você deve escolher. Como decidir?  Vamos às características de cada um, que vai ficar mais fácil.

Os abertos não têm a parte que protege o queixo (queixeira), os fechados são o tipo padrão, os modulares têm queixeira articulável, que pode ser levantada (o que torna o capacete momentaneamente aberto) e os off-road são fechados e têm a queixeira mais avançada, pala na frente e podem ter viseira ou não.

Nesse último caso, e no de qualquer capacete sem viseira, é preciso usar óculos de proteção conforme exigência do Contran. Os fechados ou integrais são os mais seguros, já que protegem queixo, face e todo o crânio. Os abertos deixam a face e o queixo desprotegidos, os modulares tem um inerente ponto vulnerável no encaixe da parte articulável e os off-road são tão seguros quanto os fechados.

Capacetes do tipo coquinho, de ciclismo ou de esportes radicais não são permitidos na pilotagem de motocicletas.

2. Tamanho

Os tamanhos mais comuns – e mais usados, claro – são 56, 58, 60 e 62. Raramente alguém precisa de um 54 ou de um 64, que até existem mas não são tão fáceis de encontrar. Para descobrir o tamanho ideal para o seu uso, pegue uma fita métrica e meça a circunferência da sua cabeça na altura da testa. Aquele será o seu tamanho, em centímetros.

Podem existir variações – por exemplo, o 58 de uma marca te veste bem, mas o 60 de outro fabricante ficou melhor. Isso é normal.

No caso dos capacetes “abertos”, que cedem um pouco na frente quando encaixados na cabeça, é normal usar um número abaixo do usado no “fechado”. Por exemplo, se você usa “fechado” número 60, provavelmente o “aberto” 58 te vestirá bem.

Vale lembrar que alguns fabricantes usam outra nomenclatura. Adotam as letras XS (extra small/ extra pequeno), S (small/pequeno), M (medium/médio), L (large/grande) e XL (extra large/extra grande). Essas letras costumam corresponder aos seguintes tamanhos: ES = 54; S = 56; M = 58; L = 60; XL = 62; e XXL = 64.

Na dúvida, o tamanho ideal é aquele que fica justo, mas não apertado, comprime levemente as bochechas e que não balance “em falso” quando você movimenta a cabeça para os lados rapidamente. Lembre-se, inclusive, que as espumas internas vão ceder com o tempo.

3. Tipo e frequência de uso

Para saber como escolher o capacete, você deve levar em conta os dois critérios citados e, por tabela, o custo-benefício. Quem vai usar o capacete no dia a dia, em trânsito urbano e em baixas velocidades pode até escolher um do tipo aberto.

Quem vai pilotar em velocidades mais altas, e eventualmente em estradas, deve optar por um fechado de boa qualidade – ou até um modular.

Já quem vai usar a moto exclusivamente em estradas deve optar por um modelo fechado de qualidade superior. E os pilotos de motos esportivas, que frequentemente estarão em velocidades bem altas, não devem pensar duas vezes: capacete fechado e de altíssima qualidade.

Por fim, a resposta para uma dúvida frequente: sim, você pode usar capacete off-road na cidade, desde que esteja com óculos de proteção.

4. Certificação

Nacional ou importado, todo capacete vendido no mercado brasileiro tem que ser certificado pelo Inmetro – e, na maioria absoluta dos casos, ter aquele selinho na parte traseira.

Infelizmente ainda existe a polêmica sobre capacetes comprados no exterior eventualmente não serem aceitos pelas autoridades brasileiras de trânsito (o que faz com que o motociclista seja multado) mesmo quando têm certificação de órgãos estrangeiros equivalentes  – ou até mais exigentes – que o Inmetro. Em teoria, o cidadão pode comprá-lo lá fora e trazê-lo para cá, mas se usá-lo poderá sofrer penalidades.

Mas há capacetes importados que são homologados pelo Inmetro ou por órgão por ele reconhecido, e por isso são permitidos. Para saber se determinado capacete atende a essa norma, acesse o site inmetro.gov.br, selecione a classe de produto “Capacete para Condutores e Passageiros de Motocicletas e Similares” e faça a busca por marca e modelo.

Se não quiser ter esse trabalho, nem correr eventuais riscos legais, escolha um capacete certificado e compre no Brasil. Opte por aqueles cuja viseira tenham pelo menos 2 mm de espessura e não deixe de colar os adesivos refletores nas laterais, na frente e na traseira do casco.

5. Pinlock

Ainda relativamente desconhecido de muitos motociclistas, o pinlock é uma espécie de película, ou “segunda viseira”, que se encaixa na parte interna da viseira do capacete. Surge um pequeno espaço entre as duas viseiras, o que evitará que a viseira externa embace em dias chuvosos ou frios. É barato e útil.

6. Validade

Capacetes não têm validade por data, mas por vida útil. Evite comprar o equipamento que tenha sido fabricado há cinco anos ou mais, ou usar um mesmo capacete por mais que três a cinco anos, dependendo da frequência. Caso o capacete sofra qualquer choque em algum momento – seja num tombinho bobo de moto ou mesmo cair no chão de mais de um metro de altura -, substitua o equipamento. A integridade do casco ou de partes internas pode ter sido comprometida, mesmo que os danos não estejam visíveis.

7. Materiais e preços

Os capacetes normalmente são feitos de plástico injetado ABS, fibra de vidro, fibra de carbono ou kevlar – ou alguns desses materiais misturados. Para saber como escolher o capacete ideal para você, é preciso saber um pouco mais sobre esses materiais. Quanto mais resistente o material, melhor e mais caro será o capacete. A maioria absoluta dos modelos vendidos no Brasil é de ABS, e por isso são os mais baratos.

Os modelos feitos com mistura de fibra de vidro e kevlar são os mais seguros e mais caros, pois têm alto poder de absorção de impactos e ainda mantém seu nível de proteção mesmo sob seguidas batidas em um mesmo acidente – os de fibra de carbono não têm essa propriedade no mesmo nível.

Os preços dos modelos de ABS começam em cerca de R$ 150 e vão até R$ 500, em média. Daí em diante, é morro acima: os capacetes mais sofisticados podem custar mais de R$ 5 mil, facilmente.

8. Limpeza do capacete

A limpeza do casco e da viseira do capacete deve ser feita com pano úmido e sabão neutro ou com mistura de água e detergente neutro. Já a parte interna pode ser limpa com a passagem de um pano úmido embebido em detergente neutro.

Se o forro for removível, retire e limpe de forma mais profunda, inclusive na máquina, na regulagem “roupas delicadas”. Nunca use substâncias abrasivas como solventes, benzina e limpa-vidros. A secagem deverá ser, sempre, à temperatura ambiente.

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fonte:https://www.webmotors.com.br/wm1/motos/capacete-e-obrigatorio-saiba-como-escolher-o-seu

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