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Honda Biz 25 anos: Nome da Motocicleta

Honda Biz 25 anos: Batizar motos requer arte, altas doses de criatividade, horas e horas de debates e estudos. Como tudo na vida, pode “colar” ou não! Mas uma coisa é certa: não há uma alma na face da Terra que seja capaz de dizer que o nome “Biz” não tenha sido uma excelente escolha.

Honda Biz 25 anos: a escolha perfeita do nome da motocicleta – Capítulo 3

Pequeno e simpático, como a própria moto. Fácil de memorizar e sonoro, como devem ser os nomes de produtos populares. Tão genial quanto a própria Biz. Seria possível imaginar que, de tão bom, tal nome foi fruto de uma inspiração divina, um anjo que passou e, em vez de dizer “amém”, soprou “Biz”? Nada disso.

O nome Biz nasceu do acaso, de acordo com o relato feito por quem viveu o projeto desde o minuto zero. Todas as motos e scooters da Honda, durante a fase de projeto, são identificadas por um código interno, simples letras ou letras misturadas a números. Exemplos: a atual CG era a “KVS”, a CBR 1000RR-R Fireblade, a “MKR F”, a XRE 190, a “K68”. Já a Biz foi a “BIZ”! Isso mesmo! O código interno dado pelo Japão, e pelo qual a novidade foi chamada internamente antes do lançamento, acabou virando seu nome oficial.

Em março de 1998, mais de 90 jornalistas voaram até a fábrica em Manaus, Amazonas, para conhecer a novidade C100 Biz. Primeiro impacto, o preço sugerido de R$ 2.199,00, mais baixo que o da Dream, que ela substituía. Logo se viu que a vantagem não seria só o preço: a Biz era atraente, com linhas modernas e harmoniosas. Oferecida em quatro cores – amarelo-vivo, azul quase roxo, vermelha e verde-escuro –, o contraste com o cinza usado na parte inferior e interna do escudo dava um inesperado requinte ao modelo.  

Detalhes caprichados, como o painel de fundo branco, piscas integrados ao farol e o amplo banco, chamaram a atenção para o bom acabamento, e tudo se complementou com o test ride na pequena pista da fábrica. Ali a Biz convenceu de vez a todos. Ela realmente era um passo à frente em relação à Dream também em termos dinâmicos.

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As avaliações dos testes completos que se seguiram confirmaram a validade do projeto da Honda C100 Biz, que logo em seu primeiro ano de produção se tornou a 2ª Honda mais vendida, perdendo apenas para a campeã CG, realidade que se mantém até hoje. A estimativa de produção, de 6 mil unidades/mês, foi superada no terceiro mês de fabricação, e ainda naquele ano a cifra alcançou a casa das 9 mil unidades/mês. Cúmplice desse estrondoso sucesso foi também a excelente campanha publicitária, cujo ponto alto foi o jingle do comercial de TV:

“Honda Biz, com tudo ela combina, só não combina com posto de gasolina.”

A OUSADIA, o pensar fora da caixinha naqueles dias de 1994 na Rua das Flechas havia compensado. Graças à Biz, o HRB – Honda Research Brasil ganhou um novo status, pois dali em diante foi autorizado a criar modelos dedicados ao mercado brasileiro, deixando de ser mero centro de pesquisa para atuar como verdadeiro polo de desenvolvimento de design.

No próximo capítulo, vamos ver como a Honda Biz evoluiu nesses 25 anos de existência e constatar que, mesmo incorporando o que há de mais moderno em termos de tecnologia, ela preservou sua essência prática, confiável, fácil e incrivelmente atual, mantendo as formas básicas da Biz pioneira.  

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