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5 marcas que saíram do Brasil. Não foi só a Ford

1 – Kasinski

A Kasinski foi uma marca nacional, fundada em 1999 pelo empresário Abraham Kasinsky. A fabricante obteve a licença de unidades sul-coreanos e chineses, com foco nos modelos Hyosung e Zongshen. Com apenas dez anos de mercado, a marca brasileira foi vendida para um grupo chinês, porém liderado pelo mesmo empresário brasileiro que já havia trabalhado com a Sundown.

Pela baixa nas vendas, ainda em 2014 a Kasinski fechou sua fábrica na Zona Franca de Manaus (AM), que tinha capacidade de produzir 110 mil motocicletas por ano. A parceria com o grupo chinês CR Zongshen não foi renovada, e a marca acabou fechando as portas.

2 – Indian

A fabricante mais recente a abandonar o mercado brasileiro. A Indian encerrou suas atividades em junho de 2018, acusando o retrocesso da economia brasileira e da redução da indústria de motocicletas nos últimos anos como os principais motivos. Isso prejudicou a importação e revenda de modelos premium de alta cilindrada, de modo geral.

Representada no Brasil pelo Grupo Polaris. De acordo com autoridades da empresa, a marca americana dará continuidade aos serviços de pós venda, incluindo vendas de peças de reposição, atendimento à garantia e manutenção em geral. Serviços podem ser requisitados nas oficinas Polaris.

3 – Sundown

A Sundown já teve prestígio no Brasil em meados da década passada. No ranking de vendas, ficava atrás apenas de Honda e Yamaha. Tal como a Kasinski, a marca também trabalhava com licença de modelos chineses, como a própria Zongshen. Entre os modelos de maior sucesso, podemos enumerar Hunter 90, WEB 100 e Max SE 125.

Também em 2011, a marca acabou encerrando as atividades por conta da crise econômica mundial. A fabricante também acusou divergências com fornecedores internacionais, bem como o fechamento de sua fábrica em Manaus que mantinha uma operação de 1.500 funcionários.

4 – Agrale

Popular por seus ônibus e veículos agrícolas, a Agrale já se aventurou na categoria das motocicletas em meados dos anos 70. Em uma categoria aventureira dominada pelos modelos Honda XLX 250 R e Yamaha DT 180, a Agrale investiu nos modelos SXT e Elefant. Seus motores, por outro lado, eram muito mais fracos quando comparados aos de seus principais rivais. Em meados dos anos 90, foram importados os modelos Husqvarna WR 250 e a Cagiva Super City 125. A Agrale encerrou sua atuação no segmento de motocicletas em 1997, e muitos de seus modelos já se tornaram raros entre os entusiastas de off-road.

5 – Buell

Fundada por um antigo engenheiro da Harley-Davidson nos Estados Unidos durante os anos 80, a Buell lançou modelos emblemáticos, logo chamando a atenção da gigante americana. Em 2003, a Harley oficializou a compra da Buell, que chegou ao Brasil em 2005, representada pelo Grupo Izzo. Ainda em 2009, a Harley-Davidson anunciou que a Buell iria encerrar as atividades. O objetivo da marca americana seria focar exclusivamente em suas operações. Erik Buell, o homem por trás da fabricante, voltou a fabricar motocicletas nos Estados Unidos, mas estas nunca vieram ao Brasil. Nesta lista sobre marcas de motos  em particular, a Buell foi a única a encerrar suas atividades por fatores externos.

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