A Honda PCX celebra uma década no mercado brasileiro com uma marca impressionante: é o scooter mais vendido no país, perdendo apenas para as motonetas mais econômicas. Lançado em 2013, o PCX desempenhou um papel fundamental na consolidação do segmento de scooters no Brasil, que anteriormente era visto como veículos frágeis.
Ao longo dos anos, os scooters conquistaram um lugar de destaque na mobilidade urbana, resultando em um crescimento substancial nas vendas. Hoje, eles representam 34,2% das vendas de veículos de duas rodas, ficando atrás apenas das motonetas (cubs) com 41,9% e dos modelos city/street com 19,2%.
Vale ressaltar que as motonetas, como a Honda Biz e Pop 110i, são agrupadas junto com os scooters pela Fenabrave. No entanto, existem diferenças notáveis entre os dois tipos de veículos. Os scooters sempre possuem um câmbio CVT, enquanto as motonetas têm um câmbio no pedal, mesmo que seja rotativo e sem embreagem. Além disso, os pilotos de scooters vão sentados, enquanto os de motonetas vão montados.
Honda PCX liderança com facilidade
Liderança no segmento de scooters com facilidade, superando modelos como o Honda Elite 125, o Honda ADV 150 e o Yamaha NMax 160. No entanto, os scooters ainda ficam atrás das motonetas nas vendas devido a razões práticas, como custo inicial mais elevado e custos de manutenção potencialmente maiores. Além disso, embora adequados para a mobilidade urbana, os scooters podem não ser a melhor escolha para atividades de entrega, onde motonetas como a Honda Biz e Pop 110i se destacam.
Aqui estão os números de vendas de scooters e cubs em setembro e no acumulado do ano até setembro (em unidades):
- Honda Biz – 20.133 / 151.891
- Honda Pop 110i – 13.307 / 108.980
- Honda PCX 160 – 3.718 / 27.068
- Honda Elite 125 – 2.570 / 21.413
- Honda ADV 150 – 1.245 / 12.656
- Yamaha Neo 125 – 1.095 / 12.340
- Yamaha NMax 160 – 1.112 / 10.282
- Yamaha Fluo 125 – 1.016 / 9.352
O domínio do Honda PCX é compreensível.
A marca Honda desfruta de alta confiabilidade entre os consumidores, em parte devido à sua vasta rede de concessionárias, que conta com cerca de mil pontos de venda em todo o país. Além disso, o PCX ganhou a reputação de ser um scooter confiável, com poucos relatos de problemas crônicos ao longo dos anos. O PCX oferece um desempenho sólido e eficiente em termos de consumo de combustível, chegando a impressionantes 44 km/l em ambiente urbano.
O modelo também se destaca por sua praticidade, oferecendo um amplo espaço sob o banco, recursos como o sistema start/stop, controle de tração, painel digital, tomada USB para smartphones, alarme, chave presencial e iluminação em LED. Em resumo, o Honda PCX é um pacote bastante atraente.
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No entanto, nenhum veículo é perfeito. O PCX apresenta algumas desvantagens notáveis, como suspensões com curso curto que sofrem em buracos, valetas e quebra-molas, resultando em conforto limitado em superfícies irregulares. Além disso, as rodas menores e as peças de reposição originais podem ser relativamente caras, devido à tecnologia moderna incorporada, como faróis de LED.
A PCX é também um alvo frequente de ladrões, o que se reflete em custos de seguro potencialmente mais elevados. No entanto, apesar dessas desvantagens, o PCX permanece como uma excelente escolha no mercado de scooters, com alta liquidez e facilidade de revenda.
Em 2022, o Honda PCX contribuiu para que a Honda dominasse 65% das vendas de scooters no Brasil, com cerca de 70 mil unidades vendidas no ano. Desde seu lançamento em 2013, mais de 280 mil unidades do PCX foram emplacadas no Brasil. Em setembro, o scooter registrou sua maior média diária de vendas, atingindo 190 unidades por dia.
Confiram os preços
Atualmente, o Honda PCX está disponível em três versões: CBS, com preço de R$ 16.800; ABS, com preço de R$ 18.480; e DLX ABS, por R$ 18.910. Todos os modelos contam com uma garantia de três anos e sete trocas de óleo gratuitas.”
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