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Conheça as 15 motos mais caras do Brasil

Existem motos mais caras que muitos carros. Para justificar o preço, têm incríveis recursos de conforto e segurança

Você sabe quais são as motos mais caras vendidas hoje no Brasil? O caro leitor deve apostar em uma superbike com motorização absurda, em uma esportiva-turismo cheia de recursos ou em uma touring mais confortável que o sofá de casa.

Acertou quem pensou nas duas últimas: apesar das superesportivas também terem preços superlativos no mercado brasileiro, as dez motos mais caras do país estão concentradas nas categorias esportiva-turismo, touring, superesportiva e super-naked.

Essa lista contempla poucas marcas: BMW, Honda, Harley-Davidson e MV Agusta. Alguns fatores em comum levam essas motos para o topo da lista, como o elevado nível de sofisticação, a profunda tecnologia embarcada, os motores enormes e a variedade de recursos eletrônicos de ponta para conforto e assistência à pilotagem – que botam esses modelos entre os mais seguros do mundo. Importante destacar que os preços listados aqui são os valores públicos sugeridos.

Confira a lista das 15 motos mais caras do Brasil

1. MV Agusta Rush 1000 – R$ 619.990

Eis a moto mais cara à venda no Brasil: MV Agusta Rush 1000. Apenas 300 unidades deste modelo foram produzidas pela MV Agusta e, inicialmente, apenas uma viria para o Brasil. Apesar do preço superior a meio milhão, a primeira unidade do modelo destinada ao mercado brasileiro já foi vendida.

Para justificar o valor estratosférico, tem, além do fato de ser uma edição limitada, motor com quatro cilindros erm linha que rende 216 cv de potência e todas as especificações (freios, câmbio, suspensões etc) de alta performance. Quanto ao design, difícil eleger o que sobressai – a traseira parece coisa de nave espacial, as rodas são lindas e os muitos detalhes no acabamento são impressionantes. A moto está disponível sob encomenda e com produção prevista, lá fora, para o terceiro trimestre de 2023.

2. MV Agusta Brutale 1000 RR – R$ 459.990

Em segundo lugar está outra MV Agusta, a Brutale 1000 RR. É uma versão ainda mais furiosa da irmã Brutale RS, que ocupa a terceira posição na lista das motos mais caras vendidas no Brasil hoje. A moto tem um motor de quatro cilindros que entrega nada menos que 208 cv de potência com 12 kgf.m de torque, e ainda quitutes como suspensões Öhlins gerenciadas eletronicamente, guidão baixo e pintura diferenciada.

3. MV Agusta Brutale 1000 RS – R$ 399.990

Irmã maior e muito mais endiabrada da Brutale 800 RR, que aparece mais abaixo na lista, a 1000 RS tem visual ainda mais agressivo – com destaque para o duplo escape curto na lateral esquerda, mais sofisticação – a balança traseira, por exemplo, é monobraço – e um desempenho bem mais forte: o motor de quatro cilindros entrega 208 cv de potência com 12 kgf.m de torque. A moto é capaz de superar os 300 km/h, mas nem tem aerodinâmica para isso. Ou seja, quem tentar vai – literalmente – voar.

4. MV Agusta F3 RR – R$ 339.990

A MV Agusta F3 RR é uma superbike com visual e proposta herdadas diretamente da famosa F4 do início dos anos 2000. Tem visual limpo e elegante, que foge da “regrinha” de agressividade que vemos em outras esportivas, tanto de origem europeia quanto japonesa. Exibe farol em formato de losango e carenagem com linhas suaves. Charme e elegância à moda italiana.

Na Itália a F3 é vendida em três versões, mas aqui só está disponível a RR, que tem o mesmo motor de 800 cm³ de outros modelos da marca, mas com calibragem para chegar a 155 cv de potência e o chamado “kit racing”, que inclui escapamento Akrapovic Full e peças em fibra de carbono.

5. BMW K 1600 Bagger – R$ 329.500

A quinta moto mais cara de nossa lista é a BMW K 1600 Bagger. Em comparação com a GTL, que aparece na sexta posição, a Bagger perde o tour pack (aquele baú traseiro para bagagens) e mais alguns equipamentos e dispositivos para exibir um estilo mais “bagger”, com baús apenas nas laterais e traseira baixa. O motor é nada menos que um seis cilindros em linha de 1.649 cm³, que rende 160 cv de potência 7.750 rpm e 17,8 kgf.m de torque a 5.250 rpm.

6. BMW K 1600 GTL – R$ 324.500

A sexta moto da lista é uma touring puro-sangue. É equipada com todo tipo de luxo que se pode imaginar (som, marcha a ré, farol de xênon, suspensões eletrônicas, baús com trava elétrica e muitos etc). O motor é o mesmo seis-em-linha da irmã BMW K 1600 Bagger.

7. MV Agusta Turismo Veloce Lusso SCS – R$ 319.990

Em sétimo lugar aparece mais uma MV Agusta, a Turismo Veloce Lusso SCS. É uma crossover – ou “big trail” para o asfalto” . A moto tem o mesmo motor tricilíndrico de outros modelos da marca, mas com amansados 110 cv para proporcionar passeios um pouco mais tranquilos e contemplativos. Tem baús laterais, banco confortável – inclusive para garupa -, e carenagem dianteira com bolha alta, para ninguém se incomodar. Mas os escapes bacanas também estão lá!

8. MV Agusta Superveloce 800 – R$ 319.990

A MV Agusta domina nossa lista e a oitava colocada é a Super Veloce, uma naked que ganhou carenagem de estilo vintage, com aquele visual de “torpedo”. Poucas motos no mundo têm esse estilo. O chassi e a mecânica são da Brutale 800, mas aqui a potência chega a 147 cv com o mesmo torque. Escape e rodas – lindas – são só dela. A moto está disponível apenas sob encomenda.

9. MV Agusta Dragster RR SCS – R$ 299.990

Em nono lugar, a marca italiana volta a atacar: está a MV Agusta Dragster RR SCS. A moto tem traseira curta e sem espaço, banco ou pedaleiras para garupa, e exibe um belo design, com destaque as ponteiras de escape e as rodas raiadas. É uma versão da Brutale 800 RR, com a qual compartilha o motor tricilíndrico de 140 cv e e 8,8 kgf.m.

A Harley Davidson Road Glide Limited Anniversary é a moto mais cara da H-D no Brasil

10. Harley-Davidson CVO Road Glide Limited Anniversary – R$ 299.000

Em décimo lugar na lista das motos mais caras do Brasil aparece a moto mais cara da Harley-Davidson – a CVO Road Glide Limited, a moto topo de linha da marca norte-americana por aqui, e na versão de aniversário de 120 anos. O modelo tem o maior motor feito pela Harley atualmente, o Milwaukee-Eight de 117 polegadas cúbicas – equivalente a 1.923 cm³ -, que rende 17,4 kgf.m de torque a 3.750rpm e potência estimada em 106 cv a 5.450 rpm.

A moto ostenta diversos luxos e comodidades, como manoplas aquecidas, farol dianteiro adaptativo e de LED, aprimoramentos de segurança otimizados para curvas, além do famoso sistema de som, que nesta moto apresenta alto-falantes Stage I do sistema de áudio Rockford Fosgate, para curtir uma boa música na estrada. Tudo com a chancela da divisão de preparação da marca, a Custom Vehicle Operations (CVO).

11. Honda GL 1800 Gold Wing Tour – R$ 291.335

A décima-primeira motocicleta da nossa lista de motos mais caras é outra touring raiz. A Honda GL 1.800 Gold Wing Tour compete justamente com a BMW K 1.600 GTL e também com as Harley-Davidson CVO Road Glide Limited e Ultra Limited, que você também vê aqui nessa lista. Tem baús laterais e traseiro, muitos recursos eletrônicos de conforto e assistência à pilotagem e tamanho impressionante.

Seu grande diferencial é o motor boxer: enquanto o da alemã é em linha e o da americana, um V2 gigante, aqui são seis cilindros contrapostos, somando 1.833 cm³. A potência é de 126 cv a 5.500 rpm e o torque, de 17,3 kgf.m a 4.500 rpm. Quer mais? A transmissão é automatizada com dupla embreagem e sete marchas.

12. MV Agusta Brutale 800 RR – R$ 249.990

Só para incomodar, mais uma MV Agusta aparece em nossa lista. É a Brutale 800 RR, uma naked nervosa, com visual musculoso e que lembra, de longe, o da conterrânea Ducati Monster 950S. Tem tanque alto, quadro treliçado à mostra, entre-eixos curto e banco para garupa que é apenas uma licença poética – as pedaleirs estão lá para quem quiser arriscar. O motor é um tricilíndrico de 12 válvulas, que rende 140 cv de potência e 8,8 kgf.m de torque.

13. BMW R 1250 RT – R$ 214.500

Mais uma super-touring (e mais uma BMW) figurando na lista das motos mais caras do Brasil. Moto projetada para longas viagens, a BMW R 1.250 RT tem o já conhecido motor boxer de 1.250 cm³ e comando de válvulas variável, que rende 136 cv de potência a 7.750 rpm e 14,5 kgf.m de torque a 6.250 rpm. O câmbio tem seis marchas, com secundária por eixo cardã. Ela tem 2,20 m de comprimento e pesa 279 quilos a seco. A suspensão é do tipo Telelever na frente, enquanto a traseira é com balança monobraço apoiando um monochoque – as duas têm ajustes eletrônicos. As rodas têm aro 17″, com pneu 120/50 e 180/55 atrás.

Além disso ela tem bancos e manoplas com aquecimento, sistema keyless (liga-se a moto por meio de um simples botão, sem necessidade de chave), preparação para GPS, som com Bluetooth, monitoramento de pressão dos pneus, farol dianteiro Pro e farol auxiliar em LED.

14. Honda CBR 1000 RR-R Fireblade SP 30th Anniversary Edition – R$ 198.500

A Honda CBR 1000 RR-R Fireblade SP 30th Anniversary Edition é a segunda motocicleta superesportiva na lista de motos mais caras do Brasil. A nova geração do foguete sobre duas rodas vem importada diretamente do Japão equipada com motor de 998 cm³ e quatro cilindros em linha, que entrega 216,2 cv de potência a 14.500 rpm e 11,5 kgf.m de torque a 12.500 rpm.

A moto foi desenvolvida sob o conceito de “controle total”. Isso quer dizer que aceleração, curvas e frenagens têm muita ajuda de controles eletrônicos. Desta forma, os possíveis ajustes ficaram mais variados e minuciosos. Por exemplo, não há mais modos pré-selecionados, mas apenas três opções nas quais o piloto vai escolher os parâmetros para cada um dos dispositivos ajustáveis. Na Fireblade SP é possível ajustar entrega de potência e de torque, interferência do freio-motor, o controle anti-wheelie (antiempinamento), as suspensões, o amortecedor de direção, o quickshifter, o ABS e o controle de largada – e cada um em vários níveis.

15. Harley-Davidson Ultra Limited Anniversary – R$ 186.000

A Harley-Davidson Ultra Limited Anniversary encerra a lista de motos mais caras do Brasil hoje. A Ultra Limited é concorrente direta da BMW K 1600 GTL e da Honda Gold Wing Tour. Na verdade é uma versão mais sofisticada da clássica Electra Glide, que há algum tempo mudou de nome e agora surge em edição especial de 120 anos da marca.

Além dos dispositivos e recursos conhecidos (tela multimídia de TFT com GPS, som, iluminação full-LED Daymaker, baús laterais e traseiro), tem o segundo maior motor feito pela Harley atualmente, o Milwaukee-Eight de 114 polegadas cúbicas – equivalente a 1.868 cm³ -, que rende 16,7 kgf.m de torque e potência estimada em 88 cv a 5.020 rpm.

Desde o último levantamento feito pelo WM1, deixaram as lista de motos mais caras vendidas no Brasil os modelos Husqvarna Norden 901 (R$ 165.000), KTM 1290 SuperADV S (R$ 164.900), Ducati Panigale V4 S (R$ 162.990).

Fonte:https://www.webmotors.com.br/wm1/motos/conheca-as-15-motos-mais-caras-do-brasil

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