Lambreta vs. Vespa, Numa época passada, o mundo das scooters estava dividido entre “vespistas” e “lambretistas”, criando uma rivalidade feroz entre as icônicas Lambretta e Vespa. Essa animosidade, embora cordial, destacou Ferdinando Innocenti como um adversário à altura da todo-poderosa Vespa.
Lambreta vs. Vespa
A rivalidade entre Lambretta e Vespa vai além de uma mera competição comercial. Assim como em outros setores automotivos, como Bultaco e Montesa, Yamaha e Honda, Ford e GM, Ferrari e Lamborghini, a disputa entre essas scooters tornou-se quase cultural e profundamente motivadora.
O nascimento da Lambretta, de Ferdinando Innocenti, compartilha uma curiosidade histórica com sua rival, a Vespa. Ambos os criadores, forçados a buscar alternativas após fabricarem armas para o exército italiano durante a Segunda Guerra Mundial, desempenharam papéis cruciais na reconstrução pós-guerra.
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Innocenti, apesar de ser um católico fervoroso que não simpatizava com o regime fascista, enriqueceu com a fabricação de andaimes tubulares e, curiosamente, financiou secretamente a Resistência Milanesa. Piaggio e Innocenti seguiram caminhos semelhantes no pós-guerra, desenvolvendo motos econômicas e utilitárias.
Enquanto a Vespa tinha Corradino D’Ascanio, a Lambretta contava com Cesare Pallavecino, ambos engenheiros aeronáuticos. Suas scooters foram concebidas em protótipos de scooter com motor 125 bicilíndrico e transmissão por corrente secundária. A Lambretta, apresentada em 1946, era um modelo 125 de três marchas.
As semelhanças entre Piaggio e Innocenti
Contudo, continuam com processos legais em 1950. A Piaggio acusou a Lambretta de plagiar a carenagem dianteira da Vespa, mas o tribunal considerou a ação improcedente, destacando que ambas foram influenciadas por modelos pré-existentes.
Por exemplo, a década de 1950 viu o declínio das scooters devido à ascensão dos carros utilitários. A Lambretta, embora tenha resistido com modelos como o “Grand Luxury”, viu suas vendas diminuírem. Em 1971, encerrou a produção, e as ferramentas foram vendidas à empresa indiana SIL, que continuou a fabricar sob licença até 1998.
Contudo, a Vespa, por sua vez, adotou uma estratégia diferente, transformando suas scooters em objetos de moda, mantendo sua popularidade. Enquanto as Vespas continuaram a ser uma tendência, a Lambretta enfrentou desafios financeiros, fechando suas operações em 1987, encerrando assim a história da única scooter que ousou desafiar a grande Vespa – o único verdadeiro inimigo.
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