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Mir assume que cogitou aposentadoria da MotoGP, mas afirma: “Teria me arrependido”

Aos 25 anos, Joan Mir assumiu que chegou a pensar em pendurar o capacete, mas avaliou que teria se arrependido da decisão. Titular da Honda considerou que nascimento do primeiro filho foi um alento

Joan Mir assumiu que cogitou a aposentadoria em meio a um primeiro ano difícil com a Honda. O piloto de 25 anos avaliou, entretanto, que teria se arrependido se tivesse optado por parar.

Campeão de 2020 com a Suzuki, Mir assinou com a Honda após a retirada da montadora de Hamamatsu da MotoGP. No entanto, o espanhol ainda não conseguiu se entender com a RC213V.

Até aqui, Mir soma apenas cinco pontos e aparece na 25ª colocação do Mundial de Pilotos. Além disso, o espanhol sofreu muitas quedas, mais até do que na temporada passada inteira.

Questionado pelo serviço de streaming espanhol DAZN se considerou a aposentadoria, Mir respondeu: “Sim, de certa forma considerei”.

“O que é certo é que estou convencido de que, no futuro, eu teria me arrependido”, comentou. “O dia que eu decidir isso no futuro, preciso ter certeza de que não vou me arrepender”, seguiu.

“No momento, percebi que não é a hora, pois me arrependeria, então é preciso seguir cerrando os dentes”, avaliou.

O campeão de 2020 teve um início muito de trajetória com a Honda muito complicado. Depois de várias quedas, o espanhol acabou com uma lesão na mão que acabou o tirando de duas etapas.

“No fim, um atleta de elite se alimenta de bons resultados, bons momentos, de tudo isso. Ainda mais quando teve bons resultados no passado”, ponderou. “Não me considero um piloto quem vem aqui a passeio e curte tudo isso. Eu gosto de vencer, de bons resultados”, defendeu.

“Gosto quando estou relaxado em casa. Com toda a pressão que a MotoGP envolve, é ainda mais difícil seguir adiante quando não se tem recompensa. E é bem difícil para mim”, assumiu. “Faz muito tempo que não me alimento desses bons resultados, só com a parte ruim de tudo isso, que são as quedas, o sofrimento na moto, as viagens… Todas essas partes ruins são o que estou encarando desde o ano passado com a Suzuki, quando eles decidiram fechar. De alguma forma, os resultados não chegam e acho que essa pausa foi super boa para mim”, observou.

Ainda, o #36 destacou que a chegada do filho durante o período de férias da MotoGP serviu de acalento.

“Tive sorte o bastante para também ser pai e acho que isso, em um momento tão difícil, foi fantástico ter essa alegria”, comentou. “Foi isso que vivi nessa ferias, isso foi fabuloso para mim. Me deu força para seguir”, frisou.

Por fim, Mir reconheceu que a vida de um piloto de MotoGP é cercada de privilégios, mas também de muita pressão.

“Temos sorte de fazer o que gostamos, ganhamos uma vida muito boa, mas a verdade é que estamos sujeitos a muita pressão desde pequenos. Desde que tinha dez aos, estou sujeito àquela pressão de ‘acorda ou não vamos mais’”, contou. “Este ano, antes das férias, acho que a minha cabeça dizia: ‘Calma, vamos priorizar as coisas’. Tenho trabalhado com psicólogos do esporte, tenho feito de tudo que acho necessário, pois quero continuar”, encerrou.

MotoGP retoma suas atividades no fim de semana do dia 20 de agosto, com o GP da Áustria, a ser disputado no Red Bull Ring. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das satélites Moto2Moto3 e MotoE.

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fonte: https://www.grandepremio.com.br/motogp/noticias/joan-mir-assume-cogitou-aposentadoria-motogp-teria-me-arrependido/

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