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MotoGP enfrenta problemas com vistos às vésperas do embarque para GP da Índia

Ao GRANDE PRÊMIO, a Honda confirmou que apenas três integrantes da equipe já dispõem de visto para viajar para a Índia, o que representa cerca de 6% da necessidade da equipe. Times de Moto3 e Moto2 são mais afetados

Os problemas não param de aparecer. Ainda sem homologação para o circuito de Buddh e com um vírus letal ganhando as manchetes do noticiário, a Índia agora vira assunto por causa das dificuldades das equipes do Mundial de Motovelocidade em conseguir vistos para entrar no país.

A caravana do Mundial desembarca pela primeira vez na Índia neste fim de semana, mas o circuito destinado à prova ainda não conta com a homologação da FIM (Federação Internacional de Motociclismo). A expectativa é de que o traçado seja liberado apenas às vésperas do início dos trabalhos na cidade de Greater Noida, algo que tem preocupado bastante os pilotos. E que, aliás, é bastante incomum.

Agora, porém, o problema é outro. Várias equipes do Mundial de Motovelocidade ainda não conseguiram vistos para entrar no país. É o caso, por exemplo, da Honda. Em contato com o GRANDE PRÊMIO, a equipe de Marc Márquez Joan Mir confirmou que apenas três integrantes da equipe já dispõem de vistos, de um total de cerca de 50 pessoas. Ou seja, apenas cerca de 6%. A marca japonesa tem a previsão de viajar ao país na terça-feira.

KTM é outra que ainda não conta com todas as permissões de entrada. Em contato com o GP, um porta-voz da equipe afirmou que, “assim como todo mundo, também estamos esperando pelos vistos, mas estamos confiantes de que vamos recebê-los a tempo. Assim, não estamos preocupados”.

A VR46 recebeu o último visto de que precisava na manhã de domingo e embarca nesta segunda-feira rumo ao país asiático. LCR HondaApriliaRNF ApriliaDucati Yamaha já contam com os documentos, com as duas últimas informando ao GRANDE PRÊMIO que viajam também nesta segunda-feira. Pramac Tech3 ainda não responderam ao pedido de informações da reportagem.

Equipes de Moto3 Moto2 também enfrentam problemas. A Italtrans, por exemplo, confirmou a GP que “menos da metade da equipe” já conta com os documentos. Outra estrutura tampouco tem as liberações totais. O time, que pediu ao GRANDE PRÊMIO para não ser identificado, revelou que cerca de 80% dos integrantes contam com as liberações, mas os documentos restantes tinham sido prometidos para domingo. A Ajo também confirmou problemas com os vistos, mas não citou o número de afetados.

“Alguns dos nossos membros ainda estão esperando o visto para poderem viajar para a Índia, assim como muitas pessoas do paddock”, disse a equipe ao GP via porta-voz.

MSi de Diogo Moreira, por outro lado, não teve problemas e já conta com todos os vistos para poder viajar.

Pelas redes sociais, o jornalista inglês Simon Patterson destacou que a imprensa também enfrenta problemas. O repórter explicou que ele mesmo não possui a documentação, ainda que tenha usado a agência indicada pela Dorna, a promotora do Mundial de Motovelocidade, para solicitar o visto com antecedência.

Consulado Geral da Índia em São Paulo, por exemplo, afirma na página na internet que o tempo de processamento via consulado pode levar de um a três dias úteis, mas, em casos específicos, como visto de trabalho, o prazo pode ser de até sete dias úteis.

MotoGP retoma as atividades no fim de semana do dia 24 de setembro, com o GP da Índia, a ser disputado em Buddh. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das classes menores Moto2 e Moto3.

fonte:https://www.grandepremio.com.br/motogp/noticias/motogp-enfrenta-problemas-vistos-as-vesperas-embarque-gp-india/

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