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MOTOGP: UM RESUMO DETALHADO SAIBA TUDO

MOTOGP, DAVIDE TARDOZZI: “O PECCO MOSTROU QUE É UM CAMPEÃO”

MOTOGP: Davide Tardozzi fez um balanço obviamente positivo do ano da Ducati, focando mais o título de Francesco Bagnaia. Tardozzi recordou a corrida de Barcelona, onde ambos os pilotos de fábrica sofreram acidentes, dizendo que espera que muitos dos seus pilotos sejam competitivos em 2024.

“Foi uma época difícil, sinto dores por dentro quando não estamos em boa forma e não ganhamos. Foi difícil terminar a época, mas o Pecco conseguiu ganhar o título e ganhar a corrida. Temos de olhar para o que fizemos bem e para o que damos aos pilotos em termos de crescimento, relação com os engenheiros e fazer a moto crescer. Para a equipa de fábrica, o mais importante é a conexão entre os pilotos e os engenheiros. Barcelona foi uma corrida onde ambos os pilotos se lesionaram, a do Pecco não foi má como aquilo que a primeira imagem sugeriu, mas naquele momento pensei que o campeonato já era e desejei que o Pecco não estivesse muito magoado. Mas mostrou que é um campeão, recuperou deste acidente que devia estar sempre na sua cabeça, o que fazia com que ele não estivesse sempre a 100%”, disse.

“Ficámos muito orgulhosos com o resultado, sabíamos que, em boa forma, ele podia ganhar facilmente em Misano, porque ele é muito forte ali, mas gostámos da sua atitude. Para muitos pilotos, seria fácil não acelerar, mas ele queria dar-nos a nós e aos fãs o melhor resultado possível. Foi muito doloroso para ele terminar a corrida, não mostrou nem falou das dores, mas correu como um herói. Acho que 2024 vai ser um dos anos mais difíceis para ganhar o título, vamos ter oito pilotos Ducati com uma boa moto e em boa forma. Acho que os competidores estão a crescer muito, prever um nome é quase impossível. O Marc vai juntar-se à Ducati e vai ser muito competitivo, o Martín também vai ser muito forte no próximo ano, a Mooney, com o Di Giannantonio e o Marco Bezzecchi, mostra grande velocidade e o Enea Bastianini precisa de voltar ao pódio. Para nós, vai ser um grande ano, sabendo que muitas Ducati vão ser competitivas”, referiu.

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MOTOGP, DAVIDE BRIVIO SAI DA ALPINE E PODE REGRESSAR AO MOTOGP

A Alpine, equipa do campeonato do mundo de Fórmula 1, anunciou esta semana a saída de Davide Brivio, que tinha chegado à equipa francesa há três anos.

“Foi um capítulo orgulhoso na minha carreira nos desportos motorizados o de estar envolvido na Fórmula 1 com a Alpine. Quero agradecer à Alpine a oportunidade de experimentar a Fórmula 1, que era o meu desejo, e também pela oportunidade de passar alguma da minha experiência nos desportos motorizados a jovens pilotos na academia da Alpine. Desejo à equipa e à Academia o melhor no futuro e estou certo de que vamos ver muitos pilotos jovens a atingirem coisas fantásticas nas suas carreiras. Ter uma pequena parte desse sucesso é algo que vou apreciar. Estou grato à Alpine por acomodar o meu desejo de perseguir outras oportunidades que podem surgir (e espero que surjam) no futuro”, disse, citado no comunicado da equipa gaulesa.

Uma dessas “outras oportunidades” pode ser um regresso ao MotoGP, com a Honda a ser um dos destinos mais falados para um homem que saiu do MotoGP para a Fórmula 1.

MOTOGP, GIGI DALL’IGNA: “JORGE FOI MAIS RÁPIDO, MAS O PECCO LIDOU BEM COM A PRESSÃO”

Gigi Dall’Igna congratulou Francesco Bagnaia pela revalidação do título de MotoGP em 2023, com o diretor geral da Ducati a considerar que o italiano lidou bem com a pressão, apesar de Jorge Martín ser mais rápido por diversas vezes.

“Na minha opinião, foi um final de época complicado para ele, a começar por Barcelona. O Jorge foi certamente mais rápido do que ele em muitos circuitos. Mas, para mim, o Pecco lidou bem com a pressão durante a época e isso é algo muito importante”, disse.

MOTOGP, MARC MÁRQUEZ: “A MINHA DECISÃO PARA O PRÓXIMO ANO É WIN-WIN”

Marc Márquez considera que todos saem a ganhar com a sua decisão de sair da Honda e mudar-se para a Gresini em 2024. O espanhol recorda o sucesso que teve durante uma longa estadia com os japoneses, mas acredita que chegou a altura de voltar a sentir-se competitivo.

“Para mim, é fácil de explicar. A nossa relação com a Honda foi sempre muito honesta, muito limpa e muito boa. E acho que tivemos 11 anos muito bem-sucedidos, na minha opinião, com uma relação win-win. E acho que esta decisão para o próximo ano também é win-win, porque vou passar para uma moto que está a liderar o campeonato e tentar atingir o meu objetivo, que é sentir-me competitivo outra vez”, disse.

MOTOGP, JACK MILLER: “ROMA NÃO FOI CONSTRUÍDA NUM DIA”

Jack Miller revelou algumas das áreas que mereceram mais atenção da KTM ao longo do ano de 2023, considerando normal que se demore algum tempo a chegar à afinação perfeita.

“Trabalhámos num sistema de controlo de tração completamente diferente. Uma filosofia bastante diferente. Mudámos o sistema de travagem há algumas semanas, em termos de estratégia. Agora mudámos o controlo de tração”, disse.

“São coisas que temos estado a trabalhar durante 12 meses. Mas Roma não foi construída num dia. Não podes reescrever tudo numa semana. Temos estado a trabalhar nisto tudo durante todo o ano. Aliás, eles têm estado a trabalhar nisso. Eu tenho estado a queixar-me e eles tentam reparar”, referiu.

MOTOGP, CLAUDIO DOMENICALI (DUCATI): “O MARC SERÁ UM ESTÍMULO PARA OS OUTROS NOSSOS PILOTOS”

Marc Marquez, Valencia MotoGP test 28 November 2023 // Gold & Goose / Red Bull Content Pool // SI202311283617 // Usage for editorial use only //

Claudio Domenicali confessa que a sua equipa está a aprofundar-se nos dados de Marc Márquez, para entender o seu potencial para 2024. Aponta Bagnaia como favorito, considerando que o espanhol pode dar informações valiosas aos outros pilotos da marca.

“Fizemos simulações quase científicas”, disse o CEO da Ducati ao ‘La Repubblica’ sobre Márquez. “Comparámos o desempenho dele com o do irmão Alex, mas não direi os resultados, mesmo sob tortura…”

A Ducati esperou 15 anos para regressar ao topo do MotoGP mas, através de Francesco Bagnaia, a marca de Bolonha conquistou dois campeonatos consecutivos nos últimos dois. Venceu ainda pelo segundo ano o Troféu de Construtores, sendo que seis em cada oito Ducatis venceram pelo menos um Grande Prémio e que, três dos seus pilotos lutaram pelo título… um domínio esmagador da marca. Por tudo isto, percebe-se que Marc Márquez, aos 30 anos de idade, apenas poderia escolher uma Ducati Desmocedici para voltar aos triunfos.

Marc Marquez, Valencia MotoGP test, 28 November 2023 // Gold & Goose / Red Bull Content Pool // SI202311281486 // Usage for editorial use only //

“O Marc vai nos fazer crescer ainda mais e os nossos outros sete campeões começaram a estudar a forma como ele conduz. Ele é um campeão”, reconhecendo que o oito vezes campeão mundial pode mesmo ser benéfico para a Ducati.

“Ele será um estímulo, um exemplo e todos os nossos pilotos ficarão melhores. Teremos uma competição interna maior e os adversários estarão mais competitivos”, reforça Domenicalli, com exemplos recentes…

“Este ano o Jorge Martin aprendeu muito com o Bagnaia e o Pecco fará o mesmo com Márquez. Continuaremos a subir de nível no próximo ano”, disse o alto responsável italiano, subinhando a melhoria de Fabio Di Giannantonio no último terço do campeonato como exemplo. E recorda: “Seis em cada oito Ducatis venceram pelo menos um GP em 2023”.

MOTOGP, OS NÚMEROS QUE COMPROVAM O DOMÍNIO DA DUCATI EM 2023

A Ducati teve mais um ano altamente bem-sucedido no MotoGP, revalidando o título de pilotos com Francesco Bagnaia e o título de construtores, sendo que foi a Pramac, uma das equipas-satélite da Ducati, a conquistar o título de equipas. Aqui ficam algumas estatísticas que comprovam o domínio da equipa de Bolonha.

O triunfo de Francesco Bagnaia no Grande Prémio em Valência marcou um momento histórico para a Ducati, com o italiano a ser o primeiro a conseguir títulos consecutivos na história do construtor. É também o quinto título de construtores que a Ducati consegue vencer, o quarto de forma consecutiva. Para além disso, ao longo da época, os pilotos Ducati conseguiram um total de 17 vitórias, com Pecco Bagnaia, Enea Bastianini, Jorge Martín, Marco Bezzecchi, Johann Zarco e Fabio Di Giannantonio a conseguirem todos vencer um Grande Prémio (no caso de Bezzecchi, Zarco e Di Giannantonio, alcançaram este ano a primeira vitória na classe principal).

No que toca aos pódios, os números também são impressionantes, com os pilotos da marca italiana a subirem ao pódio um total de 43 vezes esta época (Bagnaia 15 vezes, Martín oito vezes, Bezzecchi sete, Zarco seis, Luca Marini duas, Álex Márquez duas, Di Giannantonio duas e Bastianini uma vez). De resto, a Ducati já vai em 46 corridas consecutivas com pelo menos um piloto no pódio, sendo que essa série continua ativa e começou em Aragão 2021, quando Bagnaia conquistou a sua primeira vitória.

A capacidade da Ducati de terminar em primeiro e segundo em Grandes Prémios também foi reforçada em 2023, acontecendo um total de 13 vezes. Para além disso, já chegaram às 60 vezes que conseguiram ter a primeira linha da grelha só para os seus pilotos.  Por fim, a Ducati teve três dos seus pilotos num pódio de Grande Prémio esta época um total de oito vezes.

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