The Riders Histories
Notícias

Veja as motos mais vendidas em setembro

Mercado sofreu queda no mês passado, mas no acumulado do ano segue em alta expressiva e já superou 1,1 milhão de vendas

mercado brasileiro de motocicletas fechou o mês de setembro com queda nas vendas. Foram emplacadas 135.130 unidades, volume 5,3% inferior às 142.712 unidades de agosto. Porém, o número do mês passado foi 9,2% superior às 123.665 unidades vendidas em setembro de 2022.

Além disso, o setor de duas rodas continua com alta expressiva no acumulado do ano. De janeiro a setembro foram comercializadas 1.180.618 unidades, volume 19,6% maior que as 986.512 unidades do mesmo período do ano passado.

A Honda mantém seu domínio absoluto no mercado de motos e fechou o mês de setembro com participação de 72,8%. Em segundo lugar ficou a Yamaha, com 18,3%, seguida por Shineray, com 2,1%; BMW, com 1%; e Kawasaki, com 0,5%. Todas as outras marcas presentes no país somaram 5%.

Veja as motos mais vendidas do país em setembro, por segmento (em unidades e sem contar scooters):

1. Honda CG 160 – 35.054

2. Honda Biz – 20.133

3. Honda Pop 110i – 13.307

4. Honda NXR 160 Bros – 12.273

5. Honda CB 300F Twister – 4.822

6. Yamaha Factor 150 – 3.828

7. Yamaha XTZ 250 Lander – 3.606

8. Yamaha Fazer 250 – 3.512

9. Yamaha Fazer 150 – 3.159

10. Yamaha XRE 190 – 3.219

Curiosidades do ranking das 10 motos mais vendidas

A liderança absoluta e disparada da Honda CG não é surpresa. Afinal, essa urbana ocupa tal posição há décadas. Os dois lugares seguintes, ocupados pelos modelos Biz e Pop 110i, também da Honda, são algo comum. A primeira vende bem desde que foi lançada há 25 anos. E a Pop 110i, devido ao preço, à robustez e à simplicidade, continua sendo a motoquinha preferida nos rincões brasileiros.

A quarta colocação, tradicionalmente ocupada pela NXR 160 Bros, não é surpresa, mas é sempre uma curiosidade. Afinal, a Bros é uma espécie de “CG trail” e sempre me surpreendeu que venda tão menos que a própria CG. Afinal, tem as mesmas vantagens da urbana – como robustez, baixo consumo, manutenção fácil e barata etc -, e a vantagem das suspensões mais altas, que proporcionam um certo conforto a mais. Já que tem tudo o que a CG tem, e algumas vantagens a mais, porque vende menos da metade que a irmã urbana? Um mistério impossível de resolver…

No meio do ranking vem a Honda CB 300F Twister, que substituiu a CB 250F Twister. Uma missão difícil, já que a Twister era uma moto admirada e extremamente bem-sucedida. mas a nova CB 300F, que foi lançada no início deste ano, já mostra a que veio, com volumes de venda significativos e regulares.

As quatro posições seguintes são ocupadas por modelos da Yamaha, e a surpresa é a Lander na sétima posição, à frente das Fazer 250 e 150. A Lander tem registrado volumes de venda sólidos e tem sido bastante competitiva, ainda mais que a Honda teve problemas de produção com a XRE 300, sua rival direta. Ao mesmo tempo, a Yamaha investiu na produção de sua trail, e agora colhe o retorno desse investimento.

Em seguida, as duas Fazer ocupam honrosas posições – com a 250 vendendo mais que a 150, o que sempre surpreende por ser uma moto mais cara. A Honda XRE 190 fecha a lista das “dez mais” e mostra que, apesar de ser considerada por muitos apenas uma “Bros melhorada”, tem um custo/benefício atraente para quem pode gastar apenas um pouco mais e levar pra casa uma trail pequena mais bonita, com painel melhor e ABS na roda dianteira. Supera, inclusive, a eficiente Yamaha XTZ 150 Crosser, que com 2.914 unidades emplacadas em setembro, não entrou nessa lista das “dez mais”.

fonte:webmotors

Notícias relacionadas

Honda CG 160 2024: Inovação e Potência em Duas Rodas

Marcelo Nunes

COMISSÃO APROVA ISENÇÃO NO IPVA PARA MOTOS DE BAIXA CILINDRADA

Marcelo Nunes

Comparativo das 10 motos mais vendidas em 2023: qual é a campeã?

Marcelo Nunes

Deixe um comentário