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A Corrida Aquecida: GP da Indonésia 2023 em Números e Detalhes Curiosos

Inicia-se a segunda etapa das três que compõem a jornada pela Ásia e Oceania. Agora, é a vez de Mandalika, onde exploraremos as estatísticas do GP da Indonésia de MotoGP, prova que inaugura um ‘tríptico’ de corridas visitadas pelo Campeonato do Mundo de Motociclismo, além da Indonésia, também Austrália e Tailândia. Tudo isso em um período de quinze dias antes de uma breve pausa e o encerramento da temporada com um novo trio de Grandes Prêmios.

Assim como ocorreu no recente GP da Índia, o histórico da Copa do Mundo na Indonésia é bastante limitado. Neste caso, o campeonato não estreia no país do Sudeste Asiático, embora esta seja a sua segunda visita na era do MotoGP. No GP da Indonésia de 2022, os vencedores foram o italiano Dennis Foggia na Moto3, o tailandês Somkiat Chantra na Moto2 e o português Miguel Oliveira na categoria principal.

Estatísticas do GP da Indonésia de MotoGP Revisar as estatísticas do GP da Indonésia não exige muito esforço, mesmo ao considerarmos os resultados dos eventos realizados em 1996 e 1997. No entanto, é relevante destacar que Mandalika é a décima segunda das treze pistas que já sediaram um Grande Prêmio na Ásia. Motegi (69 corridas), Sepang (65), Losail (59), Suzuka (56), Sham Alam (21), Xangai (12), Istanbul Park (9), Buriram (9), Fuji (8), Sentul ( 6) e Johor (3) estrearam no campeonato antes de Mandalika. Neste ano, a estreia foi em Buddh (3), na Índia.

Com apenas um Grande Prêmio da Indonésia na era do MotoGP, marcado também pela forte queda de Marc Márquez no ‘warm up’ e pela chuva que atrasou o início da corrida, Miguel Oliveira é o grande destaque em Mandalika. O piloto português conquistou a vitória no primeiro GP da Indonésia realizado nesta pista, sendo um nome frequente quando se trata de novos circuitos. É claro que ele compartilha o status de vencedor na Indonésia com Mick Doohan e Tadayuki Okada, os vencedores das duas corridas de 500cc realizadas no país.

Curiosamente, o GP da Indonésia será o palco da 500ª vitória da Michelin na classe rainha, determinando qual piloto alcançará esse feito. Desde a primeira vitória da empresa francesa no Campeonato do Mundo, em 1973, a Michelin acumulou 499 vitórias na liderança do campeonato. A última foi conquistada por Jorge Martín no Japão, mas o único piloto que pode voltar a ser o destaque da Michelin é Marc Márquez, que já alcançou a 400ª vitória da Michelin no GP da Espanha de 2018.

Uma Dose de História Como mencionada anteriormente, a história da Indonésia no Campeonato Mundial de Motociclismo é limitada. Na verdade, é mais comum associar a história do GP da Indonésia à estreia do circuito de Mandalika em 2022. No entanto, esta prova tem um precedente mais antigo. Vinte e cinco anos após a estreia do autódromo localizado em Lombok, realizaram duas edições do GP da Indonésia no circuito de Sentul, que até recentemente era o principal circuito de corridas do país.

O Circuito de Sentul foi inaugurado em 1993 com o objetivo de sediar um Grande Prêmio de Fórmula 1, mas esse projeto não se concretizou. Tanto o Campeonato do Mundo de Superbike (1994 a 1997) quanto o Campeonato do Mundo de Motociclismo passaram por suas instalações. Nas temporadas de 1996 e 1997, ambas as vitórias foram para a Honda. Na primeira edição do GP da Indonésia, a vitória nas 500cc foi para Mick Doohan. Na segunda, para Tadayuki Okada.

O Decálogo Indonésio:

  • Fabio Quartararo conquistou o pole no primeiro GP da Indonésia realizado em Mandalika. Infelizmente para a marca japonesa, é a última pole conseguida pela Yamaha no MotoGP. Além disso, o ‘Diabo’ também marcou a volta mais rápida.
  • Os únicos três pilotos de MotoGP que subiram ao pódio em Mandalika são Miguel Oliveira, Fabio Quartararo e Johann Zarco. Para o português, este é seu último pódio na categoria rainha até o momento.
  • Jorge Martín é o único piloto que somou pontos nas catorze corridas de Sprint realizadas até agora. Além disso, o piloto da Pramac Racing é o mais bem sucedido nessa especialidade, com cinco vitórias.
  • Pecco Bagnaia chega como líder à Indonésia, mas a ameaça de Martín aumenta. Além disso, o piloto da Ducati não tem boas gravações de Mandalika. Bagnaia foi 15º em 2022, seu pior resultado de toda a temporada, excluindo corridas com abandono.
  • O cenário não é favorável para Marco Bezzecchi. O piloto italiano foi 14º no grid em 2022 e não conseguiu passar do P20. Este ano, ele competirá no GP da Indonésia poucos dias depois de passar por uma cirurgia devido a uma lesão na clavícula.
  • A KTM pode se orgulhar de ser o único fabricante a ter vencido em Mandalika, na categoria de MotoGP, liderada pelo português Miguel Oliveira.
  • A Honda não tem muitas memórias de Mandalika. Pol Espargaró só conseguiu o décimo segundo na corrida de 2022. Claro que a marca da asa dourada tem o número total de vitórias no GP da Indonésia, quando este foi disputado em Sentul.
  • A Ducati esteve muito perto de ver terminar sua série de pódios consecutivos em Mandalika, algo que Johann Zarco acabou por evitar. Graças a esse pódio, a Ducati está imersa na sequência de 40 Grandes Prêmios consecutivos com pelo menos um piloto entre os três primeiros. Além disso, a empresa de Borgo Panigale conta agora com 54 corridas com um piloto na primeira fila.
  • A Ducati tem o potencial de se tornar campeã de construtores de MotoGP em Mandalika. Chegando à Indonésia com 218 pontos de vantagem sobre a KTM, conquistando o quinto título se encerrará o fim de semana com 185 pontos de vantagem sobre o rival.
  • A Aprilia também não tem uma memória particularmente agradável de Mandalika. O espanhol Aleix Espargaró não conseguiu ir além do nono lugar em 2022, alcançando o que é atualmente o melhor resultado da marca neste cenário.

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