A Vespa, por mais clássica que seja, acabou por ser uma scooter muito especial, icónica e distinta. Não é particularmente económica, mas esta aura que a envolve faz com que continue a ser uma scooter preferida pelos utilizadores.
Porém, não se destaca especialmente por suas características. A Vespa de maior cilindrada, a GTS 300 , possui motor de 278 cc que produz 23,8 CV , sendo superada em potência pela maioria das scooters do atual segmento 300-350.
Este motor pode ser a Vespa mais potente já fabricada.
Desenhos de registro de patente revelam que a Vespa está trabalhando em um novo motor com admissão variável. Embora isso não seja novidade no mundo das motocicletas, e tenha alcançado até pequenas cilindradas (como a Yamaha R125, MT-125 ou XSR125), não foi visto em nenhuma scooter até agora.
Este sistema possui balancins de diferentes formatos (16 + 17), que alteram os tempos de admissão das válvulas de admissão. Em baixa velocidade o sistema funciona com balancim nº 16, que mantém as válvulas de admissão fechadas por mais tempo, conseguindo melhor resposta e torque em baixas rotações. Acima de uma determinada velocidade, o nº 17 entra em operação, abrindo as válvulas posteriormente e mantendo-as abertas por mais tempo, aumentando o desempenho e a potência.
A Piaggio solicitou uma patente para um motor com eixo de comando único no cabeçote (SOHC), que é o que suas scooters usam. Não explica que cilindrada terá nem para que moto, embora tudo indique que será uma das suas Vespas, e possivelmente a 300.
Este sistema de admissão variável não só permite uma entrega de potência mais uniforme, mas também uma potência máxima mais elevada, que pode ser de 27-30 CV para o motor 300.
