Diretor-esportivo da Ducati, Paolo Ciabatti reafirmou que Álex Márquez será mantido na Gresini, mas admitiu que a procura pela segunda vaga é alta. Lugar hoje é ocupado por Fabio Di Giannantonio, que não deve ser mantido
Diretor-esportivo da Ducati, Paolo Ciabatti afirmou que a vaga aberta na Gresini é “muito cobiçada”. O dirigente revelou que “nomes que buscaram esse assento vão além da imaginação”.
Hoje, a Gresini conta com Álex Márquez e Fabio Di Giannantonio, mas apenas o espanhol já foi confirmado pela casa de Borgo Panigale. O italiano, por outro lado, não deve seguir com a equipe, já que não bem conseguindo se destacar com a Desmosedici.
De acordo com Ciabatti, a vaga da Gresini é “muito cobiçada” e tem sido buscada por diversos pilotos.
“Os nomes que buscaram esse assento vão além da imaginação”, revelou o dirigente à revista italiana Motosprint. “Consegue imaginar muitos? Tem mais”, indicou.
Nas últimas semanas, Tony Arbolino, que lidera a Moto2, foi especulado na equipe italiana, assim como Franco Morbidelli, que não teve o contrato renovado com a Yamaha e será substituído por Álex Rins.
“Ainda temos de decidir quem irá para a Ducati gerida pelo time de Nadia Padovani: uma é para Álex Márquez. A outra, quem sabe…”, comentou. “Só posso dizer que é uma moto capaz de pódios e, por isso, é atrativa”, reconheceu.
A Ducati é a fábrica que mais motos têm no grid da MotoGP. No total, são oito Desmosedici: duas na equipe de fábrica, duas na Pramac, duas na VR46 e duas na Gresini. Aprilia, KTM e Honda têm quatro motos, enquanto a Yamaha tem só as duas do time oficial.
“Nós oferecemos um pacote completo, em termos razoáveis e acessíveis. No livre mercado, eles nos escolhem: tem de haver uma razão”, comentou. “Quem nos acusa de ter muitas motos, está errado. Fazemos nosso trabalho no melhor da nossa capacidade. São as equipes e pilotos que vêm até nós. É por isso que, ainda que minimamente, nós ganhamos”, defendeu.
Questionado sobre por quanto tempo a Ducati pode sustentar uma estrutura com oito pilotos no grid da MotoGP, Ciabatti respondeu: “Enquanto houver chance. Definitivamente, até o fim de 2024. Depois, vamos ver. No fim da próxima temporada, os acordos com muitos pilotos, equipes e patrocinadores terminam. Provavelmente, veremos algum tipo de revolução, talvez não do nosso lado”.
“Contamos com uma linha de continuidade adotada há anos. Vamos continuar assim”, avisou. “Claro, a pista é o elemento que condiciona as decisões. No entanto, cruzamos os dedos, nos sentimos satisfeitos com o sistema estabelecido. A intenção de continuar a se destacar é a meta da Ducati: hoje, em 2025 e além”, concluiu.
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fonte: https://www.grandepremio.com.br/motogp/noticias/ducati-alta-procura-pacote-completo-vaga-gresini-muito-cobicada/
