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Honda Pop completa 15 anos de bons serviços

O ano era 2007 – é, tem tempo! – e a Honda surpreendia o país ao lançar uma motoquinha completamente diferente do que se tinha na época. Estranha para uns e exótica para outros, mas simples e prática para qualquer um, a Honda pop 100 chegou com para ser um primeiro passo para motociclistas iniciantes ou mesmo uma opção barata para quem sofria em transportes coletivos ou já ralava sobre duas rodas.

E assim a Pop 100 conquistou espaço aos poucos até se tornar um dos modelos mais vendidos do país. Hoje, já acumulou mais de 1,4 milhão de unidades vendidas. No ano passado, somou 105.899 exemplares emplacados, volume que lhe deu o quarto lugar no ranking das motos mais vendidas no mercado brasileiro, atrás apenas de CG 160Biz e NXR 160 Bros.

A Honda Pop tem virtudes incontestáveis. Deixemos de lado o design polêmico e vejamos o que fala ao bolso: seu preço inicial é de R$ 7.850. Sua manutenção é baratíssima: a moto só pega um litro de óleo, que custa R$ 40 em média; um filtro de ar custa menos de R$ 30; uma boa bateria fica ali pelos R$ 120 e um par de pneus e câmaras de ar sai por menos de R$ 400. A garantia é de três anos com óleo grátis em sete revisões, a partir da terceira revisão.

E o consumo? Esse é quase imbatível, já que pode chegar perto dos 60 km/l de gasolina – marcou exatos 59,6 km/l em medições feitas pelo Instituto Mauá. Não por acaso as regiões menos favorecidas são as que mais procuram o modelo: o Nordeste representa 67% das vendas totais do modelo no país, seguido pela região Norte, com 19%.

A Pop é uma moto genuinamente nacional. Foi desenvolvida pela engenharia brasileira da Honda. Por isso une robustez inquestionável com um design simples, sem firulas nem detalhes dispensáveis. A primeira versão chamava-se Pop 100 e era carburada. A versão atual, a Pop 100i, com injeção eletrônica e mudanças pontuais no visual, veio em 2016. Nesse tempo a moto também ganhou novo revestimento no banco e freios combinados CBS.

Embora seja barata e simples, a Pop 110i tem prestígio junto à fabricante. Tanto que ganhou duas versões “conceito“, desenvolvidas pela equipe local de pesquisa e desenvolvimento e apresentadas ao público no Salão Duas Rodas de 2019. Uma era a Pop 110i Rally, inspirada na CRF 1000L Africa Twin, com uma certa proposta off-road. A outra era a Vintage, que tinha inspiração no estilo scrambler e no estilo de vida dos surfistas – essa, se fosse versão de produção, certamente venderia bem!

O modelo atual tem motor monocilíndrico refrigerado a ar com 109,1 cm³, que rende 7,9 cv de potência máxima a 7.250 rpm e torque de 0,8 kgf.m a 5.000 rpm. O câmbio tem quatro marchas e a partida é por pedal, sem opção de partida elétrica. O tanque pega apenas 4,2 litros, mas é suficiente para proporcionar uma autonomia de quase 240 quilômetros. Com apenas 87 quilos de peso e banco a 75 cm do solo, ainda é uma ótima opção para iniciantes.

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