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Moto chinesa é ‘igual’ a S 1000 RR, só que mais baratinha

BMW S 1000 RR é uma das principais superesportivas do mundo e seu design, estilo e projeto acabam inspirando outras marcas… mas tem gente que foi longe demais. É o caso da chinesa Shanyang Moying, que exagerou na dose e fez de seu novo modelo S 450 uma cópia da famosa alemã. Por isso, a brincadeira do título, claro.

S 450: ‘versão chinesa’ da S 1000 RR

A imitação da BMW S 1000RR tem uma gama interessante de equipamentos. Desta forma, a moto chega com iluminação full-LED, incluindo setas nos retrovisores e também nas carenagens laterais. Além disso, o modelo tem suspensão invertida, dois discos de freio na dianteira, freios ABS e painel totalmente digital.

Quanto ao seu design, não dá para negar que bebeu muito do desenho original da S 1000 RR 2020. E para completar o requinte chinês, a motocicleta chega nas cores e grafismos do modelo com pacote M da fabricante alemã. Assim, a cópia adota o tradicional esquema de cores tricolor da BMW e tem até o logotipo!

Mas e no motor, também ‘se inspiraram’ no tetracilíndrico de 207 cavalos e 11 kgf.m da S 1000 RR série M? Aí, não. O modelo oriental tem motor de dois cilindros em linha, de 450 cm³, com uma potência máxima de 33 cv a 8.000 rpm e um torque máximo de 3.36 kgf.m a 6.000 rpm.

Mas e o preço?

A “BMW Made in China” chega ao mercado do país asiático custando 16.800 yuans, aproximadamente R$ 13 mil, em conversão direta. Para se ter uma noção comparativa, a BMW G 310 R tem preço sugerido de 48.500 yuans. No Brasil, a BMW S 1000 RR em sua versão topo de linha, M, sai por R$ 118.750.

Como essas cópias se mantém no mercado chinês?

Depois da surpresa de descobrir uma cópia de superesportiva a dúvida que fica é quanto a legalidade disso no mercado. Bem, as marcas copiadas, ou melhor afetadas, costumam entrar com ações legais. Entretanto, as fabricantes esbarram em muitos empecilhos, um deles é a lentidão nos processos.

Landwind X7, parecido com quem mesmo?…

Um dos casos mais famosos ocorreu em 2016, quando a Jaguar Land Rover entrou na Justiça contra a Landwind. Entretanto, isso não impediu que o X7 – o Evoque chinês – ficasse no mercado desde 2014, sendo um sucesso e respondendo por 60% das vendas da fabricante chinesa.

Evoque foi a receita para o X7 chinês

Nem por isso as marcas tradicionais deixam de entrar com seus produtos, motos e carros na China. Além disso, de acordo com a Quatro Rodas somente em 2017, quase 30 milhões de veículos novos foram registrados no país, número 13 vezes maior que no Brasil. Assim, o país estrangeiro ainda por cima é o mercado número um para diversas fabricantes premium.

Fonte:https://www.motonline.com.br/noticia/moto-chinesa-e-igual-a-s-1000-rr-so-que-mais-baratinha/

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