The Riders Histories
Mundo SpeedRiders-Speed

MOTOGP, JORGE MARTÍN: “O QUE TENHO DE PROVAR MAIS”

Jorge Martín admite alguma frustração por ainda não ter dado um passo maior na carreira no MotoGP. O espanhol esperava que esta época lhe permitisse subir à equipe oficial da Ducati, ainda que entenda que Enea Bastianini teve um ano difícil.

MOTOGP, JORGE MARTÍN: “NÃO SEI O QUE É QUE TENHO DE PROVAR MAIS”

“No domingo, em Valência, tinha preparados dois fatos pretos, para o caso de ter de subir a outra moto nos testes de terça-feira. No final, não correu como esperava e o assunto agora está encerrado”, disse.

“Não sei o que é que tenho de provar mais. Percebo que o Enea teve um ano complicado, mas ele competiu em 15 corridas, ganhando apenas uma porque a sua pressão de pneus era 1.2. Eu também teria ganho assim”, referiu.

Acesse nossas sessões Riders CustomRiders Speed, Riders TrailRiders ElétricaRiders Cross e fique ligado nas novidades! Moto

MOTO2: SEAN DYLAN KELLY REGRESSA À MOTOAMÉRICA

Após duas temporadas na Moto2, Sean Dylan Kelly regressa ao MotoAmérica em 2024 para fazer a sua estreia na classe Superbike. O norte-americano chegou ao campeonato do mundo para preencher  uma vaga na equipa American Racing, após a glória do título no campeonato MotoAmerica de Supersport de 2021, onde fez uma época fantástica com um total de 19 vitórias.

Porém, Dean Kelly apenas pontuou por duas vezes durante a sua campanha de estreia na Moto2 e após as primeiras oito provas parou para se submeter a uma cirurgia no braço devido a problemas de ‘arm pump’. Na sequência disso, o americano perdeu o seu lugar na American Racing para Marcos Ramirez, mas voltou para fazer mais cinco provas com a Forward Racing, conquistando o 15º lugar na Índia.

O piloto de Floridian, de 21 anos, vai agora começar do zero nas Superbikes, pilotando uma BMW M1000RR pela equipa TopPro Racing na MotoAmerica. “Estou animado para correr novamente na frente de todos os fãs nos Estados Unidos”, disse Kelly. Não posso agradecer o suficiente aos proprietários das equipas Alex Arango e Agustin Sierra por esta oportunidade e estou entusiasmado com o primeiro teste a bordo da minha BMW M1000RR.”

MOTOGP, JORGE LORENZO: “MARC MÁRQUEZ É UM PROBLEMA PARA A DUCATI”

O tricampeão mundial falou sobre as dúvidas que Marc Márquez gera no seio da marca italiana, ao mesmo tempo que o coloca como favorito.

Jorge Lorenzo afirma que entre os diretores da Ducati houve opiniões divididas sobre a contratação de Marc Márquez em 2024. “A chegada do Marc permitiu conseguirem o melhor piloto a custo zero, mas também é um problema porque nem todos os executivos da Ducati o queriam.” Disse o espanhol em entrevista ao ‘GPOne’.

LEIA TAMBÉM:

“Gigi Dall’Igna certamente o queria, já que procura sempre os pilotos mais rápidos. No entanto, existem dois aspectos que causam preocupação dentro da Ducati. O primeiro é perder Marc após apenas um ano , porque assim ele levaria consigo todo o conhecimento que vai adquirir”, diz Lorenzo sobre as dúvidas que surgem em Borgo Panigale, aludindo ao contrato assinado pelo piloto de Cervera com a Gresini, por apenas um ano, para ser um piloto livre em 2025 e regressar à Honda. “O segundo problema é que o Marc pode vencer o Pecco Bagnaia e Jorge Martín“, dois pilotos que terão uma moto oficial, a GP24, enquanto Márquez fará a temporda com uma GP23 e numa estrutura não oficial, como a equipa Gresini.

“Acho que vai ganhar muitas corridas no próximo ano. Não sei se poderá lutar pelo título, mas se tivesse que apostar, apostaria nele”, afirmou o piloto de Palma de Maiorca, campeão mundial no MotoGP nos anos de 2010, 2012 e 2015.

MOTOGP, PEDRO ACOSTA: “GANHAR NO PRIMEIRO ANO FOI MAIS UM PROBLEMA DO QUE ALGO BOM”

Pedro Acosta sagrou-se este ano campeão do mundo de Moto2, dois anos depois de ter conquistado o título de Moto3 na sua primeira tentativa. O espanhol olha para o seu rápido crescimento e diz que vai entrar este ano no MotoGP sem expetativas, aproveitando para aprender o máximo que puder antes de ser competitivo.

“Um dos problemas da minha carreira foi chegar ao campeonato e ganhar no meu primeiro ano, isso talvez tenha sido mais um problema do que uma coisa boa. Nunca soube o que era chegar ao campeonato, ter dificuldades, não ganhar corridas, depois ir melhorando, conseguir o primeiro pódio e a primeira vitória, tudo chegou muito cedo para uma pessoa que era muito jovem. Não sabia o que era um ano mais ou menos mau. Depois cheguei em 2022 ao Moto2 e faltou-me alguma sensação com a moto, comecei a cair muitas vezes e agora sei o que é um ano mais ou menos mau, sei o que é recuperar do ano anterior para chegar a um objetivo. Com mais um ano de experiência, era mais fácil chegar a uma pista e saber o que tinha de fazer para ir rápido. Usámos a mesma moto do ano passado, não mudámos nada e a equipa disse-me que aquela moto estava pronta para ganhar, só tínhamos de adaptar ao meu estilo, tenho o anjo e o diabo nos meus ombros e às vezes o diabo era mais forte”, disse.

“Foi uma sensação familiar para mim, não acontece todos os dias e a mim aconteceu-me duas vezes em três anos. Estava muito mais calmo a lutar pelo título do que em 2021, em que não percebia o que estava a acontecer na minha vida, desfrutei mais deste do que o de Moto3. Passei aqui os melhores anos da minha vida no desporto motorizado, acolheram-me como um filho e eu cresci com eles, percebo a vida desta forma porque me deram conselhos. Estou triste por sair, mas vamos voltar a cruzar-nos um dia. Não tenho expetativas. Se tiveres expetativas, tens pressão, e, se tiveres pressão, cometes erros estúpidos, não aprendes, não melhoras e vais para casa. Tenho muitas coisas a aprender antes de ser competitivo. Vou aproveitar para aprender, e, quando chegar o momento de ser competitivo, vou ser”, referiu.

MOTOGP, RAÚL FERNÁNDEZ: “NA MOTO DE 2023, COMECEI A SER MUITO MAIS RÁPIDO”

Raul Fernandez (Aprilia, Spain) performs during the MotoGP World Championship in Spielberg, Austria on August 18, 2023. // Joerg Mitter / Red Bull Ring // SI202308180428 // Usage for editorial use only //

Raúl Fernández diz que sentiu imediatamente uma melhoria na moto de 2023 nos testes de Valência, em comparação com a moto que utilizou durante esta época. O espanhol diz que a diferença de ritmo é de quase um segundo.

“Começámos com a moto de 2022 e fizemos mais ou menos os mesmos tempos da minha corrida de Valência. Mas quando saltei para a nova moto, comecei a ser muito rápido e não percebo bem porquê. Estava quase um segundo mais rápido em termos de ritmo, conseguia sentir e também vimos nos dados”, disse.

MOTOGP, JUSTIN MARKS: “ESTAMOS A ANOS DE TER UM PILOTO AMERICANO NO MOTOGP”

A entrada da Trackhouse no MotoGP pode contribuir para aumentar a audiência da modalidade nos Estados Unidos, embora, em termos de pilotos, Justin Marks admita que ainda faltam alguns anos para que algum norte-americano volte a entrar na classe principal.

“Seria o nosso sonho ter um piloto americano na equipa de MotoGP um dia, mas estamos a anos desse objetivo. Entretanto, podemos colaborar com patrocinadores e parceiros norte-americanos que podem dizer a história americana”, disse.

“Aquilo que fazemos na NASCAR ajuda os nossos parceiros com a sua estratégia de marketing nos Estados Unidos, mas também temos parceiros que são companhias globais e agora temos a oportunidade de trazer grandes marcas internacionais para o MotoGP. Estamos a trabalhar para atrair grandes patrocinadores”, referiu.

MOTOGP, JOHANN ZARCO: “ESTAVA PENSANDO EM PARAR NO FINAL DESTA TEMPORADA”

Johann Zarco chegou ao final da sua aventura com a Ducati, tendo tido o seu ponto alto este ano na Austrália. O francês diz que ainda tem energia para mais uns anos na LCR, embora tenha admitido que, antes de chegar a proposta, tenha considerado abandonar o MotoGP.

“É fácil responder que o momento que mais me orgulhou na Ducati foi a vitória em Phillip Island, porque é sempre o melhor resultado que podemos ter. Mas também a consistência que tive em 2021 e este ano também. Estamos a aprender coisas novas com as corridas sprint. Não consegui muitos pontos na sprint, mas ao menos consegui guardar o quinto lugar no campeonato”, disse.

“Estava a pensar parar no final desta época, mas depois tive esta oportunidade e senti-me fresco para fazer mais dois anos. Estou orgulhoso disso, tenho esta energia para ter performance, conseguir pódios e vitórias, ter consistência e depois pensar no futuro”, referiu.

Notícias relacionadas

Honda CBR1000RR-R 2024 com um novo pacote aerodinâmico

Marcelo Nunes

Prepare-se para o lançamento da nova BMW S 1000 RR 2023 com preço inicial de R$ 125.900

Marcelo Nunes

2024 Yamaha R15 V4 Dark Knight Edition lançado na Índia

Marcelo Nunes

Deixe um comentário