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PEDRO ACOSTA CAMPEÃO DO MUNDO: MOTO2, MALÁSIA

O primeiro título mundial de 2023 foi este domingo entregue a Pedro Acosta em Sepang, a duas jornadas do final do campeonato do mundo de Moto2. No final, os festejos do ‘Tubarão de Mazzarrón’ quase abafaram o triunfo de Fermín Aldeguer no GP da Malásia.

Pedro Acosta é Campeão do Mundo de Moto2. O seu rival, o italiano Tony Arbolino, claudicou, o jovem de 18 anos Aldeguer festejou o triunfo e Acosta terminou em segundo lugar o GP da Malásia , resultado mais que suficiente para levar o seu segundo título mundial para casa.

Filme da corrida

As condições eram ótimas, sol, nuvens e, sim, uma temperatura agradável de graus no ar e 45 no asfalto. Arón Canet, já sabia antes de partir que teria uma penalização para  passar pela área de ‘Long Lap’ devido ao seu incidente no Q2, quando caiu sob bandeiras amarelas.

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Na partida aconteceu um milagre. Manu González e Aldeguer tocaram-se na primeira curva e o madrileno caiu. O piloto da VR46 Yamaha ficou no meio da pista com o restante das motos a passarem por ele. ninguém tocou nele, felizmente!

Isso fez com que Fermín fosse ainda mais longe, com Acosta em segundo e Ramírez em terceiro . Arbolino ficou em sétimo, atrás de Ogura e pouco depois o italiano teve um incidente. Arbolino tentou ultrapassar Canet e colidiu com Arón e Ogura. O italiano controlou tudo, mas teve que travar e caiu muitas posições, ficando na zona fora dos pontos, no 25º lugar. Enquanto isso, as opções de Acosta ficaram ainda mais fáceis. Tulovic, Vietti e Guevara cairam. A ameaça a Aldeguer estava na Direção de Prova, já que foi aberta uma investigação pelo seu incidente com ‘Manugas’ no início, mas não foi sancionado.

Canet cumpriu pênalti e caiu para 14º, no grupo com Alcoba e Arenas. No topo tudo estava estabilizado, com Fermín longe, Acosta, segundo e com distância de Ramírez que também abriu vantagem em relação a Alonso López e Ogura. Sergio García sofreu um acidente na curva 9 quando  lutava para entrar no ‘top 10’. Kota Nozane também beijou o asfalto naquele momento. Canet não conseguiu reagir, pois caiu na curva 2 ao tentar ultrapassar Alcoba.

Todos estes incidentes fizeram com que Arbolino já estivesse em 15º a meio da corrida, mas Pedro Acosta estava sólido no segundo lugar.

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A luta foi então pela quarta posição: Alonso López foi atacado por Ogura e Dixon, o  japonês ultrapassou o espanhol na última curva e não demorou muito para sair da SpeedUp. Isso colocou em risco o pódio de Ramírez, já que Ogura era mais rápido que Marcos, que buscava o primeiro lugar na categoria, pois a sua melhor posição era a sexta.

No grupo da frente Pedro Acosta não se  preocupou em tentar alcançar o seu compatriota Fermin Aldeguer que voava na liderança, contentando-se em ser segundo e ditando o seu ritmo sólido. Nova lição de maturidade sabendo quão importante era o título. A duas voltas do final, Ogura já estava próximo de Ramírez , que tentava cobrir todas as lacunas possíveis. Alonso López cedeu a Dixon e Chantra.

Aldeguer venceu por fuga. Que estado de forma. Triunfo e ‘Grand Chelem’: pole, volta mais rápida e liderança em todas as voltas. Depois dele veio Acosta, campeão merecido. Ramírez trabalhou pelo pódio e conseguiu . Marcos seguro o japonês para terminar em posição de honra. Tripla espanhol brutal no pódio. Pedro com 19 anos comemorou um pódio especial depois de colocou o ‘1’ na sua moto. Todos lhe deram os parabéns, inclusivé o compatriota Aldeguer, 19 anos também, autor de uma fantástica vitória.

MOTOGP, MIGUEL OLIVEIRA (18.º): “NÃO VEJO A MOTO FORTE EM NENHUM DOS PONTOS”

Miguel Oliveira sentiu dificuldades na qualificação e na corrida sprint do Grande Prémio da Malásia, prevendo mais do mesmo na corrida principal. O português, 18.º na prova mais curta, explica as dificuldades que sente na sua moto.

“Falta de ritmo, numa volta perfeita, estamos a meio segundo do ritmo da frente, não deixa grande margem para podermos andar para a frente. Criar situações de ultrapassagem é super difícil, saímos muito lentos das curvas mais lentas, não conseguimos preparar bem e travar super tarde, perdemos nas retas. Metemos o pneu dianteiro em muito stress porque temos de parar muito a mota porque temos de compensar nas travagens, não vejo a mota forte em nenhum dos pontos. Amanhã vai ser uma corrida difícil”, disse, em declarações à Sport TV.

MOTOGP, ENEA BASTIANINI (4.º): “DECIDI NÃO ULTRAPASSAR O PECCO, PARA MIM NÃO MUDA NADA”

Enea Bastianini teve ontem provavelmente o seu melhor dia da época, com um terceiro lugar em qualificação e um quarto posto na corrida sprint. O italiano revelou que optou por não ultrapassar o colega de equipa Francesco Bagnaia, uma vez que este está a lutar pelo campeonato.

“Foi provavelmente o melhor dia da época, depois de uma época difícil. Estou satisfeito, trabalhei muito ontem para ser competitivo hoje, vi muitos dados em casa e aqui, também testei coisas diferentes na moto ontem. Consegui a primeira linha pela primeira vez esta época e o quarto lugar no sprint é bom para nós. Quando olho para os dados, a maior diferença para os outros pilotos é a dos travões traseiros e decidi alterar isso. Foi bom, não é fácil usar, sobretudo no arranque, mas hoje usei de forma correta e é melhor, estou feliz por isso”, disse.

“Um dos principais problemas de hoje era o pneu da frente, era difícil quando estava atrás de outros pilotos, e, quando não tinha ninguém à frente, era fácil ter mais ritmo. Quando estava atrás do Pecco, tive estes movimentos, mas decidi não o ultrapassar porque não estou a lutar pelo campeonato. Era um risco tentar ultrapassá-lo e para mim não muda nada. O Pecco ajudou-me de manhã, fiz algumas voltas atrás dele”, referiu.

MOTO3, MALÁSIA, CORRIDA: VEIJER ESTREIA-SE A VENCER, SASAKI A 13 PONTOS DE MASIA

Collin Veijer (Liqui Moly Husqvarna Intact GP) foi o vencedor do Grande Prémio da Malásia de Moto3. O neerlandês cumpriu a distância em 33:30.072 minutos, batendo Ayumu Sasaki (Liqui Moly Husqvarna Intact GP) por 66 milésimos, com Jaume Masia (Leopard Racing) em terceiro, a 328 milésimos.

Trata-se da primeira vitória de Veijer no Mundial de velocidade, num ano em que o neerlandês já tem tido algumas prestações assinaláveis, mas ainda não tinha conseguido estrear-se a vencer. Veijer quebrou esse enguiço em Sepang, batendo os dois primeiros do campeonato, tendo sido também importante durante a corrida para ajudar Sasaki a conter Masia. Contudo, no final, Veijer não quis saber de hipotéticas ordens de equipa, fazendo aquilo que precisava para vencer.

Sasaki terminou, ainda assim, à frente de Masia, estando a 13 pontos do piloto espanhol quando já só faltam duas corridas para o final da época, no Qatar e em Valência. Os outros dois candidatos ao título, David Alonso e Daniel Holgado, despediram-se hoje dessa possibilidade, depois de o colombiano, que tentava recuperar depois de uma má qualificação, ter caído sozinho, levando à queda de Holgado, que seguia logo atrás, tal como de Diogo Moreira e Riccardo Rossi.

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Ivan Ortolá terminou no quarto lugar, à frente de David Muñoz, em quinto. Adrián Fernández concluiu na sexta posição, com Xavier Artigas em sétimo e Joel Kelso em oitavo. Filippo Farioli e Ryusei Yamanaka fecharam o top-10, à frente de Matteo Bertelle e Deniz Öncü, que estiveram no grupo da frente até ao final, mas viram-se envolvidos num incidente com José Antonio Rueda que os atrasou.

MOTOGP, PAOLO CIABATTI: “MARTÍN NA DUCATI? É UMA REALIDADE QUE DEVEMOS CONSIDERAR”

As performances de Jorge Martín em 2023 têm sido assinaláveis, com os responsáveis da Ducati a não terem como ignorar. O diretor desportivo Paolo Ciabatti falou sobre essa possibilidade, embora tenha recordado que a equipa já confirmou Enea Bastianini para 2024.

“Como toda a gente sabe, confirmámos o Enea para a equipa oficial no final de agosto. É verdade que, com o nível de performance do Martín, é uma realidade que devemos considerar, não tomámos uma decisão, mas vamos ver. Não podemos ignorar este nível de performance”, disse.

MOTOGP, MALÁSIA, WARM UP: QUARTARARO MAIS RÁPIDO ANTES DA CORRIDA

Fabio Quartararo (Yamaha) foi o piloto mais rápido do warm up do Grande Prémio da Malásia de MotoGP. O francês fez a sua melhor volta em 1:59.218 minutos, batendo Brad Binder (KTM) por 25 milésimos, com Enea Bastianini (Ducati) em terceiro, a 104 milésimos.

O francês teve o sprint de ontem completamente estragado pelo arranque, uma vez que partia do oitavo lugar e perdeu muitas posições nos instantes iniciais, terminando apenas no 16.º posto. Nesta curta sessão de dez minutos, El Diablo fez o tempo mais rápido, batendo Binder e Bastianini, que terminaram o sprint de ontem perto dos lugares de pódio.

Álex Márquez, vencedor do sprint de ontem, terminou esta sessão em quarto, a 134 milésimos de Quartararo, com Aleix Espargaró em quinto e o campeão Francesco Bagnaia em sexto. O campeão do mundo, que não teve o ritmo que esperava no sprint de ontem, terminou a 352 milésimos de Quartararo, sendo que Jorge Martín foi 16.º neste warm up. Franco Morbidelli, Jack Miller, Johann Zarco e Pol Espargaró completam o top-10. Destaque ainda para a queda de Marco Bezzecchi nos instantes finais.

Quanto a Miguel Oliveira, o luso foi 15.º nesta sessão, fazendo a sua melhor volta em 2:00.073 minutos, a 855 milésimos de Quartararo (curiosamente, terminou exatamente com o mesmo tempo de Martín). O luso teve ontem um dia bastante complicado, tendo dificuldades em praticamente todos os aspetos da moto, prevendo mais um dia complicado para hoje.

A corrida de MotoGP tem início agendado para as 7 horas.

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