Muitas motocicletas são lembradas até hoje como autênticos ícones de uma determinada época. Seja pelo design, pela motorização, por alguma inovação tecnológica ou pelo desempenho, esses modelos foram cobiçadíssimos e permanecem no topo da lista de desejos de muitos motociclistas. O melhor de tudo, porém, é que ainda é possível ter uma moto dessas na garagem. Muitos modelos ainda são encontrados à venda, em bom estado e com quilometragens admissíveis no mercado de usados!
Selecionamos cinco motos que marcaram época e que ainda podem ser compradas e usadas normalmente, sem qualquer restrição. Confira essa lista e escolha a que mais combina com você, sua garagem e seus passeios. Depois, é só acelerar e desfilar por aí!
Escolha sua moto clássica
Yamaha V-Max 1200: precursora das “power custom”
A Yamaha V-Max foi vendida no Brasil entre 1991 e 2001, e conquistou muitos fãs. O que mais atraía na moto era seu visual quase custom, mas fortemente inspirado nas motos americanas de arrancada. Não por acaso era considerada uma espécie de “drag bike“. No fim das contas, foi a precursora de muitas “power custom” que vieram depois.
Na versão original, o motor com quatro cilindros em V de 1.200 cm³ rendia divertidos 140 cv de potência e 11 kgf.m de torque, o que permitia que superasse os 200 km/h. Um maquinaço!
Honda Gold Wing: a moto que se sofisticou
A Honda Gold Wing nasceu em 1975 como uma naked de grandes proporções – tinha motor boxer com dois cilindros para cada lado e 1.000 cm³. Mas, curiosamente, a moto se sofisticou com o tempo e não tardou a virar uma touring, processo que começou em 1980 com uma versão chamada Interstate e se consolidou em 1985, quando apenas essa configuração completa, com carenagem e baús traseiro e lateral, ficou em linha.
Hoje, é uma cultuada touring que enfrenta em igualdade de condições outras cobiçadas do ramo, de marcas de respeito como Harley-Davidson e BMW.
Kawasaki Ninja ZX-11R: rainha das superbikes
Houve um tempo em que a Kawasaki Ninja ZX-11 era a rainha das superbikes. Numa época em que não havia tanta preocupação com emissões e os motores não eram estrangulados e nem tinham catalisadores por causa disso, o importante era ter aerodinâmica e andar forte – coisa que seu motor de quatro cilindros em linha de 1.052 cm³ proporcionava com sobras: eram saltitantes 135 cv de potência e 11,2 kgf.m de torque.
Hoje é claro que existem superbikes mais modernas e que andam mais, mas experimente chegar em qualquer lugar com uma Ninja ZX-11 que você verá as reações de surpresa e espanto.
Suzuki GSX-1.300 B-King: moto superesportiva
Concordamos que o maior ícone da Suzuki é a GSX-1.30R Hayabusa. Mas muita gente tem essa moto na garagem – logo, não se trata de algo tão diferente. Mais difícil é ter a versão naked dessa superesportiva, a GSX-1300 B-King.
Com seu design exótico e então futurista, que incluía dois escapes à “moda Batman” apontados para o alto lá na rabeta, a B-King também era muito braba – tinha o mesmo motor quatro-em-linha da Hayabusa, com 1.340 cm³, 184 cv de potência e 14,8 kgf.m de torque. Aqui, é adrenalina sem carenagens!
Harley-Davidson Softail FX
A Harley-Davidson tem dezenas de motos icônicas em sua história. Muitas bem antigas ainda rodam por aí, e são negociadas por pequenas fortunas. Então escolhemos uma clássica “menos antiga” e mais acessível, a FXST standard.
Esta moto representa a essência das custom – tem frente longa, comandos avançados, banco em duas alturas, roda dianteira raiada e traseira “fechada”, guidom “chifre de búfalo” e, claro, o inescapável motor V2 com 1.450 cm³ ou 1.600 cm³ de capacidade cúbica, de acordo com o ano. Para completar, é uma moto que pouco desvaloriza e customizá-la é um exercício de imaginação, já que admite centenas de opções.
Fonte: https://www.webmotors.com.br/wm1/motos/que-tal-ter-uma-moto-historica-na-garagem
