O segmento das motos naked, logicamente, não é o de maior volume de vendas. Um dos fatores é que os modelos partem de valores acima dos R$ 25.000, caso de BMW G 310 R, Kawasaki Z 400 e da líder do segmento, a Yamaha MT-03.
Por outro lado, as motos naked são muito divertidas. Em geral elas têm posição de pilotagem mais confortável que seus respectivos modelos esportivos e mesmo tendo a mesma base mecânica, oferecem mais agilidade na tocada e maior facilidade nas manobras no tráfego mais pesado. Isto acontece tanto nas naked de média cilindrada como nas de grande capacidade volumétrica.
A Fenabrave – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores – não separa o segmento naked por cilindrada, ou seja, temos motos que vão dos 300 cm³ até modelos que se aproximam dos 1.000 cm³. Neste levantamento, a entidade considera os licenciamentos de motocicletas, ou seja, as que estão documentadas e aptas para circularem pelas ruas.
Por isso, esses números são diferentes dos divulgados pela Abraciclo, a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares, entidade que divulga os números de produção da indústria, incluindo as motocicletas para exportação e que não necessariamente são emplacadas no período.
E os dados da Fenabrave confirmam que, em novembro e no acumulado até o 11º mês de 2020, a Yamaha MT-03 é a queridinha do segmento das nakeds, contabilizando 827 emplacamentos no mês. Em seguida aparece a Honda CB 500F, com 236 emplacamentos. Na sequência temos CB 650R e MT-09, com 198 e 187 motos lacradas, respectivamente.
No acumulado do segmento das nakeds até novembro as posições estão mantidas, com a Yamaha MT-03 liderando (5.930 motos emplacadas), seguida por Honda CB 500F (2.325 unidades), CB 650R (1.686 unidades) e MT-09 (1.516 emplacamentos).
