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MOTOGP: A AMÉRICA DE VOLTA AO MOTOGP

A Trackhouse Racing MotoGP do ex-piloto da NASCAR Justin Marks, será a primeira equipa dos EUA na classe de MotoGP desde a equipa KR de Kenny Roberts em 2007.

E a América relembra uma longa lista de pilotos de sucesso, como Eddie Lawson, Kenny Roberts, Freddie Spencer, Wayne Rainey, Kevin Schwantz, Kenny Roberts Jr, Freddie Spencer, Randy Mamola, Colin Edwards e o inesquecível Nicky Hayden.

Com a chegada da Trackhouse Racing Team, a América está de volta ao mais alto nível do motociclismo. Devido à estreita cooperação com a equipa de fábrica da Aprilia, é oficialmente considerada uma equipa apoiada pela fábrica. A Trackhouse Racing está determinada a tornar-se uma força motriz no MotoGP no futuro.

Para isso, todas as forças estão agora reunidas – e se tudo correr bem, Miguel Oliveira e Rául Fernández poderão até estar equipados com as mais recentes máquinas de fábrica da Aprilia RS-GP24 em 2024.

A equipa recém-formada será gerenciada pelo Trackhouse Entertainment Group, com sede em Nashville, Tennessee, EUA. No entanto, a equipa ficará baseada em Noale, Itália, na Aprilia Racing. As operações operacionais também são geridas a partir daí, em estreita cooperação com o fabricante de motos Aprilia e o Grupo Piaggio. A apresentação oficial da equipa com os pilotos e patrocinadores acontecerá ainda no ano novo.

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MOTOGP, MIGUEL OLIVEIRA: “NOVO CAPÍTULO, COMEÇAMOS DE NOVO”

Miguel Oliveira, Thailand MotoGP, 26 October 2023 // Gold & Goose / Red Bull Content Pool // SI202310260208 // Usage for editorial use only //

Miguel Oliveira reagiu com natural entusiasmo à entrada da Trackhouse no MotoGP. O português, que vai fazer parte da equipa norte-americana, manifestou o seu agrado numa curta nota nas redes sociais.

“Novo capítulo. Começamos de novo. Vamos a isso”, escreveu.

MOTOGP, ALEIX ESPARGARÓ: “POL FOI SEMPRE O MEU ÍDOLO, MESMO QUE EU SEJA MAIS VELHO”

Aleix Espargaró confessou que também não controlou as lágrimas antes da corrida de Valência, devido à saída do seu irmão Pol da grelha para o próximo ano. O mais velho dos irmãos Espargaró só tem elogios para o piloto que correu este ano na GASGAS, recordando o grande acidente que teve em Portimão.

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“O Pol foi sempre o meu ídolo, mesmo que eu seja mais velho do que ele. Quando chegámos ao campeonato, ele foi rápido imediatamente, ganhando corridas e ganhou o título de Moto2. Estive sempre ao seu lado e ele estava muito emocionado hoje. Na grelha, fui abraçá-lo e não evitei chorar antes da corrida. Não foi fácil. A última volta com ele foi muito boa. Este ano foi muito duro, não conseguem imaginar o quanto o Pol sofreu e a família sofreu muito com ele. A sua lesão em Portimão foi grande e estou feliz por vê-lo feliz e a sorrir. No próximo ano, ele tem um novo papel, mas não quero saber onde ele trabalha, quero vê-lo feliz e acho que ele está feliz”, disse.

MOTOGP, POL ESPARGARÓ: “TENHO DE RECUPERAR PARTE DO POL QUE DEIXEI EM PORTIMÃO”

Pol Espargaró sente que chegou ao fim da sua carreira como piloto permanente de MotoGP, ele que vai agora integrar um novo papel dentro da GASGAS. O espanhol recorda as emoções do último dia de Valência e fala da importância de recuperar aquilo que perdeu com o acidente que teve em Portimão, na primeira prova da temporada.

“Foi um dia muito traiçoeiro, não é a última vez que vou estar na grelha, mas as emoções que estava a sentir naquela grelha eram muitas. Sempre que levantava a cabeça, olhava para as pessoas nas bancadas, o barulho, a tensão, todos os meus colegas de equipa e todas as pessoas com quem corri desde que era pequeno. Foi fantástico. Tenho muita sorte por ter tido a minha vida e a minha história a tentar perseguir os meus sonhos nos últimos dez anos”, disse.

“Um dia para recordar, fiz a minha última corrida como piloto permanente de MotoGP, mas tinha aquelas pessoas à minha volta. Estas são as pessoas com quem eu vivo todos os dias, não só nas corridas, mas em casa. São as pessoas que me fazem feliz, preciso delas até ao fim dos meus dias e foi fantástico estar com elas. Preciso de descansar e recuperar um pouco. Há algum tempo que não me sinto tão competitivo como devia, mas também com a confiança que preciso para estar ao lado deles. Eles são talentosos, jovens e extremamente preparados. Se não tiveres isso tudo, estás longe. É importante desfrutar, mas vou ter de recuperar parte do Pol que deixei em Portimão”, referiu.

MOTOGP, DAN ROSSOMONDO: “TRACKHOUSE VIR PARA O MOTOGP É UMA GRANDE NOTÍCIA”

Dan Rossomondo, chefe comercial da Dorna, também está entusiasmado pela chegada da Trackhouse ao MotoGP, dizendo que tem tudo aquilo que é preciso para terem sucesso. Rossomondo acredita que a influência da nova equipa será positiva.

“A Trackhouse vir para o MotoGP é uma grande notícia. Já tiveram bastante sucesso em corridas e também têm o marketing que é preciso para uma equipa de nível de topo do desporto motorizado. Essa combinação de excelência operacional e conhecimento fora de pista é um padrão que queremos no MotoGP. Sabemos que a influência da Trackhouse vai ser positiva e uma aliada para os nossos objetivos de negócio”, disse.

MOTOGP, ANÁLISE: A DIFERENÇA ENTRE AS DUCATI DE PRIMEIRA E SEGUNDA LINHA

Johann Zarco, MotoGP race, Australian MotoGP 21 September 2023 // Gold & Goose / Red Bull Content Pool // SI202310210209 // Usage for editorial use only //

Não é crível que Marc Márquez vá ter uma Ducati de ‘primeira linha’ no próximo ano, isto é, uma Desmosedici GP24 idêntica às de Francesco Bagnaia e Enea Bastianini. Até agora, esse foi um privilégio concedido unicamente à Pramac Racing, e o resultado ficou à vista: Jorge Martin foi o único a dar luta às motos de fábrica de fábrica de Borgo Panigale.

Como a Ducati teve oito pilotos a tempo inteiro na grelha de MotoGP este ano, e nenhum dos seus principais rivais teve mais de quatro, é um exercício interessante ver como seria o campeonato se as motos de fábrica e as motos mais antigas fossem tratadas como dois fabricantes separados.

No resumo da época, feitas as contas, as GP23 nas mãos da equipa de fábrica e da Pramac saíram no topo com mais frequência, mas mesmo as GP22 com um ano de idade, utilizadas pela VR46 e Gresini, foram melhores do que os melhores produtos que outros fabricantes criaram.

É interessante esta questão, porque se atentarmos aos resultados do campeonato de fabricantes, divindindo as Ducati em dois fabricantes ( as motos do ano e as de 2023), as duas  melhores motos da temporada seriam as duas motos de Borgo Panigale, a GP23 (657 pontos) e GP22 (462 pontos), repectivamente, seguida pela KTM, Aprilia, Yamaha e Honda.

De acordo com o ‘The Race’, este domínio da Ducati foi uma das principais razões para Gigi Dall’Igna andar nos últimos tempos de largo sorriso no rosto, mas também um dos motivos para haver tanto burburinho sobre Marc Márquez adquirir uma Ducati com especificações mais antigas – porque é aceite quase unanimemente que um piloto do seu calibre pode lutar pelo campeonato com uma moto de especicifcação anterior.

Aliás, as Ducatis com um ano ainda eram competitivas nas rondas finais. Alex Márquez foi provavelmente o piloto mais rápido em Sepang. O companheiro de equipa Fabio Di Giannantonio foi o piloto mais rápido no Qatar. E, se a sua qualificação não tivesse corrido mal, Di Giannantonio provavelmente também teria defendido ser o piloto mais rápido em Valência.

Porém, esta dinâmica não é aquela que Dall’Igna espera manter em 2024: “O problema é que não temos muitos testes durante o inverno para configurar todas as novas peças que gostaríamos de apresentar”, disse Dall’Igna. “Então, cometemos um erro no início de 2022, porque tentamos colocar muitos desenvolvimentos na moto. Aprendemos com essa lição e não queremos fazer muitas evoluções na moto, mas para este ano faremos algo mais. Acho que para a próxima temporada a diferença entre as motos de fábrica e as do ano anterior será um pouco maior. Mas veremos.”

MOTOGP, CARLOS EZPELETA: “MUITO FELIZES POR DAR AS BOAS-VINDAS À TRACKHOUSE”

Carlos Ezpeleta, CSO da Dorna, foi um dos presentes na cerimónia de apresentação da Trackhouse ao MotoGP. O espanhol partilhou o seu entusiasmo pela chegada da nova equipa de Miguel Oliveira, dizendo que é um projeto “entusiasmante”.

“Estamos muito felizes por dar as boas-vindas à Trackhouse ao MotoGP. Sabemos que esta nova equipa se adequa perfeitamente ao nosso desporto: já mostraram que sabem como ganhar e chegam com grande personalidade. Na era mais competitiva que o desporto já viu, é mais vital do que nunca ter equipas fortes e independentes na grelha com projetos sólidos. A Trackhouse a trabalhar com a Aprilia, que vai oferecer apoio extenso, também é entusiasmante. A RS-GP é uma moto vencedora e a combinação de moto, fábrica e a abordagem da Trackhouse a esta equipa é algo muito entusiasmante para os fãs de MotoGP em todo o mundo. Mal podemos esperar para ver a Trackhouse a correr connosco”, disse.

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