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Da maldição ao sucesso? A origem do ‘verde Kawasaki’

Foi precisamente nas lendárias 200 Milhas de Daytona que nasceu o Team Green, o time verde da Kawasaki, em 1969. Desde então, a cor passou a colorir e identificar as motos japonesas de Akashi. Mas como tudo isso começou e porque afinal de contas o verde?

A origem do ‘verde Kawasaki’

Durante séculos passados, a cor verde era feita com arsénico – um pigmento verde de altíssima fixação, mas que literalmente queimava as telas dos pintores. Para se ter ideia, o corante era tão mortal que alguns historiadores até pensam que um papel de parede verde pode ter matado Napoleão Bonaparte!

Com isso, a tinta verde ganhou uma história amaldiçoada, tanto que muitos artistas supersticiosos a evitavam. E não demorou muito para que essa situação se estendesse para o mundo das corridas. Mas afinal, porque a Kawasaki então apostou nessa cor?

Em 1969, a marca japonesa procurava fazer sucesso na corrida mais importante do calendário americano, a Daytona 200. Naquele ano, a prova também seria exibida na TV a cores pela primeira vez. Então, a Kawasaki decidiu que iria se destacar. E de fato, a marca fez isso!

A Kawasaki chocou o paddock com as motos de 250cc e 350cc pintadas de verde e branco. Como se sabe, os pilotos são muito supersticiosos. Mas a equipe que tinha Ken Araoka, Art Bauman, o funcionário da KMC Walt Fulton III, Dick Hammer e Cal Rayborn, tiveram que deixar isso de lado e vestir também o verde.

Do marketing ao sucesso 

De acordo com a Kawasaki, o gestor americano de vendas da KMC (Kawasaki Motors Corp) Don Graves e o gestor nacional de marketing, Paul Collins, trabalharam com o designer de Akashi, Chris Kurishima.

Junto do japonês, o famoso pintor de Los Angeles, Rollin “Molly” Sanders, criou a famosa cor verde. Foi essencialmente um golpe de marketing para destacar as motos. E embora as máquinas não tenham vencido Daytona em 1969, a Kawasaki decidiu se inclinar para o tom nada convencional.

Não muito depois de Daytona, a marca estreou a cor na F21M “Greenstreak” de 1969, uma scrambler de 238cc. E o verde foi solidificado como a cor de corrida da Kawasaki, quando estreou na H2R “Green Meanie”, uma moto de três cilindros e dois tempos de 748cc. E Gary Nixon eternizou a combinação ao vencer o AMA Road Racing Championship no modelo, em 1973.

Enquanto isso, Molly Sanders não parou no verde Kawasaki. Foi ele também que criou a icônica pintura preta e amarela das Yamaha de corrida de Kenny Roberts, além do logotipo Buick Grand National, bem como as cores de corrida para a Toyota!

Fonte:https://www.motonline.com.br/noticia/da-maldicao-ao-sucesso-a-origem-do-verde-kawasaki/

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