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MOTOGP: ALDEGUER NO LUGAR DE MARINI NA VR46?

Com a saída de Luca Marini para a Honda, a equipa Mooney VR46 tem de encontrar um substituto e o nome mais quente do momento é o de Fermin Aldeguer, o verdadeiro protagonista deste final de temporada na Moto2 do MOTOGP.

O espanhol nascido em 2005 venceu as duas últimas corridas e também terminou no pódio as anteriores corridas asiáticas. Uma finalização verdadeiramente protagonista que despertou muitos olhares sobre o piloto, mesmo entre as principais equipas do MotoGP.

Porém, a questão é mais complexa do que o esperado: Fermin Aldeguer já tem contrato para 2024 com Luca Boscoscuro, que o quer com ele para lutar pelo título de Moto2 na próxima temporada.

Neste momento a equipa Mooney VR46 não tem mais nada a fazer senão pagar a cláusula do contrato do espanhol com a equipa veneziana, trazendo-o assim para o MotoGP já em 2024. A decisão final está nas mãos de Valentino Rossi.

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MOTOGP, MARC MÁRQUEZ (3.º): “ESTAVA A PUXAR MUITO E QUASE CAÍ ALGUMAS VEZES”

Marc Marquez, Valencia MotoGP, 23 November 2023 // Gold & Goose / Red Bull Content Pool // SI202311235667 // Usage for editorial use only //

Marc Márquez conseguiu o terceiro lugar na sua última corrida sprint com a Honda, algo que o deixou emocionado. O espanhol diz que deu tudo o que tinha, chegando a ficar perto de cair algumas vezes, agradecendo à sua equipa.

“Tentei dar tudo à frente deste fantástico público em Espanha, a minha corrida deste longo período com a Honda. Começando em nono, sabia que era difícil, mas estava a puxar muito e quase caí algumas vezes, mas vocês conhecem-me, vou tentar outra vez amanhã. Vai ser mais difícil, costumo ter mais dificuldades na corrida longa, mas quero agradecer a esta equipa fantástica”, disse.

MOTOGP, VALÊNCIA, SPRINT: MARTÍN VENCE, FICA A 14 PONTOS E LEVA A DECISÃO PARA O ÚLTIMO DIA

Jorge Martín (Pramac) venceu a corrida sprint do Grande Prémio da Comunidade Valenciana de MotoGP. O espanhol cumpriu a distância em 19:38.827 minutos, batendo Brad Binder (KTM) por 190 milésimos, com Marc Márquez (Honda) em terceiro, a 2.122 segundos.

Era Maverick Viñales que partia da pole position, mas foi Pecco Bagnaia a chegar na liderança à primeira curva, mas depois Viñales reconquistou o lugar. Já Jorge Martín saltou logo para terceiro, imediatamente atrás do campeão. Johann Zarco não arrancou tão bem e caiu para a sétima posição. Entretidos um com o outro, os candidatos ao título perderam posição para Marc Márquez e Brad Binder, mas com Martín a passar para a frente de Bagnaia. Martín depois ultrapassou Márquez, subindo ao terceiro lugar. Na frente, Viñales tinha uma vantagem de sete décimas e meia sobre Brad Binder. Atrás de Bagnaia seguiam Fabio Quartararo, Marco Bezzecchi, Fabio Di Giannantonio e Álex Márquez nos restantes lugares pontuáveis.

Quartararo e Bezzecchi iam travando uma boa batalha, com Bezzecchi a ultrapassar o francês, mas a receber resposta imediata do homem da Yamaha, que voltou ao sexto posto. Na frente, Binder ia recuperando terreno a Viñales, com Bagnaia, em quinto, a mais de um segundo de Marc Márquez. A nove voltas do fim, surgiu a primeira queda, com Fabio Quartararo a cair quando tentava ultrapassar Pecco Bagnaia. Mais à frente, Binder ensaiou o primeiro ataque a Viñales, mas este respondeu prontamente, mantendo a liderança. Mas, na volta seguinte, Binder conseguiu mesmo fazer valer o seu ataque, saltando para a frente.

Bagnaia seguia no quinto lugar, ainda a mais de um segundo do quarteto da frente, composto por Binder, Viñales, Martín e Marc Márquez. Mas Viñales ia andando para trás e Martín ultrapassou-o a seis voltas do fim. Pouco depois, Márquez retirava Viñales dos lugares de pódio, ao mesmo tempo que Martín passava para a frente da corrida, ultrapassando Brad Binder. Bagnaia mantinha o quinto lugar, seguido de perto por Fabio Di Giannantonio, com Bezzecchi, Álex Márquez e Zarco a ocuparem os restantes lugares pontuáveis. Martín conseguiu mesmo controlar a distância para Binder até ao final, vencendo a sprint e encurtando para 14 pontos a distância para o último dia de campeonato.

Binder terminou em segundo, com Marc Márquez a dar um pódio numa corrida sprint à Honda no seu último fim de semana com a equipa. Maverick Viñales terminou em quarto, com Pecco Bagnaia em quinto. Di Giannantonio optou por não atacar o campeão do mundo, ficando à frente de Bezzecchi, Álex Márquez e Johann Zarco.

MOTOGP, O QUE DISSERAM OS TRÊS PRIMEIROS DA QUALIFICAÇÃO

Maverick Viñales (Aprilia) conquistou a pole position para o Grande Prémio da Comunidade Valenciana de MotoGP, batendo Francesco Bagnaia (Ducati) e Johann Zarco (Pramac). Aqui ficam as declarações dos três primeiros classificados.

“Falhámos alguma coisa durante a época, mas foi uma boa altura para perceber a afinação e o equilíbrio da moto, especialmente para me dar mais margem para conduzir como gosto e puxar um pouco mais. Não era normal que, com o novo pneu, batesse sempre numa parede e não conseguisse dar o passo que achava que podia dar, mas, depois de Sepang, percebemos bem o equilíbrio da moto e o que precisávamos numa volta e fizemos um bom trabalho no Qatar e aqui”, disse Viñales.

“É fantástico, estou feliz. Ontem tivemos um pouco de azar com as sessões, não tivemos tempo para testar uma nova afinação, que foi a que usei hoje. Esta manhã, assim que comecei a sessão, senti-me melhor, fui melhorando a sensação e conseguir a primeira linha da grelha é fantástico. Estou pronto para esta tarde, o objetivo era estar na primeira linha e foi uma boa qualificação”, referiu Bagnaia.

“Não podemos planear isso, vamos ver na corrida se consigo ser competitivo para o pódio. Estou feliz por estar na primeira linha da grelha, a primeira do ano, pelo menos uma. Não esperava porque, no segundo pneu, a minha primeira volta, quando o pneu está na sua melhor condição, fiz apenas 29.4 e fiquei preocupado, mas estou feliz com esta última volta, não tive bandeiras amarelas e consegui uma boa volta. É uma oportunidade para obter o primeiro pódio numa sprint mais tarde”, declarou Zarco.

MOTOGP, MAVERICK VIÑALES (1.º): “DEPOIS DE SEPANG, PERCEBEMOS O QUE PRECISÁVAMOS NUMA VOLTA”

Maverick Viñales confirmou os indicadores deixados pela volta de ontem, conquistando a primeira pole position da época na última prova da temporada. O espanhol ficou satisfeito por ter finalmente percebido aquilo que é preciso para extrair a melhor volta com pneus novos.

“Falhámos alguma coisa durante a época, mas foi uma boa altura para perceber a afinação e o equilíbrio da moto, especialmente para me dar mais margem para conduzir como gosto e puxar um pouco mais. Não era normal que, com o novo pneu, batesse sempre numa parede e não conseguisse dar o passo que achava que podia dar, mas, depois de Sepang, percebemos bem o equilíbrio da moto e o que precisávamos numa volta e fizemos um bom trabalho no Qatar e aqui”, disse.

MOTOGP, VALÊNCIA, Q2: POLE E NOVO RECORDE DE VIÑALES, MARTIN ATRÁS DE BAGNAIA

Maverick Viñales conquistou a pole do MotoGP em Valência. Pecco Bagnaia resolveu os problemas e largará à frente de Jorge Martín, que não conseguiu pressionar o adversário e largará apenas em sexto.

No Q2, ao sair, o ‘tear off’ de Marc Márquez, o plástico que se retira da tela do capacete, atingiu Jorge Martin. O #93 da Repsol Honda tentou perseguir Martin, que logo se adiantou de propósito para se livrar dele. Bagnaia saiu com um pneu traseiro usado mas depois do ‘aquecimento’ regressou à box da Bucati para o mudar.

Brad Binder definiu um bom 1:29,1 como primeira referência. Martín, a perseguir  Marc Márquez, ficou em segundo lugar por 11 milésimos. Pecco voltou rapidamente à pista, antes do regresso de Martin e pressionou. O italiano ficou com o pneu dianteiro usada com quatro voltas e o traseiro, com uma. Jorge começou… com borracha dura. Estranha opção!

Bagnaia queria sair dos problemas e assumiu o comando da sessão, para na volta seguinte bater o recorde estabelecido alguns minutos antes. Marc Márquez continuava muito próximo de Jorge Martin e os dois quase se tocaram. Na volta seguinte, o oito vezes campeão caiu na curva 2. Pouco depois, Martín perdeu a traseira e não conseguiu mais melhorar, isto enquanto Álex Márquez caia e se erguiam bandeiras amarelas no circuito.

No meio de todos os problemas, Maverick Viñales conseguiu registar o melhor tempo e alcançar um novo recorde com a Aprilia. No final, a pole foi para Viñales, com Bagnaia em segundo, Zarco em terceiro e a KTM, atrás, com Miller e Binder. Jorge Martín foi apenas sexto. Não é o melhor lugar para ir ao assalto de vitórias e do título.

MOTOGP, BRAD BINDER (2.º): “NÃO TIVE O SUFICIENTE PARA LUTAR COM O JORGE”

Brad Binder foi aquele que colocou mais pressão em Jorge Martín durante a corrida sprint em Valência, mas o homem da KTM teve de se contentar com o segundo lugar, que o deixa, ainda assim, satisfeito.

“Tive uma boa corrida, tentei ser agressivo na primeira volta, ultrapassei alguns pilotos. Vi que o Maverick tinha ganho distância e consegui apanhá-lo, perdi algum tempo a tentar ultrapassá-lo. Tive alguns momentos e não tive o suficiente para lutar com o Jorge, mas estou muito feliz por voltar ao pódio”, disse.

MOTOGP, FRANCESCO BAGNAIA (5º.): “NORMALMENTE, NA CORRIDA LONGA SOMOS MAIS FORTES”

Pecco Bagnaia admite ter feito uma escolha errada dos pneus para a corrida sprint, mas acredita que vai melhorar no domingo. O italiano espera controlar a sua vantagem (reduzida para 14 pontos sobre Martin) e ser campeão.

“Cometemos um erro na escolha do pneu traseiro. Não me senti bem e esperava mais porque esta manhã, quando estava mais frio, estava mais rápido, tinha muito mais ritmo. Tanto o Jorge como o Márquez e o Binder escolheram um pneu macio e ficou bem claro que eles eram mais rápidos. Tentei nas primeiras voltas seguir o Maverick e quando começamos a forçar, comecei a diminuir o ritmo; eles diminuíram mais e foram mais constantes. É bom termos terminado em quinto porque, no final, é o mesmo resultado que posso fazer amanhã. E temos ritmo de pódio, então isso é bom.” Disse Bagnaia.

“Certamente a pressão está aí, mas como está sobre mim também está sobre o Jorge. Nenhum de nós pode falhar e será muito importante ter um bom desempenho, mas normalmente, na corrida longa somos mais fortes e isso não muda de semana para semana, então vamos ver o que vai acontecer. Temos 14 pontos, que não são muitos, mas são suficientes para conseguirmos controlar um pouco mais. Acho que se formos bem e as coisas correrem bem, como devem, estaremos na frente. Não será fácil, será bastante difícil porque amanhã o dia estará mais frio. A escolha do pneu dianteiro será crucial. Veremos, mas vamos nos esforçar.” Concluiu.

MOTOGP, FRANCESCO BAGNAIA (5.º): “ESCOLHEMOS MAL O PNEU TRASEIRO”

Francesco Bagnaia não conseguiu fechar já hoje a decisão do título, lamentando uma escolha errada de pneu traseiro. O italiano comentou ainda o facto de outras Ducati não o terem atacado, recusando uma abordagem demasiado conservadora para amanhã, acreditando que é capaz de lutar até pela vitória.

“O Jorge foi mais rápido, escolhemos mal o pneu traseiro, e, a partir daí, foi difícil pensar em algo melhor. Mas ainda tenho algo a melhorar, acho que, com a escolha certa, estaríamos a lutar pela vitória, mas não foi esse o caso. Amanhã vai ser importante decidir bem e puxar, o nosso ritmo é bom para lutar pela vitória. Com a afinação estamos bem. Hoje foi difícil, o pneu traseiro estava a girar muito. Esperava um pouco mais, a sensação era melhor hoje de manhã, mas talvez as condições tenham mudado e os pilotos da frente estavam com pneu macio”, disse.

“Espero ver o mesmo amanhã, mas não sei. Talvez tenha havido conversas, não comigo, talvez com a Ducati, não sei. É melhor perguntar-lhes a eles diretamente. Se tiveres ritmo suficiente para ganhar ou para lutar por uma posição de topo, não há problema em ultrapassar, mas, se não estiveres a lutar por uma boa posição, é melhor não correr riscos. Vou atacar sempre. O top-5 é um resultado que sinto que somos capazes de fazer”, referiu.

MOTOGP, MAVERICK VIÑALES (4º.): “OS PILOTOS COM PNEUS MACIOS ESTAVAM MELHOR QUE NÓS”

Maverick Vinales (Aprilia, Spain) seen during the MotoGP World Championship in Spielberg, Austria on August 19, 2022 // Philip Platzer / Red Bull Content Pool // SI202208190253 // Usage for editorial use only //

Depois da pole position e de uma fase inicial forte, Maverick Viñales caiu para o quarto lugar no sprint de MotoGP em Valência. O piloto da Aprilia viu a razão para isso na escolha dos pneus.

O início do sprint de 13 voltas à tarde também foi muito melhor para o piloto da Aprilia do que nos Grandes Prémios anteriores, graças às mudanças na embraiagem da sua RS-GP23 . “Sim, é verdade, a minha largada foi melhor porque consegui controlar bem a potência. A manobra de ultrapassagem do Bagnaia não me surpreendeu porque a moto deles é significativamente mais baixa, o que significa que podem colocar mais potência no solo”, comentou o espanhol resignado.

Viñales manteve-se na primeira posição durante seis voltas e defendeu-se com confiança dos ataques de Brad Binder, mas a partir do meio da corrida começou a ficar para trás e finalmente teve que se contentar com o quarto lugar.

“A primeira volta foi muito boa. Mas os pilotos com pneus macios estavam melhor posicionados do que nós. Perdia tempo, especialmente nas curvas longas e isso foi estranho, porque normalmente o pneu médio é a melhor escolha em tais situações. No domingo provavelmente usaremos pneus macios, mas ainda não tenho a certeza. A situação é realmente estranha, mas não nos arrependemos de nada, porque foi a melhor escolha para nós”. Concluiu o Top Gun da Aprilia.

MOTOGP, FABIO DI GIANNANTONIO (6º.): “PERDIA NA SAÍDA DE CURVAS E POR ISSO NÃO CONSEGUI PASSAR O PECCO”

Fabio Di Giannantonio fez um excelente arranque (do 11º lugar da grelha para o 8º na primeira curva) e depois fez uma corrida consistente – rodou na casa dos 1’30s durante toda a corrida com duas manobras de ultrapassagem limpas, passando muito tempo colado a Pecco Bagnaia e sem o ultrapassar… o que gerou alguma polémica. Completando um magnífico final de temporada, Diggia terminou em sexto lugar a corrida sprint.

“Se há alguns meses nos tivessem dito que o sexto lugar seria um mau resultado, teríamos festejado, por isso este é claramente um dia positivo. Temos velocidade e um ótimo ritmo. É pena que estejamos a perder tanto na saída das curvas, pois isso impediu-me de ter uma oportunidade com o Pecco. Temos de trabalhar nesta área, mas ainda podemos ter outra grande corrida no domingo.” Concluiu.

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