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MOTOGP, ENEA BASTIANINI: PREFERI NÃO CORRER RISCOS

Depois de uma época em grande parte marcada por lesões, MOTOGP, ENEA BASTIANINI teve hoje como principal rival Pecco Bagnaia. Se houve ou não ordens de equipa, não sabemos, mas sabemos que ficou a um pequeno passo do pódio depois de assinar a melhor volta da corrida sprint.  

MOTOGP, ENEA BASTIANINI (4º.): “SEI QUE O PECCO ESTÁ LUTANDO POR ALGO GRANDE E PREFERI NÃO CORRER RISCOS”

“Hoje sinto que voltei depois de ter ficado com a cabeça debaixo de água porque fiz uma qualificação muito boa e uma boa corrida, por isso estou feliz. Lutei no início, mas depois de algumas voltas encontrei um bom ritmo e consegui avançar. Aí aconteceu uma coisa no sentido de que eu não estava muito confortável na frente, e quando tive o Pecco na frente, preferi não correr riscos desnecessários. Sei que ele e a equipa estão a lutar por algo grande. Para amanhã devemos tentar entender exatamente o que aconteceu, mas acho que é algo que pode ser resolvido.” Concluiu ‘Bestia’.

Enea cruzou a meta em quarto lugar, atrás do companheiro de equipa Bagnaia, depois de um desempenho sólido na corrida. O número 23 da Ducati caiu para sexto após as primeiras voltas, mas lutou muito com as duas KTM de Binder e Miller, colando-se depois a Bagnaia para conseguir um dos seus melhores resultados do ano. Enea também estabeleceu a volta mais rápida da corrida (1m58,996s).

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MOTOGP, JACK MILLER (6º.): “FALTA-NOS UM POUCO DE VELOCIDADE MÁXIMA NAS RETAS”

A meio da corrida sprint na Malásia, Jack Miller teve de deixar passar Brad Binder e Enea Bastianini e caiu de 4º  para o 6º lugar. Ainda assim, o piloto da Red Bull KTM ficou satisfeito com o sábado em Sepang. “A moto esteve bem durante todo o fim de semana. Falhámos um pouco na qualificação, por isso só consegui o 10º lugar na grelha de partida. Simplesmente não consegui fazer uma volta ideal com o primeiro pneu e a tentativa seguinte com o segundo pneu resultou em bandeiras amarelas.” Reconheceu o australiano.

Na sprint, Jack Miller defendeu o quarto lugar durante quatro voltas antes de ser batido pelo  seu companheiro de equipa Brad Binder e, uma volta depois por Enea Bastianini. “Há algumas áreas que precisamos trabalhar para a corrida principal de domingo. Na saída da Curva 2 perdemos tempo na aceleração antes da próxima mudança de direção. Tive um momento muito mau nesse ponto no lado externo do pneu, fiquei um pouco tenso e provavelmente o Enea Bastianini apercebeu-se disso, porque foi exatamente aí onde ele atacou”, disse Miller que viu o italiano escapar-se-lhe na sexta volta.

Miller não compartilha da observação de Binder de que os pilotos da Ducati são incrivelmente fortes nas travagens. “Algumas vezes escolhi os pontos de referência deles durante a travagem em vez dos meus próprios, e não senti que eles fossem extremamente forte. Simplesmente falta-nos um pouco de velocidade máxima nas retas em comparação com a Ducati, e por isso não estamos na posição ideal para atacar nas travagens”, analisou.

Miller vê espaço para melhorias na corrida principal. “Os pneus resistiram bem, será interessante ver se isso se confirma no domingo no dobro da distância. Se acertarmos algumas coisinhas, estaremos ainda melhores amanhã”, concluiu.

MOTOGP, JORGE MARTIN (2º.): “TALVEZ TENHA ERRADO POR JOGAR PELO SEGURO AO INÍCIO”

Jorge Martín ficou satisfeito com o segundo lugar no sprint de MotoGP da Malásia que o coloca a 11 pontos de Bagnaia. O espanhol confessou à DAZN que sentiu a pressão da luta pelo título com o atual líder do mundial.

“Não me senti completamente confortável durante todo o dia, não sei, está a custar-me um pouco a nível de configuração, mas, obviamente, estou feliz por poder diminuir pontos para o Pecco”, disse Martinator em jeito de conclusão sobre a corrida sprint, onde confessou algumas dificuldades iniciais.

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“Na corrida houve um mometo em que a pressão disparou em mim, mas depois consegui atacar de novo, ultrapassar o Pecco… Esperávamos estar mais à frente, estando em quarto lugar no início, mas no final o objetivo foi alcançado e espero dar um pequeno passo amanhã.  Arranquei a par com o Pecco, mas na primeira curva tanto o Álex (Márquez) como o Enea (Bastianini) travaram mais forte e ultrapassaram-me. Talvez eu tenha errado por jogar pelo seguro e travar com calma. Não consegui fazer a curva, o que não tinha acontecido comigo até agora este fim de semana.”

“Percebi  que não conseguia inclinar a moto como queria e comecei a mudar as minhas trajetórias para chegar ao topo e, no final, isso funcionou. Mantive uma distância segura para o Álex, houve um momento que ele ficou mais longe, mas acho que consegui recuperar um pouco no final, mas foi uma corrida muito intensa e o ritmo não teve nada a ver com o que será amanhã.”

MOTOGP, FABIO QUARTARARO (16º.): “FOI A PIOR PRIMEIRA VOLTA QUE JÁ FIZ”

Fabio Quartararo andou entre o melhor e o pior no fim-de-semana. De manhã conseguiu uma boa posição de largada, mas à tarde em Sepang, o piloto de fábrica da Yamaha debateu-se com uma série de problemas nas voltas iniciais do sprint, terminando no 16º lugar, a 11,911s do primeiro.

 “Foram as cinco piores curvas da minha carreira”, admitiu o francês que largou de 8º, mas teve uma primeira volta difícil e viu-se  relegado para o 19º lugar quando cruzou a linha de partida e chegada pela primeira vez. O seu trabalho foi dificultado durante nas nove voltas seguintes e começou a recuperar o terreno perdido, subindo para 16º. Mas o seu progresso parou após a primeira metade da distância da corrida.

“O dispositivo ficou bloqueado, não travei com força suficiente e na curva tive um contacto com o Marini. Só consegui ativar o dispositivo na curva 3. Na curva 5 entrei em contato com o Marc e passei muito largo, provavelmente perdi dez posições. Foi a pior primeira volta que já fiz.”

Sobre o uso do dispositivo holeshot, o francês afirmou: “Se ninguém usar, tudo bem. Mas se todos o usam, então temos mesmo que usá-lo. Estas são provavelmente as poucas coisas que realmente não precisamos de ter na moto. A traseira não é o problema, ela funciona imediatamente na zona de travagem, é mais uma questão do dispositivo frontal. Claro que se é mais rápido, mas não sei se todos nós realmente precisamos do sistema.”  

“A partir daí, a pressão dos pneus da frente aumentou e isso complicou-me as ultrapassagens. Mas foi uma boa experiência para amanhã, agora sabemos exatamente o que não fazer na primeira volta.” Completou o francês, que apesar destes disabores está confiante para domingo.

“Tive um ritmo muito bom esta manhã. Queremos ter essa sensação de volta no domingo de manhã. Certamente poderemos então mostrar uma corrida como a da Tailândia, por exemplo.”

Com os resultados de hoje, Quartararo caiu para o 10º lugar na classificação geral com 145 pontos.

MOTOGP, MALÁSIA, SPRINT: ÁLEX MÁRQUEZ VENCE, MARTÍN GANHA MAIS DOIS PONTOS A BAGNAIA

Álex Márquez (Gresini) foi o vencedor da corrida sprint do Grande Prémio da Malásia de MotoGP. O espanhol cumpriu a distância em 19:58.713 minutos, batendo Jorge Martín (Pramac) por 1.589 segundos, com Francesco Bagnaia (Ducati) em terceiro, a 3.034 segundos.

Francesco Bagnaia partia da pole position, chegando à primeira curva na primeira posição. Jorge Martín, por seu lado, arrancou mal e perdeu para Enea Bastianini e Álex Márquez, baixando ao quarto posto. Já Miguel Oliveira perdeu um lugar no arranque e caiu para o 20.º posto. Atrás de Martín, vinham as duas KTM, com Jack Miller à frente de Brad Binder, com as VR46 de Marco Bezzecchi e Luca Marini a fecharem os lugares pontuáveis. Martín não perdeu tempo a recuperar do mau arranque e ultrapassou rapidamente Enea Bastianini, que em pouco tempo caiu para o sexto posto, perdendo também para os homens da KTM. Oliveira era nesta altura 21.º, atrás de Takaaki Nakagami, apenas na frente de Iker Lecuona e Álvaro Bautista.

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Na frente, era Álex Márquez que colocava pressão em Bagnaia, mas o espanhol alargou demasiado a trajetória e abriu demasiado a porta a Martín, que recuperou a segunda posição, até que Márquez voltou a responder. Na segunda volta, Marc Márquez protagonizava a primeira queda da corrida, na volta 14. Bagnaia continuava a liderar, na frente de Álex Márquez e de Martín, com Binder a procurar tirar o quinto lugar a Bastianini. Na quarta volta, caía a outra Honda de Joan Mir, com essas duas quedas a permitirem que Miguel Oliveira voltasse ao 19.º posto inicial. Mais à frente, Bastianini conseguia ultrapassar Jack Miller e subia ao quarto lugar, com Bagnaia, Márquez e Martín a continuarem próximos em pista, com Bastianini também nada distante.

A meio da corrida, Álex Márquez conseguiu finalmente a manobra que procurava, passando para a frente da corrida. Pouco depois, Bagnaia perdeu o segundo posto para o seu rival na luta pelo título, Jorge Martín. O bom ritmo de Márquez permitia-lhe fugir dos candidatos ao título, com Bagnaia a tentar não descolar muito de Jorge Martín. Bastianini não atacava o seu colega de equipa à entrada para a penúltima volta. Álex Márquez venceu mesmo a corrida sprint, com Martín em segundo e Bagnaia em terceiro. Brad Binder, apesar do esforço, não conseguiu ultrapassar nenhuma das Ducati e acabou em quinto, atrás de Bastianini e à frente de Jack Miller. Marco Bezzecchi, Johann Zarco e Luca Marini fecharam os lugares pontuáveis, com Miguel Oliveira a terminar no 18.º lugar.

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