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MOTOGP LUCA MARINI: ROSSI ZANGADO COM O MARC

MOTOGP LUCA MARINI: “ACREDITO QUE O ROSSI AINDA ESTÁ ZANGADO COM O MARC”

Há muita coisa que nem o tempo apaga. Valentino Rossi perdeu o campeonato de 2015, depois de uma extraordinária série de incidentes com Marc Márquez, que permanecem ainda hoje na memória dos fãs.

Essa rivalidade tóxica entre os dois campeões mundiais foi reaberta no início deste ano pelo documentário Amazon Prime de Márquez, onde o espanhol recorda este incidente. “Estava em casa e não vi isso de perto, porque também havia uma diferença horário”, lembrou o irmão de Rossi, Luca Marini, que na altura tinha apenas 18 anos.

O que se passou em 2015 no GP de Sepang foi que Rossi derrubou Márquez da moto e recebeu uma penalização que o fez largar do final da grelha no desfecho da temporada em Valência, o que retirou ao italiano todas as chances de chegar ao sétimo título no MotoGP – que na realidade nunca chegou a alcançar.

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“Tem-se falado sobre isso, mas não muito”, disse Marini sobre a persistente frustração de Rossi. “O Vale nunca falou muito sobre isso comigo, mas tenho a certeza de que ainda hoje está com raiva desse momento.”

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O legado de Rossi continua na atualidade presente, seja através da sua equipa VR46 (que luta pelo título com Marco Bezzecchi), seja da VR46 Academy, que em 2022 coroou o seu primeiro campeão Pecco Bagnaia. Hoje, Luca Marini suporta críticas de que ‘só está na classe rainha devido à influência do seu irmão‘, mas isso não o preocupa. “Não ligo a isso, eu tenho um bom coração”, disse Luca Marini, que questionado se um piloto satélite da Ducati poderá ganhar o título de MotoGP, respondeu:

“O Jorge Martin mostrou que isso pode ser feito. Não tenho a certeza que ele vá ganhar o campeonato, mas a equipa Pramac tem um estatuto muito oficial, mais do que nós, com uma moto muito boa e engenheiros da Ducati com muita experiência. Começamos cada temporada com pouquíssima diferença técnica, mas a cada teste essa diferença aumenta.” Concluiu o ‘camisola 10’ Luca Marini.

MOTOGP, PIT BEIRER (KTM): “QUEREMOS TER A MV AGUSTA NO MOTOGP EM 2027”

Na presente temporada o Grupo Pierer fez vários esforços para conseguir ter uma terceira equipa no MotoGP. Os austríacos foram impedidos pela Dorna, mas não desistem e querem trazer de volta a MV Agusta à classe rainha em 2027.

A Pierer Mobility AG entrou no Campeonato do Mundo de MotoGP em 2017 e dirige desde 2020 uma equipa cliente Tech3 de Hervé Poncharal, que promoveu a sua segunda marca GASGAS pela primeira vez em 2023 à classe rainha. As motos são basicamente KTM RC16 idênticas às de Brad Binder e Jack Miller que rodam com um quadro de carbono desde o GP do Japão, embora Pol Espargaró e Augusto Fernández rodem com o habitual quadro de alumínio e especificações do ano passado.

Pit Beirer, CEO do Grupo Pierer, não quer confirmar no momento se os austríacos ainda almejam uma terceira equipa de MotoGP – embora a Ducati domine com quatro equipas. “Se agora haverá novas concessões aleatórias para fábricas conhecidas (Honda e Yamaha), como fabricante temos que pensar cuidadosamente se queremos gastar dinheiro numa terceira equipa”, disse Pit Beirer aos nossos colegas da Speedweek.

MV Agusta no MotoGP só em 2027

A Dorna não quer apoiar a estratégia de marketing da Pierer Mobility AG, que preferia trazer a MV Agusta de volta à “classe premium” em 2024. Juntando-se à KTM e GASGAS, o poderoso grupo austríaco passaria assim a contar com três equipas, mas em princípio, terá que esperar até 2027 para que isso aconteça, até porque Stefan Pierer, CEO do Grupo Pierer já disse que descarta um desenvolvimento separado no MotoGP para a GASGAS ou mesmo para a Husqvarna.

“O MotoGP evoluirá para um estatuto próximo da Fórmula 1. Como fabricante, teremos uma plataforma de motor como na F1”, as equipas serão então distinguidas por terem um chassis diferente, mas com unidades motrizes idênticas.”

70 milhões de euros gastos nas três classes

Um compromisso com o MotoGP seria um enorme investimento para a marca de luxo MV Agusta, que atualmente vende apenas 6.000 motos por ano. O Grupo Pierer possui atualmente 25,1% da MV Agusta Motor através da KTM AG mas, na primavera de 2026, assumirá a maior parte desta marca premium. Mas depois há os gastos, que não são poucos do grupo austríaco que gasta atualmente pelo menos 70 milhões de euros nas três classes GP; os patrocinadores e a Dorna contribuem com 30 milhões desse valor. Dados os volumes atuais da MV Agusta, é economicamente justificável entrar no MotoGP? Para poder chamar as motos de MV Agusta, seria necessário realizar o desenvolvimento de seus próprios motores.

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“Em algum momento teremos que começar. A MV Agusta já conquistou vários títulos de campeonatos mundiais, independentemente do facto de já estarem activos no sector do luxo, não descarto a participação no MotoGP com a MV Agusta depois de 2026”, admite Beirer.

Quanto à entrada da Husqvarna no Campeonato do Mundo de MotoGP, essa é uma hipótese descartada no grupo austríaco.

“O nosso objectivo no MotoGP é mais lugares no pódio. Neste momento a terceira equipa de MotoGP não é uma prioridade para nós, não vamos seguir políticas de marca agora, esse não é o meu trabalho. O meu trabalho é levar a KTM ao pódio e garantir que a equipa GASGAS termine logo atrás.” Conclui Pit Beirer, antigo piloto de motocross que terminou no segundo lugar o Campeonato do Mundo de 250cc de 1999, antes de assinar com a KTM em 2002 e sofrer uma grave lesão na coluna.

MOTOGP: CONCESSÕES PARA MAIS PNEUS E MAIS MOTORES

O regulamento que favorece ‘fabricantes em dificuldades’ prevê a possibilidade de utilização na próxima época de maior número de pneus em testes, motores e asas utilizáveis. Contudo, isto ainda não passa de uma proposta e que precisa do acordo de todos os fabricantes.

As famosas concessões, interessam especialmente aos fabricantes que estão no Campeonato do Mundo  em maiores dificuldades, especialmente os japoneses. A Dorna preocupa-se muito com este tema, uma vez que as concessões foram criadas para se atingir uma maior equivalência de forças no MotoGP, resultando num maior espetáculo.

Mais motores para a Honda e Yamaha?

O regulamento atual permite 9 motores por piloto, enquanto a ideia seria aumentar para 12 unidades . Obviamente, não para quem vence e muitas vezes sobe ao pódio, mas para quem tem de lutar mais para se bater com os adversários. Neste momento, como sabem, são a Honda e a Yamaha que sofrem com os ataques da Ducati em primeira instância, a KTM e Aprilia em segunda instância. Os motores serão, como sempre, selados e perfurados, como estipula o regulamento. O desenvolvimento permaneceria congelado, possivelmente até ao final da próxima temporada. Nos fins de semanas dos Grandes Prémios ficam à disposição das equipas os motores aprovados pela Dorna, FIM e MSMA.

Por último e no que respeita à aerodinâmica, nada surge de verdadeiramente novo nesta proposta. Corre o rumor no paddock que quem ocupa as últimas posições pode trazer atualizações ou novidades de Grande Prémio em Grande Prêmio, como aliás já acontece na atualidade.

A dúvida, mais que as outras, é a seguinte: sendo necessária a unanimidade de todos os Construtores, o que acontecerá se assim não for? Esperam-se reuniões calorosas e baseadas em compromisso , o que é difícil de conseguir no MotoGP. Existe na verdade o risco de ninguém sair satisfeito.

MOTOGP, POL ESPARGARÓ: “FOI UM ERRO DE GESTÃO ABSOLUTO POR PARTE DA KTM”

Pol Espargaró criticou a forma como a KTM conduziu o processo que leva a que o espanhol não tenha lugar na grelha de 2024. Com Pedro Acosta a juntar-se a Augusto Fernández na GASGAS no próximo ano, Espargaró diz que é mais um caso em que a KTM gere mal a situação.

“O que é que justo no nosso desporto? Há um piloto que bate o resto, mas não sabes se é por causa do seu talento ou porque tem a melhor moto. Se não tiveres essa moto, muitas vezes não consegues ganhar. Esta situação podia ter sido evitada a 100%. Foi um erro de gestão absoluto por parte da KTM. Sinto-me mal, porque não gosto de criticar a fábrica para a qual trabalho, aquela que me paga e que toma conta de mim”, disse.

“Neste aspeto, já falámos sobre isso muitas vezes, ainda cometem muitos erros em termos de gestão de contratos e pilotos. Este foi um deles. Não podes ter um piloto com opções de subir para o MotoGP – era óbvio que o Pedro ia ter o seu caminho – e ter outros pilotos sob contrato. Ou ter um piloto com um contrato de 1+1 ano e renovar. Vais apanhar-te nesta situação. Não estou a dizer que é justo ou injusto eu ou o Augusto sairmos ou o Pedro ficar no Moto2, mas a gestão foi muito má”, referiu.

MOTOGP, JOAN MIR E O FUTURO COLEGA: “QUANDO ME PERGUNTAM, NÃO SEI O QUE DIZER”

Joan Mir não sabe bem o que dizer quando lhe questionam sobre as qualidades que prefere que o seu novo colega de equipa tenha. O espanhol, que vai ficar sem Marc Márquez na Honda, fala ainda assim da experiência como um fator importante.

“Em termos de ajuda, a experiência ajuda sempre. Acho que agora, neste projeto, a experiência vai sempre ajudar. Mas quando me fazem essa pergunta, não sei o que dizer. Não quero saber do outro piloto”, disse.

MOTOGP, ALEIX ESPARGARÓ: “NÃO CONSEGUIA RESPIRAR, FOI A CORRIDA MAIS DURA DA MINHA VIDA”

Aleix Espargaró teve imensas dificuldades para terminar o Grande Prémio da Tailândia (no qual foi quinto classificado na linha de meta, mas oitavo na tabela devido a uma penalização por pressão irregular dos pneus). O piloto da Aprilia falou dos problemas de temperatura da moto e revelou que Maverick Viñales e Raúl Fernández tiveram o mesmo problema.

“Não conseguia respirar, foi a corrida mais dura da minha vida. Nas últimas três voltas, estava em pânico, tentava respirar e não conseguia. Estava muito preocupado. Quando entrei nas boxes, pensei que ia morrer, não conseguia respirar. Foi uma corrida muito dura para me focar. Mas a corrida de hoje é um bom exemplo do meu campeonato. Estamos na quinta posição em termos de pilotos, os quatro pilotos que terminaram à minha frente têm sido mais rápidos este ano e têm motos melhores do que a minha. Para mim, a corrida de hoje é um puro exemplo do meu campeonato”, disse.

“Foi por causa do calor da moto, do chassis, do motor, tudo, vem do meio – do tanque de combustível – e vai até aos pulmões. Não conseguíamos respirar. O Maverick parou a corrida por causa disto, não conseguia respirar. Foi para as boxes e o Raúl disse-me a meio da corrida que não conseguia respirar. Decidiu abrandar o ritmo e perder dez segundos na parte final da corrida”, referiu.

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