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MOTOGP: O MARC MÁRQUEZ vai aniquilar a concorrência

Marc Márquez estreou-se na Desmosedici logo após o final do Campeonato do Mundo, e o primeiro contacto foi convincente: Márquez foi imediatamente rápido e constante nos testes de Valência, apesar da sua condição física ainda precária, confirmando as suas capacidades como campeão que lhe permitiu dominar a categoria rainha até 2020, ano da sua terrível lesão em Jerez.

MOTOGP, BEN SPIES: “O MARC MÁRQUEZ VAI ANIQUILAR A CONCORRÊNCIA”

Face a esses resultados, vários observadores ficaram apreensivos sobre como será o andamento da temporada de 2024. Entre eles está Ben Spies, ex-piloto de MotoGP e SBK que lançou uma previsão através das redes sociais.

“Por alguma razão, penso que a diferença de pontos entre o primeiro e o segundo classificado no próximo ano será a maior que já vimos. Eles acabaram de dar ao Marc uma Ducati e mais de 40 corridas disponíveis. ..” Spies prevê, portanto, uma temporada de verdadeiro dominador para Márquez , na qual o piloto de Cervera deixará apenas migalhas aos seus adversários.

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MOTOGP, 2023: O FIM DE UMA ERA PARA MARC MÁRQUEZ E A HONDA

Seis títulos mundiais, 59 vitórias e 2.626 pontos – o tempo de Marc Márquez como piloto do HRC chegou ao fim. Por isso, fortes emoções assolaram a boxe da Repsol Honda no fim de semana do GP de Valência. Para a história ficaram 11 temporadas repletas de sucessos e alegrias, mas também de desilusões, depois do seu acidente em Jerez.

Durante a sua passagem pela HRC com a Repsol Honda, Marc Márquez conquistou seis Campeonatos do Mundo de MotoGP, cinco Triple Crowns, 59 vitórias na categoria rainha, 101 pódios, 64 poles, 59 voltas mais rápidas e 2.626 pontos.

Isto significa que o piloto de Cervera termina esta etapa da sua jornada com o HRC como o piloto de maior sucesso da Honda em termos de vitórias na categoria rainha, vitórias em todas as classes, bem como estabelecendo o segundo lugar em número de pole positions – tanto na classe rainha como em todas as classes de Grandes Prémios. Marc deixa uma lista de conquistas e recordes que não serão facilmente superados.

A relação entre o #93 e a Repsol Honda alcançou sucesso quase imediatamente em 2013, quando Márquez se tornou no GP das Américas no mais jovem vencedor de sempre na categoria rainha, aos 20 anos e 60 dias de idade. Aconteceu logo no seu segundo Grande Prémio, durante a primeira visita do MotoGP a Austin. Esse anos ano iria terminar com um primeiro Título Mundial, com o estreante espanhol a falhar o pódio apenas por duas vezes em 18 corridas.  Márquez chegou a Phillip Island em posição de selar a coroa, mas uma confusão com a sua equipa nas boxes significou que foi desclassificado da corrida por ter ficado muito tempo fora com um jogo de pneus, e a sua coroação foi adiada enquanto Jorge Lorenzo rodava para a vitória. Ainda assim, um terceiro lugar foi suficiente para Marc Márquez garantir o título em Valência.

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13 vitórias, incluindo dez consecutivas no início da temporada, consolidariam Títulos Mundiais consecutivos e uma enxurrada de novos recordes. Uma temporada de aprendizagem se seguiria em 2015, quando Márquez enfrentou um ano desafiador com uma série de desistências.

Mas todas essas lições seriam postas em prática em 2016, quando o #93 regressou às vitórias e conquistou o terceiro título na categoria rainha. Somando os título de 125cc e 250cc, nesse ano, Marc já somava cinco títulos mundiais. Os anos de 2017 e 2018 seguiram um padrão semelhante, já que os títulos quatro e cinco vieram logo a seguir.

O desempenho de Márquez em 2019 estabeleceria um novo marco, não apenas para a Repsol Honda, mas para o MotoGP como um todo, já que o #93 terminaria entre os dois primeiros em todas as corridas que completou. Com 420 pontos, o agora oito vezes Campeão do Mundo estabeleceu um novo recorde de pontos numa temporada que só seria superada com a introdução este ano das corridas Sprint.

Os anos seguintes destacariam o espírito de resiliência de Marc Márquez, que sofreu lesões, contratempos e dificuldades após a sua queda fatídica em 2020 no GP de Espanha de Jerez. 581 dias após esta queda, Márquez regressaria às vitórias no seu amado circuito de Sachsenring – provando, sem dúvida, que o espírito e a velocidade de um campeão nunca desaparecem. Vitórias em Austin e Misano terminariam a temporada de 2021 em alta, antes que as lesões atacassem novamente.

Alguns momentos finais brilhantes, como o 100º pódio da categoria rainha na Austrália e um regresso “romântico” ao pódio na casa da Honda, no Japão, se destacariam em 2022 e 2023. Do primeiro ao último dia, a história da Repsol Honda Team e Marc Márquez têm sido um dos mais bem-sucedidos e únicos do motociclismo. É uma história circular. Após a última corrida de Márquez em Valência – palco do seu primeiro teste com a Honda RC213V e onde selou o seu primeiro Campeonato do Mundo em 2013, esperava-o na box da Repsol Honda.

Agora, a Repsol Honda e a HRC aceitam com entusiasmo o desafio de lutar com Marc Márquez em 2024. Facto curioso, as voltas que a história dá.

Os oito títulos mundiais de Marc Márquez

125cc – 2010 (Derbi – Red Bull Ajo)

Moto2 – 2012 (Suter – Team Catalunha Caixa Repsol)

MotoGP – 2013 (Repsol Honda)

MotoGP – 2014 (Repsol Honda)

MotoGP – 2016 (Repsol Honda)

MotoGP – 2017 (Repsol Honda)

MotoGP – 2018 (Repsol Honda)

MotoGP – 2019 (Repsol Honda)

MOTOGP: A DESPEDIDA EMOCIONADA DE MARC MÁRQUEZ EM MOTEGI

As palavras de Marc Márquez no ‘Honda Racing Thanks Day’ foram de uma despedida emocionada, uma espécie de ‘até breve’, antevendo um possível regresso no futuro à casa que o viu e fez crescer como piloto de MotoGP.

“Este é um ano super especial para mim, porque a minha jornada com a Honda vai-separar-se, veremos no futuro se voltamos a encontrar-nos. Durante estes 11 anos conseguimos seis títulos mundiais juntos, fizemos coisas espantosas, crescemos juntos, e para mim foi um enorme prazer fazer parte desta família, uma grande família.” Destacou o oito vezes campeão mundial.

“A Repsol Honda será sempre a equipa da minha carreira. Sei que as pessoas vão sempre lembrar-se de mim com esta equipa, mas o meu objetivo é tentar vencer de novo e para isso encontrar a melhor maneira do fazer. Não sei se este será o meu último Honda Thanks Racing Day, espero que não, espero que nos voltemos a reencontrar aqui no futuro. Fizemos este longo caminho junto, agradeço a todo o staff japonês e epecialmente a toda a equipa que me ajudaram nos meus objetivos. Obrigado a todos, a Honda estará sempre no meu coração.” Disse Marc Márquez, antes de receber do Presidente do HRC, Koji Watanabe, um ramo de flores pelos seus préstimos.  

Seguiu-se uma despedida de autocarro numa ronda ao circuito de Motegi, aplaudido por inúmeros dos seus fãs japoneses.

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