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Nova Suzuki Katana 1000

Nova Suzuki Katana 1000 chega às lojas da Europa

Reencarnação de modelo dos anos 80 tem a mesma mecânica de outras “mil” da marca – e seria uma ótima opção no Brasil

Alguém aí lembra da Suzuki Katana que foi vendida no mercado brasileiro entre 1996 e 2002? Era uma street pequena, simpática e até com um satisfatório desempenho urbano proporcionado pelos bons 14 cv gerados pelo motor monocilíndrico de 125 cm³. Apesar dos oito anos de vida por aqui, infelizmente pouca gente lembra. Mas uma Katana que existe lá fora poderá refrescar a memória desses motociclistas – pelo menos em relação ao nome, já que uma nada a tem a ver com outra.

É a Katana 1000, que teve uma primeira encarnação entre os anos de 1981 e 2006, e ganhou uma segunda vida em 2019. Uma versão modernizada foi apresentada no Salão de Milão do ano passado, e agora começa a chegar às lojas da Europa.

A parte eletrônica e os recursos a bordo foram ampliados. A moto ganhou acelerador eletrônico revisado, controle de tração com cinco ajustes e desligamento, embreagem assistida e deslizante (que exige pouca força no acionamento e evita travamento da roda traseira nas reduções severas), três modos de pilotagem e, ainda, quickshifter bidirecional (que permite as trocas de marchas sem uso da embreagem).

Crédito: Reprodução

Com 2,12 m de comprimento, 83 cm de largura, 1,11 m de altura e 1,46 m de entre-eixos, é uma moto compacta para sua faixa de cilindrada, porém bastante sofisticada. Além do bom recheio eletrônico, tem suspensões com garfos invertidos na frente e monochoque com link atrás. Os pneus são 120/70 R17 na frente e 190/50 R17 atrás.

Crédito: Reprodução

O motor também é vitaminado e foi aprimorado: agora atende às leis de emissões Euro 5. Com 999 cm³, refrigeração líquida e comando de válvulas duplo, ganhou 3 cv e foi para 152 cv de potência a 11.000 rpm. Já o torque caiu discretamente, de 11 kgf.m para 10.8 kgf.m a 9.250 rpm. A transmissão tem seis marchas e a secundária é por corrente. Não há dados de desempenho, mas se a primeira Suzuki Katana, de 1981, chegava aos 237 km/h, a atual encosta fácil nos 250 km/h.

Vale destacar que esse motor é o mesmo da naked GSX-S .000 que já é vendida no Brasil e, também, da GSX-S 1000 GT, a versão sport-touring cuja vinda está prometida para ainda este ano.

Crédito: Reprodução

Visualmente, porém, a Katana fica bem no meio do caminho entre essas duas, com uma certa mistura de estilos nakedsport e sport-touring – vide a pequena carenagem, o banco bem confortável e o pneuzão traseiro. O design algo exótico pode atrair ou afugentar compradores, mas jamais passa em branco.

Na frente, o farol quase quadrado e com uma “divisória” horizontal bem no meio é o mesmo da mais recente versão da big trail DL 1.050 V-Strom. Só que vem abrigado em uma carenagem parcial típica de motos dos anos 80. Nela estão embutidos dois faróis auxiliares, enquanto os piscas são pequeninos e instalados em suportes nas laterais do radiador.

Crédito: Reprodução

Ali em cima, o painel de instrumentos é uma bonita tela de LCD colorida protegida por um pequeno para-brisa. Tem, não apenas as informações necessárias, mas também o bonito logotipo da linha Katana, que inclui uma espada samurai estilizada. O mesmo desenho aparece na área externa do painel e na tampa do suporte do guidom.

De perfil, a parte dianteira remete a uma sport-touring, mas a traseira curta é coisa de naked. E ainda e tem suporte de placa destacado, apoiado em monobraço lateral – coisa de funbikes! Para completar, os garfos dianteiros invertidos são pintados na cor dourada, bem coisa de naked, e os freios a disco são da Brembo italiana, como em toda esportiva que se preze. Que salada, hein?

Crédito: Reprodução

A Katana 1000 2022 será vendida na Europa nas cores azul escuro e cinza por iniciais 14.190 euros, o equivalente a uns R$ 85.000 em conversão direta. Embora a moto tenha sido registrada no Brasil em 2019, não há previsão de venda por aqui. Uma pena, pois o fato de compartilhar muitos componentes com as outras “mil” facilitaria tanto uma eventual montagem em Manaus quanto o pós-venda – e teríamos chance de ver uma moto diferente nas ruas.

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