MOTOGP: Jorge Martín conseguiu uma boa vitória na corrida sprint do Grande Prémio do Qatar, ficando a apenas sete pontos de Pecco Bagnaia no campeonato.
MOTOGP, JORGE MARTÍN (1.º): “UM ALÍVIO GANHAR HOJE DEPOIS DO DIA DE ONTEM”
O espanhol ficou feliz pelo desfecho depois de um dia mais complicado ontem.
“Estou muito satisfeito, é um alívio ganhar hoje depois do dia difícil de ontem, hoje de manhã também sentia algo errado, mas depois encontrámos algo. Encontrámos a escolha certa de pneus, normalmente cometemos erros aí. A equipa fez um grande trabalho, usámos a nossa experiência para perceber as temperaturas e como ser rápido. Estava confiante que podia ganhar, mas depois saí largo na curva 4 e tive dificuldades para me manter calmo. Mas vi que era mais rápido, meti o ritmo na pista e consegui ganhar”, disse.
“A moto ontem não estava a funcionar bem, mas, quando a pista está tão suja, não podes cometer erros. Nestas pistas, em que só tens uma linha, estava a perder voltas e estava frustrado, sabia que algo estava errado. Hoje correu tudo bem e pudemos ver o meu potencial e o da equipa. Mal posso esperar para ver a corrida. Tinha algumas dúvidas para o arranque, não tinha feito bons arranques nos treinos, se fizesse o mesmo na corrida, estava em 20.º na primeira volta. Mas consegui um bom arranque, fiquei satisfeito com isso. Cometi um pequeno erro, o Pecco e o Marc ultrapassaram-me e tentei ficar focado e puxar até ao fim”, referiu.
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MOTOGP, O QUE DISSERAM OS TRÊS PRIMEIROS DO SPRINT
Jorge Martín (Pramac) venceu a corrida sprint do Grande Prémio do Qatar de MotoGP, batendo Fabio Di Giannantonio (Gresini) e Luca Marini (VR46). Aqui ficam as declarações dos três primeiros classificados.
“Já pensava que ia ser forte e que tinha potencial para ganhar, mas nunca se sabe numa corrida. Estava com dificuldade nos arranques durante o fim de semana, mas correu bem. Depois saí largo e estava atrás do Marc e do Pecco, tive de os ultrapassar e não foi fácil. Mas, mesmo a gerir o pneu traseiro, consegui apanhar todos os pilotos e tive um ritmo forte. O Diggia estava a chegar no final, mas tinha dois décimos de sobra para puxa. Ganhar hoje é muito importante, recuperamos pontos e amanhã é o grande dia, espero que possamos recuperar mais”, disse Martín.
“Estava a tentar, mas o Jorge fez um grande trabalho no segundo e terceiro setor. Estava a tentar poupar o pneu da frente, que já estava acima da temperatura, mas estava a puxar para o tentar apanhar. Conseguimos o pódio no sprint, vamos tentar também amanhã”, referiu Di Giannantonio.
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“Já tinha dito depois da qualificação que me faltavam algumas décimas de ritmo de corrida, foi isso que aconteceu durante a corrida. Tentei puxar no início para ganhar distância e lutar com os outros pilotos, mas eles eram mais rápidos do que eu. O pódio é um resultado fantástico, temos de encontrar algo para a corrida de amanhã, tive demasiadas dificuldades com a aderência do pneu traseiro. Não esperava, porque o pneu duro traseiro foi melhorando sempre nos treinos, mas hoje, a partir da volta 4, foi um desastre, temos de perceber porquê. Sempre que há pouca aderência, o Jorge conduz muito bem, tem uma boa afinação para estas condições e parabéns para ele, porque está a fazer um fim de semana fantástico”, declarou Marini.
MOTOGP, QATAR, SPRINT: DECISÃO ADIADA PARA VALÊNCIA
Jorge Martín venceu hoje o Sprint no Grande Prémio do Qatar e o título só será decidido em Valência. No final da corrida de 11 voltas, Gigi Dall’Igna foi à box da Pramac dar os parabéns à equipa e a Paolo Campinoti. Um belo gesto do diretor da equipa de fábrica da Ducati.
Com o triunfo de Jorge Martin e o quinto lugar de Pecco Bagnaia na corrida sprint desta noite no Qatar, somente 7 pontos ficam a separar os dois pretendentes ao título, ficando assim adiada a decisão final para o Grande Prémio de Valência.
O espanhol deixa a diferença em apenas sete pontos depois de uma recuperação espetacular. O título agora só pode ser decidido em Valência. Martín enfrentou a última volta com Fabio Di Giannantono muito próximo, tendo o sangue frio necessário para uma volta perfeita, não dando qualquer opção ao seu antigo colega de equipa na Moto3. A vitória foi sua na frente de Diggia e Marini, com Álex em quarto e Bagnaia em quinto, a segurar Viñales. Feitas as contas, cinco Ducati nos primeiros lugares, na frente Maverick Viñales (Aprilia) e Brad Binder (KTM).
Martinator impede assim Pecco de ser matematicamente campeão no Qatar. A luta vai para Valência, aconteça o que acontecer amanhã, pois agora há apenas sete pontos entre os dois. Impressionante e emocionante final de temporada!
MOTOGP, MÁ QUALIFICAÇÃO, EXCELENTE ARRANQUE E QUEDA MARCAM DIA DE MIGUEL OLIVEIRA
Miguel Oliveira teve hoje mais um dia frustrante no Qatar, com mais uma qualificação má conseguida que até poderia ter sido amenizada com um excelente arranque na corrida. Contudo, o luso caiu na primeira volta, num incidente que envolveu outros dois pilotos, e abandonou.
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Oliveira começou por participar na segunda sessão de treinos livres, onde foi manifestando os mesmos sinais positivos que tinha apresentado durante grande parte do dia de ontem. O português terminou a sessão com a sexta melhor marca, em 1:53.899 minutos, terminando a 368 milésimos do mais rápido, Fabio Quartararo. O piloto da RNF fez um total de 12 voltas, sendo o mais rápido na quinta dessas voltas, sendo também a melhor Aprilia, lembrando que ontem terminou bastante longe das outras três.
Contudo, chegado à qualificação, as dificuldades de ontem voltaram a sentir-se. Perante oposição feroz, e com as Ducati a terem aumentado a performance desde o dia anterior, Oliveira nunca conseguiu figurar entre os dois primeiros deste segmento de qualificação, terminando na sétima posição, a 717 milésimos de Johann Zarco. O luso conseguiu melhorar em mais de meio segundo na sua segunda saída para a pista, mas não ficou perto dos mais rápidos, saindo do 17.º lugar para as duas corridas do fim de semana, a começar já pela sprint.
Na corrida sprint, o português até teve um excelente arranque, ganhando várias posições, mas a sua prova não foi além da primeira volta, caindo num incidente que também envolveu Enea Bastianini (que levou a sua corrida até ao fim, mas terminou bastante atrasado) e Aleix Espargaró (que levou a sua moto até à box para abandonar). As repetições só chegaram já depois do final da corrida, mas mostram que foi mesmo Oliveira a cair e a derrubar Espargaró, algo que também apanhou Bastianini. O luso foi ao centro médico depois do incidente para ser examinado.
MOTOGP, JORGE MARTÍN (1.º): “SABIA QUE TINHA POTENCIAL, MAS NUNCA SE SABE NUMA CORRIDA”
Jorge Martín voltou a mostrar toda a sua categoria numa corrida sprint de MotoGP, vencendo e ficando a apenas sete pontos de Francesco Bagnaia no campeonato. O espanhol espera poder fazer o mesmo no dia de amanhã.
“Já pensava que ia ser forte e que tinha potencial para ganhar, mas nunca se sabe numa corrida. Estava com dificuldade nos arranques durante o fim de semana, mas correu bem. Depois saí largo e estava atrás do Marc e do Pecco, tive de os ultrapassar e não foi fácil. Mas, mesmo a gerir o pneu traseiro, consegui apanhar todos os pilotos e tive um ritmo forte. O Diggia estava a chegar no final, mas tinha dois décimos de sobra para puxa. Ganhar hoje é muito importante, recuperamos pontos e amanhã é o grande dia, espero que possamos recuperar mais”, disse.
MOTOGP, FABIO DI GIANNANTONIO (2.º): “ESTAVA A TENTAR, MAS O JORGE FEZ UM GRANDE TRABALHO”
Fabio Di Giannantonio partiu da segunda posição para a corrida sprint no Qatar e foi precisamente aí que terminou, não muito longe do vencedor Jorge Martín, tendo ainda dado alguma luta ao segundo classificado do campeonato.
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“Estava a tentar, mas o Jorge fez um grande trabalho no segundo e terceiro setor. Estava a tentar poupar o pneu da frente, que já estava acima da temperatura, mas estava a puxar para o tentar apanhar. Conseguimos o pódio no sprint, vamos tentar também amanhã”, disse.
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