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Transmissão da motocicleta: como funciona e como cuidar da forma correta?

As motocicletas possuem diversos sistemas e componentes que estão constantemente trabalhando para manter a boa performance do motor, seja na cidade ou em longas estradas. E um destes sistemas é o de transmissão, que tem a funcionalidade de levar a potência do motor para a roda traseira com maior eficiência por meio da corrente. 

Porém, cada montadora conta com tecnologias e características diferentes na hora de criar suas motocicletas. Assim, há mais de um tipo de sistema de transmissão. Nesta matéria, mostraremos quais tipos de transmissão de moto existem e como eles funcionam, além das manutenções necessárias de tempos em tempos. Confira:

Os tipos de transmissão

Na hora de comprar uma motocicleta, as opções disponíveis no mercado podem contar com três tipos diferentes de transmissão – e todas elas realizam a mesma função. São elas:

Corrente

As transmissões de corrente são as mais comuns por dois fatores: o primeiro é o baixo custo de produção para as montadoras e o segundo é que este sistema esquenta menos, principalmente em motos mais potentes.

Além da corrente, ela conta com outras peças em seu funcionamento, como a coroa e o pinhão. Porém, as correntes costumam acumular mais sujeira e, consequentemente, rodar fazendo mais barulho, precisando de manutenções periódicas em curto tempo.

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Correia dentada

Já este tipo de transmissão costuma fazer parte de motocicletas maiores (a partir de 250cc) e principalmente nas motos custom.

Ao invés de conter a coroa e o pinhão, as correias trabalham com a ajuda de duas polias e são feitas de borracha, tendo maior durabilidade que as correntes.

Cardã

Por fim, o sistema de transmissão de cardã funciona por meio de um eixo, assim como nos carros de tração traseira. Este leva a potência até a roda de maneira silenciosa em motos de altas cilindradas. Como é um sistema totalmente fechado, não acumula sujeiras e precisa de menos manutenções e limpezas. 

Como elas funcionam?

Em todos os tipos de transmissão, há alguns componentes específicos em comum que fazem parte de seu funcionamento. São eles: a embreagem acoplada ao motor, caixa de transmissão (câmbio), eixo de transmissão, diferencial e os semieixos.

Na embreagem, alguns componentes menores fazem parte dessa função principal de potência. Entre eles estão:

  • A campana, que fixa os discos e proporciona maior força no motor;
  • O platô, que intermedia o câmbio e o motor;
  • Os discos, ligados ao câmbio por meio dos eixos e separados por um separador de discos;
  • O cubo, que fornece força em conjunto com as molas.

As motocicletas possuem transmissões desenvolvidas para 4 ou 6 marchas, que são engatadas por meio de alavancas que movem os garfos que ficam dentro da transmissão.

As marchas são passadas pela embreagem, que conecta e desconecta o câmbio e o motor da moto, trocando as marchas.

A manutenção preventiva

As motocicletas, assim como os carros, precisam de manutenções periódicas para manter a sua vida útil e potência em diversos componentes e, com a transmissão, isso não é diferente.

Para cuidar da transmissão de uma motocicleta, alguns cuidados simples são necessários como a limpeza das correntes e correias e, principalmente, a troca de óleo.

Nas motos que utilizam a corrente, por exemplo, a manutenção regular é entre 25.000 e 35.000 km rodados. Já nos modelos com correias, esta durabilidade aumenta, chegando a rodar até 100.000 km antes de realizar uma troca.

Por fim, nas motos com cardan, ainda é necessária a troca, mesmo com sua alta durabilidade. O piloto sentirá a necessidade quando a peça estiver fazendo alguns ruídos incomuns.

Fonte:https://motomundosa.com.br/transmissao-da-motocicleta-como-funciona-e-como-cuidar-da-forma-correta/

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